Análise Dortmund 0-0 Sporting: Um vislumbre da realidade
Equipa leonina de recurso no Signal Iduna Park. A eliminatória estava praticamente fechada, e o Sporting tinha a missão de se exibir com dignidade na Alemanha. Sem Gyokeres e Trincão, resguardados na capital, pedia-se gestão e pinças a Rui Borges, tendo em vista o principal objetivo: O bicampeonato. Não havia folga e capacidade para continuar a nortear e lutar pela continuação nas andanças europeias. Afinal de contas só se fazem omeletes com ovos.O Sporting teve que lidar com várias contrariedades: a maior estampa física dos alemães, as lesões [Hjulmand e João Simões não acabaram o jogo], e a pólvora seca no último terço. Biel estreou-se a titular, Esgaio e Matheus Reis foram apostas, e Fresneda e Maxi Araújo relegados para o banco.Veja aqui as melhores fotos da partidaO Dortmund apresentava-se na máxima força. Uma equipa madura, com poucas dúvidas, mandona em campo, agressiva nos duelos, e a permitir poucas oportunidades à jovem equipa do Sporting que regressava ao esquema de três centrais.O conjunto lisboeta teve que novamente lidar com a sombra das lesões - parecem que 'caem que nem tordos' - e Hjulmand e João Simões viriam a ser substituídos devido a problemas físicos. As oportunidades do primeiro tempo pertenceram ao Dortmund e Rui Silva foi chamado e correspondeu. Que defesa a remate de Sabitzer a manter o marcador a zero.Mais a pensar no campeonato do que na improvável qualificação, Rui Borges retirou o dinamarquês de campo, lançando Alexandre Brito. Os alemães apareceram mais acutilantes na segunda parte, sempre com uma enorme simplicidade de processos difícil de contrariar. Os germânicos tiveram à disposição uma grande penalidade, mas Serhou Guirassy não conseguiu bater o inspirado Rui Silva.Era o Dortmund, só o Dortmund que se aproximava do golo e Reyna atirou ao ferro perante um internacional português já batido. Emre Can chegou a atirar para o fundo da baliza, mas o lance foi procedido de fora de jogo.Só na parte final da partida, e com as entradas de Afonso Moreira e Lucas Anjos o Sporting tentou dar um ar da sua graça e enquadrou remates à baliza. Harder teve duas ocasiões para finalizar, mas faltou melhor definição, servido numa ocasião por Debast e em outra por Lucas Anjo. O Sporting sai assim sem brilho da Liga dos Campeões, isto após um início de prova que tinha prometido tanto ainda com Ruben Amorim no comando técnico.MomentoA grande penalidade defendida por Rui Silva após remate de S. Guirassy ao minuto 58. O guardião português esticou-se todo e defendeu o castigo máximo, guardando no bolso um resultado que serve pelo menos para fazer regressar alguma serenidade a Alvalade. E os compromissos da Primeira Liga estão aí à porta.MelhoresEduardo QuaresmaSe o Sporting foi inoperante a nível ofensivo, a nível defensivo e sobretudo Quaresma esteve imperial. É um jogador para os grandes jogos: 23 ações defensivas, 9 desarmes e 7 intercepções, de acordo com dados do Goal Point. Forte nos duelos, e sem medo de sair a jogar.As entradas dos miúdosEntrada personalizada de Alexandre Brito, Afonso Moreira, e Lucas Anjo em campo. Brito demonstrou audácia, não teve receio em assumir a responsabilidade. Moreira deu-se ao jogo, partiu para cima dos adversários, a demonstrar toda a sua categoria. Lucas Anjo também entrou destemido e a tempo de cruzar para uma finalização de Harder.Rui Silva Com um punhado de boas defesas, onde se inclui uma grande penalidade, evitou que as suas redes abanassem e a favor do Dortmund. Podia ter borrado a pintura no penalti cometido, mas redimiu-se ao defender o castigo máximo.AdeyemiO agitador no Dortmund. Tecnicamente muito evoluído, e tudo o que sai dos pés normalmente é mortífero. Foi ele que sofreu a grande penalidade provocada por Rui Silva.ReaçõesO que disseram os jogadores do Sporting após o empate em DortmundRui Borges: "Nunca baixámos os braços. Estou feliz pela atitude da equipa"

Equipa leonina de recurso no Signal Iduna Park. A eliminatória estava praticamente fechada, e o Sporting tinha a missão de se exibir com dignidade na Alemanha. Sem Gyokeres e Trincão, resguardados na capital, pedia-se gestão e pinças a Rui Borges, tendo em vista o principal objetivo: O bicampeonato. Não havia folga e capacidade para continuar a nortear e lutar pela continuação nas andanças europeias. Afinal de contas só se fazem omeletes com ovos.
O Sporting teve que lidar com várias contrariedades: a maior estampa física dos alemães, as lesões [Hjulmand e João Simões não acabaram o jogo], e a pólvora seca no último terço. Biel estreou-se a titular, Esgaio e Matheus Reis foram apostas, e Fresneda e Maxi Araújo relegados para o banco.
Veja aqui as melhores fotos da partida
O Dortmund apresentava-se na máxima força. Uma equipa madura, com poucas dúvidas, mandona em campo, agressiva nos duelos, e a permitir poucas oportunidades à jovem equipa do Sporting que regressava ao esquema de três centrais.
O conjunto lisboeta teve que novamente lidar com a sombra das lesões - parecem que 'caem que nem tordos' - e Hjulmand e João Simões viriam a ser substituídos devido a problemas físicos. As oportunidades do primeiro tempo pertenceram ao Dortmund e Rui Silva foi chamado e correspondeu. Que defesa a remate de Sabitzer a manter o marcador a zero.
Mais a pensar no campeonato do que na improvável qualificação, Rui Borges retirou o dinamarquês de campo, lançando Alexandre Brito. Os alemães apareceram mais acutilantes na segunda parte, sempre com uma enorme simplicidade de processos difícil de contrariar. Os germânicos tiveram à disposição uma grande penalidade, mas Serhou Guirassy não conseguiu bater o inspirado Rui Silva.
Era o Dortmund, só o Dortmund que se aproximava do golo e Reyna atirou ao ferro perante um internacional português já batido. Emre Can chegou a atirar para o fundo da baliza, mas o lance foi procedido de fora de jogo.
Só na parte final da partida, e com as entradas de Afonso Moreira e Lucas Anjos o Sporting tentou dar um ar da sua graça e enquadrou remates à baliza. Harder teve duas ocasiões para finalizar, mas faltou melhor definição, servido numa ocasião por Debast e em outra por Lucas Anjo. O Sporting sai assim sem brilho da Liga dos Campeões, isto após um início de prova que tinha prometido tanto ainda com Ruben Amorim no comando técnico.
Momento
A grande penalidade defendida por Rui Silva após remate de S. Guirassy ao minuto 58. O guardião português esticou-se todo e defendeu o castigo máximo, guardando no bolso um resultado que serve pelo menos para fazer regressar alguma serenidade a Alvalade. E os compromissos da Primeira Liga estão aí à porta.
Melhores
Eduardo Quaresma
Se o Sporting foi inoperante a nível ofensivo, a nível defensivo e sobretudo Quaresma esteve imperial. É um jogador para os grandes jogos: 23 ações defensivas, 9 desarmes e 7 intercepções, de acordo com dados do Goal Point. Forte nos duelos, e sem medo de sair a jogar.
As entradas dos miúdos
Entrada personalizada de Alexandre Brito, Afonso Moreira, e Lucas Anjo em campo. Brito demonstrou audácia, não teve receio em assumir a responsabilidade. Moreira deu-se ao jogo, partiu para cima dos adversários, a demonstrar toda a sua categoria. Lucas Anjo também entrou destemido e a tempo de cruzar para uma finalização de Harder.
Rui Silva
Com um punhado de boas defesas, onde se inclui uma grande penalidade, evitou que as suas redes abanassem e a favor do Dortmund. Podia ter borrado a pintura no penalti cometido, mas redimiu-se ao defender o castigo máximo.
Adeyemi
O agitador no Dortmund. Tecnicamente muito evoluído, e tudo o que sai dos pés normalmente é mortífero. Foi ele que sofreu a grande penalidade provocada por Rui Silva.