Albuquerque ganha a um deputado da maioria absoluta. “Temos tempo” para escolher parceiro

O PSD venceu as eleições legislativas regionais na Madeira, com 43,4%, alcançando 23 mandatos — mais quatro que há um ano –, a apenas um da maioria absoluta. O líder social-democrata acentuou o ganho de cerca de 10 mil votos e a vitória em dez dos onze concelhos e em 50 das 54 freguesias da […]

Mar 23, 2025 - 23:38
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Albuquerque ganha a um deputado da maioria absoluta. “Temos tempo” para escolher parceiro

O PSD venceu as eleições legislativas regionais na Madeira, com 43,4%, alcançando 23 mandatos — mais quatro que há um ano –, a apenas um da maioria absoluta. O líder social-democrata acentuou o ganho de cerca de 10 mil votos e a vitória em dez dos onze concelhos e em 50 das 54 freguesias da Madeira. O acréscimo de 13 mil votos deixou a maioria absoluta a apenas 300 votos, destacou, no discurso de vitória.

Em resposta às perguntas dos jornalistas sobre possíveis diálogos para formar um Governo maioritário, assegurou: “Não falei ainda com ninguém. Nós temos tempo, dada a votação que obtivemos, que foi expressiva. Neste momento, não há qualquer equívoco, nem qualquer dúvida relativamente ao que os madeirenses querem em termos de construção de um Governo e de uma política para o futuro. Temos calma, temos de fazer com ponderação. Vamos fazê-lo com calma“.

O vencedor da noite dirigiu um agradecimento aos eleitores, o qual, em simultâneo, serve de resposta a quem o acusa de falta de legitimidade, após os casos judiciais que o envolveram a si e a membros do Governo que liderou até à moção de censura de dezembro: “Quero deixar um agradecimento muito sentido quanto à confiança depositada no meu partido e na minha liderança que o nosso povo mais uma vez demonstrou. Não há qualquer equívoco”.

Ainda no discurso de vitória na sede de campanha, designou de “atitude inteligente e civicamente elevada” a votação dos madeirenses e porto-santenses. “O povo”, referiu, “veio confirmar mais uma vez aquilo que quer, estabilidade e um Governo para quatro anos. Não quer brincadeiras de partidos”.

Os 43,4% são “o reconhecimento do trabalho realizado e do rumo que o povo madeirense quer prosseguir” e, afirmou o sucessor de Alberto João Jardim, também uma clara derrota da coligação de esquerda e da agenda de maledicência que imperou durante toda a campanha eleitoral”. No discurso ficou ainda prometida “uma postura e atitude política de humildade”.

No Partido Socialista, confirma-se a perda da dinâmica eleitoral alcançada em 2019, na primeira das candidaturas de Paulo Cafôfo. Naquele ano, os socialistas tiveram o resultado mais expressivo e aproximado dos social-democratas: 35,8% contra 39,4%. Agora, o PS teve 15,6%, atrás dos 21,1% do Juntos Pelo Povo. O líder socialista

(Em atualização)