Ataques cibernéticos evoluem com inteligência artificial, aponta Verizon
Relatório da gigante americana de telecomunicações registrou 12.195 violações de dados nos mais de 22.000 incidentes de segurança analisados

O Data Breach Investigations Report (Relatório de Investigações de Violação de Dados – DBIR, na sigla em inglês) 2025 da gigante americana de telecomunicações Verizon revela um cenário de ameaças cibernéticas em rápida evolução, com destaque para o uso crescente de inteligência artificial por criminosos.
O estudo analisou mais de 22.000 incidentes de segurança e registrou 12.195 violações confirmadas — o maior número já contabilizado na série histórica. A brasileira Apura Cyber Intelligence, parceira do relatório pelo sétimo ano consecutivo, destacou a importância da colaboração internacional para adaptar as estratégias de defesa às novas ameaças.
Veja, abaixo, os principais achados do estudo:
- 22% das violações envolveram abuso de credenciais e 20% exploração de vulnerabilidades;
- o fator humano esteve presente em 60% dos incidentes;
- a participação de terceiros nos ataques dobrou, atingindo 30%;
- o ransomware apareceu em 44% das violações, afetando sobretudo pequenas e médias empresas;
- a utilização de GenAI para criação de ataques sofisticados dobrou em comparação a anos anteriores.
Na América Latina, os principais vetores de ataque foram intrusão de sistemas, engenharia social e ataques a aplicações web, com 84% das violações motivadas por ganhos financeiros.
O DBIR reforça que a velocidade dos ataques exige que empresas adotem estratégias de defesa mais ágeis e baseadas em dados.