Do rato Mickey ao império de parques temático e streaming. Esta é a jornada da Disney

A Disney, é um dos maiores impérios do entretenimento do mundo. Como (quase) todos os grandes monopólios, este também começa a partir do sonho de um homem: Walt Disney, um homem criativo e determinado.

Walt nasceu em 1901, e enfrentou muitos desafios antes de alcançar êxito. Após algumas falências, ele e o irmão, Roy ,fundaram o Disney Brothers Studio em 1923, uma parceria essencial onde Walt criava e Roy geria as finanças.

Antes de Mickey Mouse, que muitos julgam ser a primeira figura da banda desenhada da Disney,  Walt criou o Oswald, o Coelho Sortudo. Contudo, perdeu os direitos sobre o personagem em 1928. Esse episódio fez com que ele percebesse a importância de ter controlo sobre suas criações. E foi quando, com a ajuda do animador Ub Iwerks, nasceu Mickey Mouse, que rapidamente se tornou um fenómeno e impulsionou a Disney para o sucesso.

A empresa inovou ao lançar a primeira longa-metragem animada, “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937), provando que a animação podia ter grande impacto. Nas décadas seguintes, lançou clássicos como Pinóquio, Fantasia, Bambi e Cinderela, consolidando a sua posição no mercado.

Em 1955, Walt concretizou outro sonho: inaugurar a Disneyland na Califórnia. Walt Disney criou um espaço onde a fantasia se tornava realidade. O empresário lamentava-se muitas vezes que ia com os filhos ao parque e que ficava sentado a vê-los divertir-se. Foi quando pensou: “Porque não um parque onde miúdos e graúdos se possam divertir?” A Disneyland. O êxito foi de tal ordem que levou à criação de outros parques, incluindo o Walt Disney World, na Flórida, em 1971.

Mesmo após a morte de Walt Disney em 1966, a empresa continuou a crescer, lançando filmes icónicos nos anos 90, como O Rei Leão e A Pequena Sereia, marcando a chamada “Renascença Disney”.

Nos anos seguintes, expandiu a influência ao adquirir marcas como Pixar, Marvel, Lucasfilm (Star Wars) e a 20th Century Fox.

Atualmente, a Disney domina o entretenimento global, influenciando a cultura pop com os filmes, os parques temáticos, o merchandising e os serviços de streaming, como o Disney+. Este crescimento gera debates sobre monopólio, mas a empresa continua a reinventar-se e a investir em novas tecnologias.

No futuro, a Disney promete manter relevância, expandindo os parques e lançando novos conteúdos. A trajetória da marca prova que, com inovação e visão, os sonhos podem tornar-se realidade.