Amazon Flex chega ao Brasil
A Amazon Brasil, gigante americana do e-commerce, vai lançar no Brasil no segundo semestre o Amazon Flex será uma plataforma que permitirá que motoristas autônomos utilizem veículos próprios para a entrega de pacotes de pequeno porte em um raio de 40 quil&oci...

A Amazon Brasil, gigante americana do e-commerce, vai lançar no Brasil no segundo semestre o Amazon Flex será uma plataforma que permitirá que motoristas autônomos utilizem veículos próprios para a entrega de pacotes de pequeno porte em um raio de 40 quilômetros.
É o que revela o site site Brazil Economy. De acordo com as fontes do site, o Flex tem o potencial de reduzir pela metade o tempo de entrega dos produtos aos clientes onde for implementado.
O intuito é fazer com que determinadas compras realizadas em regiões metropolitanas cheguem no mesmo dia às mãos dos clientes e, assim, entrar ainda com mais força na disputa com concorrentes como Mercado Livre, Magalu e Shopee.
Para se tornar apto e se cadastrar no aplicativo da Amazon, o motorista precisará atender a alguns requisitos: ter mais de 21 anos, possuir um carro de quatro portas — sedã médio ou SUV —, ter carteira de habilitação para uso profissional, manter um seguro do automóvel de acordo com as exigências e possuir uma conta bancária.
Se aprovado, o entregador poderá selecionar blocos de tempo em que ficará disponível para realizar as entregas, flexibilizando sua rotina para conciliar o trabalho com outras atividades.
Tudo será realizado via aplicativo — que estará disponível para dispositivos móveis Android e iOS —, desde a inscrição até a conclusão das entregas, com suporte em tempo real.
A plataforma, que já é comum nos Estados Unidos, oferece uma média de ganho para os parceiros cadastrados entre US$ 18 e US$ 25 por hora.
As empresas de varejo eletrônico travam hoje uma disputa acirrada por um mercado em constante crescimento.
Dados do Relatório Setores E-commerce, da consultoria Conversion, apontam a liderança do Mercado Livre, com 13% (336,6 milhões de acessos/mês), seguido pela Shopee, com 8,7% (244,2 milhões de acessos/mês), e pela Amazon, na terceira posição, com 7,4% (209,2 milhões de acessos/mês).
Em termos de vendas totais, a Amazon está atrás de suas concorrentes Mercado Livre e Magalu, segundo dados da Varese Retail.
A empresa vem investindo pesado para mudar esse cenário. Esses investimentos vão desde melhorias em redes logísticas e atividades corporativas, como a ampliação do corpo tecnológico com novas contratações, até mudanças na liderança da companhia.
Atualmente, a Amazon possui 12 centros de distribuição no país, espalhados de norte a sul, além de 150 polos em regiões estratégicas e 150 milhões de produtos disponíveis para compra em mais de 50 categorias, entre varejo e marketplace.
No início do ano, a empresa substituiu seu country manager, Daniel Mazini, pela executiva Juliana Sztrajtman, que deixou a Diretoria de Varejo — área em que atuava desde 2022 — para assumir como nova CEO da companhia.
Com essas ações, a Amazon remodela e reforça seu compromisso em assumir o protagonismo em um mercado no qual 50,9% de todo o consumo em e-commerce está concentrado em apenas dez empresas do setor.
A empresa pretende conquistar os 49,1% do mercado atualmente dominado por varejistas locais. Já no pódio entre as dez maiores, a Amazon agora mira o topo.