Anvisa aprova novo medicamento para câncer de pâncreas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o registro de um novo medicamento para o tratamento de câncer de pâncreas em estágio avançado e resistente aos tratamentos convencionais. Trata-se do ONIVYDE, nome comercial do irinotecano lipossomal peguilado, uma formulação inovadora de um agente quimioterápico já conhecido pelos especialistas. A aprovação, concedida na […]

Abr 29, 2025 - 17:11
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Anvisa aprova novo medicamento para câncer de pâncreas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o registro de um novo medicamento para o tratamento de câncer de pâncreas em estágio avançado e resistente aos tratamentos convencionais. Trata-se do ONIVYDE, nome comercial do irinotecano lipossomal peguilado, uma formulação inovadora de um agente quimioterápico já conhecido pelos especialistas.

A aprovação, concedida na segunda-feira, 28, representa uma nova esperança para pacientes com formas graves e metastáticas de câncer, especialmente aqueles que já não respondem aos protocolos terapêuticos padrão.

O Que é o ONIVYDE?

O ONIVYDE é uma versão aprimorada do irinotecano, medicamento utilizado há décadas no combate a diversos tipos de câncer, como o colorretal. A inovação está em sua forma lipossomal peguilada, ou seja, a substância ativa é encapsulada por uma membrana lipídica. Essa tecnologia reduz a velocidade de eliminação do fármaco pelo organismo, permitindo que ele atinja o tumor com maior concentração e eficácia.

Essa entrega direcionada aumenta o tempo de ação do medicamento no corpo, melhora o desempenho clínico e reduz parte dos efeitos colaterais comuns aos quimioterápicos convencionais.

Anvisa aprova o registro de um novo medicamento para o tratamento de câncer de pâncreas em estágio avançado

Evidência clínica: estudos reforçam a eficácia

A aprovação do ONIVYDE pela Anvisa é baseada em evidências sólidas. Um ensaio clínico com mais de 400 pacientes avaliou a eficácia da combinação do ONIVYDE com dois outros quimioterápicos para o tratamento de tumores metastáticos e resistentes. Os resultados foram promissores, demonstrando melhor controle da progressão da doença em comparação com os tratamentos isolados ou convencionais.