Após ter inelegibilidade anulada, Caiado diz nunca ter cometido infrações

TRE-GO acatou com unanimidade a defesa do governador de Goiás e pré-candidato à Presidência

Abr 9, 2025 - 05:19
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Após ter inelegibilidade anulada, Caiado diz nunca ter cometido infrações

Depois de o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), ter tido sua inelegibilidade anulada pelo TRE-GO (Tribunal Regional Eleitoral de Goiás) nesta 3ª feira (8.abr.2025), ele disse que nunca cometeu uma infração durante a sua carreira política.

“Nunca antecipei nada. Recebi a resposta aqui em Brasília e foi 7 a 0 reconhecendo que não há nada na minha trajetória que não siga as normas legais”, afirmou Caiado, que é pré-candidato à Presidência da República.

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Caiado estava inelegível desde dezembro, quando a Justiça Eleitoral de Goiás, numa decisão de 1ª Instância, decidiu culpar o governador por “favorecimento” dele à chapa do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), durante a campanha eleitoral de 2024.

A informação da reversão da pena aplicada pela Justiça Eleitoral foi recebida por Caiado enquanto ele estava em Brasília. Ele participou da inauguração da nova sede da Frente Parlamentar do Livre Mercado em evento que reuniu dezenas de congressistas.

CRÍTICAS À PEC DE SEGURANÇA PÚBLICA

No evento, o governador de Goiás também criticou a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), nesta 3ª feira (8.abr.2025), pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Caiado afirmou que o projeto do governo petista é uma “armadilha” aos Estados que, segundo ele, fortalece o crime organizado no país.

“Nós sabemos ler e interpretar o português e, ao mesmo tempo, as normas que ali estão definidas. Ficou claro que o governo quer concentrar o poder do Ministério da Justiça, que vai impor regras aos Estados”, afirmou Caiado.

Há preocupação de governadores e congressistas da Oposição de que os Estados perderão o controle das suas forças de segurança caso o texto seja aprovado. O texto apresentado à Câmara, no entanto, deixa explícito que tal interferência não será possível.