B3 cria agentes de IA próprios
A B3, a bolsa do Brasil, desenvolveu internamente uma série de agentes de inteligência artificial autônomos para facilitar o uso de seus produtos e serviços por parte dos clientes e a rotina de seus colaboradores. Um deles, o Digital Coach, monitora as centrais de atendime...

A B3, a bolsa do Brasil, desenvolveu internamente uma série de agentes de inteligência artificial autônomos para facilitar o uso de seus produtos e serviços por parte dos clientes e a rotina de seus colaboradores.
Um deles, o Digital Coach, monitora as centrais de atendimento e analisa alguns aspectos da ligação como, por exemplo, se o atendente passou alguma informação imprecisa e se o problema do cliente foi resolvido.
Em seguida, a ferramenta gera uma análise geral e faz um score da ligação, trazendo insights sobre onde a equipe pode atuar na melhoria contínua dos processos.
Segundo Thiago Suzano, diretor de engenharia de software e dados da B3, o objetivo é aumentar a capacidade operacional da companhia, liberando os funcionários para os trabalhos intelectuais.
“Nós temos dentro da companhia uma grande capacidade intelectual que, muitas vezes, é tomada por tarefas processuais e operacionais. Para aumentar nossa produtividade, usamos as tarefas operacionais e delegamos aos agentes”, explica Suzano.
Fundada em 1890, no ano passado a B3 registrou receita total de R$ 10,6 bilhões, alta de 7% em relação a 2023.
Até 2016, a bolsa tinha cerca de 500 mil CPFs cadastrados e, em julho de 2019, esse número chegou a 1 milhão. A base de investidores na bolsa totaliza, hoje, 19,4 milhões de pessoas físicas.