Burnout dá sinais precoces; saiba quais são

A exaustão profissional não surge de um dia para o outro, pode ocorrer por alguns indicativos que muitas vezes não são percebidos, antes de atingir um nível crítico, o burnout dá sinais que podem ser confundidos com cansaço comum ou estresse passageiro. Identificar esses indícios precocemente é essencial para evitar impactos graves na saúde mental […]

Abr 22, 2025 - 16:29
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Burnout dá sinais precoces; saiba quais são

Cerca de 30% dos profissionais brasileiros sofrem algum sintoma da síndrome, segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt) – iStock/Kobus Louw

A exaustão profissional não surge de um dia para o outro, pode ocorrer por alguns indicativos que muitas vezes não são percebidos, antes de atingir um nível crítico, o burnout dá sinais que podem ser confundidos com cansaço comum ou estresse passageiro.

Identificar esses indícios precocemente é essencial para evitar impactos graves na saúde mental e no desempenho profissional.

De acordo com a psicóloga Denise Milk, especialista em saúde mental no ambiente corporativo, a síndrome de burnout se manifesta gradualmente, com sintomas que muitas vezes são ignorados. “As pessoas costumam associar o burnout a uma crise intensa de ansiedade ou a um colapso emocional. No entanto, ele começa com sinais sutis, como dificuldade de concentração, irritabilidade e sensação de esgotamento constante”, explica.

A psicóloga destaca que a atenção a pequenas mudanças no comportamento pode ser determinante para evitar um quadro mais grave. “O primeiro sintoma que geralmente aparece é a fadiga persistente. A pessoa se sente cansada mesmo após um período de descanso. Esse desgaste físico e mental pode afetar diretamente a produtividade e a motivação”, pontua Denise.

Outros sinais incluem mudanças bruscas de humor, sensação de incapacidade, insônia e sintomas físicos frequentes, como dores musculares e enxaquecas. “O corpo e a mente dão sinais o tempo todo, mas muitas vezes escolhemos ignorá-los. O problema é que, sem a devida atenção, o quadro evolui e pode levar a afastamentos prolongados e até a transtornos psicológicos mais severos, como depressão e crises de pânico”, alerta.