Baja TT Norte de Portugal: singular, a exceção entre iguais…
A Baja do Norte de Portugal distingue-se das suas congéneres a sul, não só pela sua localização, mas também pelas características únicas que o relevo acidentado da região impõe. Com serras e montanhas que desafiam de forma bem diferente os pilotos, a prova ganha uma identidade própria, com os seus ‘minifúndios’, em contraste com os […] The post Baja TT Norte de Portugal: singular, a exceção entre iguais… first appeared on AutoSport.

A Baja do Norte de Portugal distingue-se das suas congéneres a sul, não só pela sua localização, mas também pelas características únicas que o relevo acidentado da região impõe. Com serras e montanhas que desafiam de forma bem diferente os pilotos, a prova ganha uma identidade própria, com os seus ‘minifúndios’, em contraste com os ‘latifúndios’ do sul.
Este cenário, ajuda a transformar ainda mais a Baja TT Norte de Portugal numa verdadeira aventura de navegação, que este ano abraçou também as motos, proporcionando a todos os participantes uma experiência bem diferente das restantes provas a qwue estão habituados no calendário.
Para Nuno Loureiro, Presidente do CAMI, esta baja é diferenciadora dentro do campeonato comparada com as restantes mais a sul “Eu acho que sim, até para ser a Norte é uma região completamente diferente. Nós temos aqui muitas dificuldades, embora no Sul também pode ser complicado.
O que eu quero dizer com isto Enquanto que, aqui todas estas terras por onde nós passamos, são considerados minifúndios, a sul temos latifúndios. E portanto, enquanto nós aqui temos que falar com centenas de proprietários.
A Sul se calhar fala-se com quatro ou cinco, e pode haver um problema… se houver um que diga que aqui não passa, provavelmente não faz a Baja! Aquela é uma extensão tremenda. Aqui temos sempre mais jogo de cintura, mas nem sempre é fácil. Portanto, isso é logo a grande diferença.
Outra diferença que tentamos sempre incutir aqui nesta Baja, é querer que isto seja uma verdadeira prova todo terreno. E eu dentro do automobilismo sou um homem de todo terreno. A minha base do automobilismo vem do todo-o-terreno. E tenho que puxar a brasa à minha sardinha, mas eu sou dos grandes impulsionadores do Trial em Portugal.
E, portanto, a minha base vem daí, desde miúdo, a percorrer estes montes, serras e vales, conforme se diz, até há poema sobre isso. E, portanto, para mim é muito importante – e também por ter uma costela transmontana – e ter aqui a noção de estar a fazer algo enquanto missão até para impulsionar a terra da minha mãe, tenho por isso um carinho enorme, e acho que é emocionante até, e prestigioso estar a criar algo para uma terra de onde vêm parte das minhas bases. 50% digamos assim, de mim e eu sou metade sou transmontano, outra metade sou do Porto e isso também é importante.
Agora a diferença é que eu sempre tentei fazer uma prova de todo-o-terreno de navegação, de pura navegação e sempre foi, esta prova sempre o foi. Deixou de ser este ano porque nós, de facto, e atendendo às dificuldades, também porque grande parte dos pilotos são do Sul, nós não temos tido uma lista de inscritos vasta e, portanto, tivemos obrigatoriamente que incluir as motos, o que não me arrependo em nada, porque eles saíram daqui maravilhados com o percurso. Temos mensagens de pilotos, alguns a dizer que “foi a melhor prova que fiz até hoje”.
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