Ainda vale a pena assinar a PS Plus no Brasil?
A Sony anunciou recentemente um aumento expressivo nos valores da PS Plus no Brasil e em outros países da América Latina. Com um preço até 38% maior em alguns dos planos, o público terá de abrir um pouco mais a carteira para utilizar o serviço de rede do PS4 e PS5. Como o Xbox evoluiu desde sua primeira versão Quem é Hideaki Nishino, o novo CEO da PlayStation? Os novos valores serão aplicados a partir de 16 de abril de 2025, com um destaque para o plano PS Plus Deluxe — cuja assinatura anual vai custar R$ 691,90; quase R$ 700. A partir disso, muitos passaram a se questionar se mantê-la após o aumento seria uma opção viável ou não. Para te ajudar, nós do Canaltech trazemos uma análise completa dos serviços oferecidos pela companhia e suas principais concorrentes no mercado para que você possa avaliar a questão com mais clareza. Ele está tão distante assim do Xbox e da Nintendo? -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Quais são as vantagens da PS Plus? Primeiro, é preciso falar sobre o que é a PS Plus e os benefícios que ela traz aos jogadores. Um dos recursos essenciais da assinatura, presente em todos os planos disponíveis, é a permissão para usar os servidores da Sony e acessar o modo multiplayer online de centenas de jogos, assim como a possibilidade de salvar seus dados na nuvem. A PS Plus traz vários benefícios, mas compensa? (Imagem: Divulgação/Sony) Além disso, o serviço da companhia costuma “dar” três jogos por mês aos seus assinantes. Em abril de 2025, por exemplo, vimos Robocop: Rogue City, The Texas Chain Saw Massacre e Digimon Story: Cyber Sleuth - Hacker’s Memory. O nível mais básico do serviço traz estas vantagens aos usuários, permitindo que amplie seu catálogo e consiga jogar com seus amigos em rede. E quando falamos que eles “dão jogos”, na verdade não é bem desta forma que a banda toca. O usuário pode resgatá-los e baixar em suas contas todos os títulos oferecidos pela PS Plus, mas só poderá ter acesso a eles enquanto for assinante. A partir do momento que você precisar cancelar ou pausar o plano por qualquer razão, eles ficarão bloqueados até que faça a sua renovação. A situação se torna diferente nos planos Extra e Deluxe. No Extra, o usuário tem um catálogo com diversos jogos dentro do PlayStation 4 e PS5 que pode baixar e jogar, sem a necessidade de resgatá-los. Ele funciona de forma similar ao Game Pass, liberando várias experiências para que seus assinantes aproveitem sem ter de comprar qualquer um dos títulos ali presentes. Nos planos Extra e Deluxe, os usuários têm acesso a um catálogo com centenas de jogos (Imagem: Divulgação /Sony) Já o plano Deluxe abre ainda mais as possibilidades e também libera um catálogo de jogos clássicos, do primeiro PlayStation e do PS2. Os usuários também ganham acesso à experimentação de alguns títulos, que funciona da seguinte maneira: você pode baixar e jogar alguns dos principais jogos da plataforma por um período que vai de 2 horas a até 5 horas, variando em cada caso. Com tudo isso em mente, podemos ver abaixo os novos preços que serão cobrados pela Sony para acessar todo esses benefícios a partir do mês de abril: Preços da PS Plus a partir de abril/2025 Mensal Trimestral Anual Reajuste Essential R$ 39,90 (assinantes) / R$ 43,90 (novos assinantes) R$ 97,90 (assinantes) / R$ 114,90 (novos assinantes) R$ 319,90 (assomamtes) / R$ 359,90 (novos assinantes) de 26% a 35% Extra R$ 59,90 (assinantes) / R$ 65,90 (novos assinantes) R$ 159,90 (assinantes) / R$ 186,90 (novos assinantes) R$ 546,90 (assinantes) / R$ 592,90 (novos assinantes) de 25% a 34% Deluxe R$ 68,90 (assinantes) / R$ 76,90 (novos assinantes) R$ 183,90 (assinantes) / R$ 219,90 (novos assinantes) R$ 619,90 (assinantes) / R$ 691,90 (novos assinantes) de 28% a 38% Como vimos por todas as redes sociais, a decisão da companhia gerou uma grande revolta entre os assinantes e quem buscava preços menores para jogar com seus amigos ou ter acesso a alguns jogos diferentes em seu console. Porém, a ideia se tornou mais distante e abre questões sobre a viabilidade do serviço. Afinal, compensa ou não? Comparação com o Xbox Game Pass Ainda que a Microsoft traga um serviço muito similar com o Xbox Game Pass, cujos planos também seguem determinados graus de acesso ao público, há diferenciais com a PS Plus. Um deles é que a companhia não dá mais games em sua assinatura, permitindo apenas o acesso ao seu catálogo (de forma limitada, dependendo do plano) e ao multiplayer online. O Xbox Game Pass traz uma abordagem mais forte e dinâmica (Imagem: Divulgação/Microsoft) Leia também no Canaltech: O que é e como jogar na nuvem pelo Xbox Cloud Gaming? Game Pass: quais as diferenças entre os planos de assinatura? Apesar do usuário não “ganhar” títulos, ele tem em mãos um catálogo dinâmico que é atualizado com frequência. No p

A Sony anunciou recentemente um aumento expressivo nos valores da PS Plus no Brasil e em outros países da América Latina. Com um preço até 38% maior em alguns dos planos, o público terá de abrir um pouco mais a carteira para utilizar o serviço de rede do PS4 e PS5.
Os novos valores serão aplicados a partir de 16 de abril de 2025, com um destaque para o plano PS Plus Deluxe — cuja assinatura anual vai custar R$ 691,90; quase R$ 700. A partir disso, muitos passaram a se questionar se mantê-la após o aumento seria uma opção viável ou não.
Para te ajudar, nós do Canaltech trazemos uma análise completa dos serviços oferecidos pela companhia e suas principais concorrentes no mercado para que você possa avaliar a questão com mais clareza. Ele está tão distante assim do Xbox e da Nintendo?
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Quais são as vantagens da PS Plus?
Primeiro, é preciso falar sobre o que é a PS Plus e os benefícios que ela traz aos jogadores. Um dos recursos essenciais da assinatura, presente em todos os planos disponíveis, é a permissão para usar os servidores da Sony e acessar o modo multiplayer online de centenas de jogos, assim como a possibilidade de salvar seus dados na nuvem.
Além disso, o serviço da companhia costuma “dar” três jogos por mês aos seus assinantes. Em abril de 2025, por exemplo, vimos Robocop: Rogue City, The Texas Chain Saw Massacre e Digimon Story: Cyber Sleuth - Hacker’s Memory. O nível mais básico do serviço traz estas vantagens aos usuários, permitindo que amplie seu catálogo e consiga jogar com seus amigos em rede.
E quando falamos que eles “dão jogos”, na verdade não é bem desta forma que a banda toca. O usuário pode resgatá-los e baixar em suas contas todos os títulos oferecidos pela PS Plus, mas só poderá ter acesso a eles enquanto for assinante. A partir do momento que você precisar cancelar ou pausar o plano por qualquer razão, eles ficarão bloqueados até que faça a sua renovação.
A situação se torna diferente nos planos Extra e Deluxe. No Extra, o usuário tem um catálogo com diversos jogos dentro do PlayStation 4 e PS5 que pode baixar e jogar, sem a necessidade de resgatá-los. Ele funciona de forma similar ao Game Pass, liberando várias experiências para que seus assinantes aproveitem sem ter de comprar qualquer um dos títulos ali presentes.
Já o plano Deluxe abre ainda mais as possibilidades e também libera um catálogo de jogos clássicos, do primeiro PlayStation e do PS2. Os usuários também ganham acesso à experimentação de alguns títulos, que funciona da seguinte maneira: você pode baixar e jogar alguns dos principais jogos da plataforma por um período que vai de 2 horas a até 5 horas, variando em cada caso.
Com tudo isso em mente, podemos ver abaixo os novos preços que serão cobrados pela Sony para acessar todo esses benefícios a partir do mês de abril:
Preços da PS Plus a partir de abril/2025 | ||||
Mensal | Trimestral | Anual | Reajuste | |
Essential | R$ 39,90 (assinantes) / R$ 43,90 (novos assinantes) | R$ 97,90 (assinantes) / R$ 114,90 (novos assinantes) | R$ 319,90 (assomamtes) / R$ 359,90 (novos assinantes) | de 26% a 35% |
Extra | R$ 59,90 (assinantes) / R$ 65,90 (novos assinantes) | R$ 159,90 (assinantes) / R$ 186,90 (novos assinantes) | R$ 546,90 (assinantes) / R$ 592,90 (novos assinantes) | de 25% a 34% |
Deluxe | R$ 68,90 (assinantes) / R$ 76,90 (novos assinantes) | R$ 183,90 (assinantes) / R$ 219,90 (novos assinantes) | R$ 619,90 (assinantes) / R$ 691,90 (novos assinantes) | de 28% a 38% |
Como vimos por todas as redes sociais, a decisão da companhia gerou uma grande revolta entre os assinantes e quem buscava preços menores para jogar com seus amigos ou ter acesso a alguns jogos diferentes em seu console. Porém, a ideia se tornou mais distante e abre questões sobre a viabilidade do serviço. Afinal, compensa ou não?
Comparação com o Xbox Game Pass
Ainda que a Microsoft traga um serviço muito similar com o Xbox Game Pass, cujos planos também seguem determinados graus de acesso ao público, há diferenciais com a PS Plus. Um deles é que a companhia não dá mais games em sua assinatura, permitindo apenas o acesso ao seu catálogo (de forma limitada, dependendo do plano) e ao multiplayer online.
Leia também no Canaltech:
- O que é e como jogar na nuvem pelo Xbox Cloud Gaming?
- Game Pass: quais as diferenças entre os planos de assinatura?
Apesar do usuário não “ganhar” títulos, ele tem em mãos um catálogo dinâmico que é atualizado com frequência. No plano Xbox Game Pass Core, os usuários têm acesso apenas a poucos jogos de seu catálogo e permissão para usar o modo multiplayer. No Standard, o catálogo é ampliado para centenas de jogos, enquanto no Ultimate os assinantes têm acesso aos chamados “Day One” e ao Xbox Cloud Gaming.
É importante mencionar que a possibilidade de jogar em nuvem abre um universo de opções, permitindo que os jogadores consigam utilizar todo o catálogo do serviço em um verdadeiro ecossistema de dispositivos: Smart TVs, smartphones, tablets, navegador do seu PC/notebook e outros. Ou seja, é possível assinar sem sequer ter um Xbox em casa e jogar através do que rodar o seu app.
Na comparação, há algumas observações a serem feitas: a Microsoft não tem assinaturas trimestrais ou anuais, então os valores mensais do Xbox Game Pass são multiplicados por 3 e 12 para a análise lado-a-lado dos planos custo-benefício, padrão e premium de cada. Além disso, assinar o Game Pass Core e Ultimate, por ano, gasta mais do que a assinatura da PS Plus (graças ao desconto oferecido no pacote mais longo, já que seus valores mensais são maiores):
Comparação entre preços da PS Plus e Xbox Game Pass | ||||||
Planos custo-benefício | Planos padrão | Planos Premium | ||||
PS Plus Essential | Game Pass Core | PS Plus Extra | Game Pass Standard | PS Plus Deluxe | Game Pass Ultimate | |
Mensal | R$ 43,90 | R$ 34,99 | R$ 65,90 | R$ 44,99 | R$ 76,90 | R$ 59,99 |
Trimestral | R$ 114,90 | R$ 104,97 | R$ 186,90 | R$ 134,97 | R$ 219,90 | R$ 179,97 |
Anual | R$ 359,90 | R$ 419,88 | R$ 592,90 | R$ 539,88 | R$ 691,90 | R$ 719,88 |
Nota-se que, mesmo com o aumento de preços, os valores da PS Plus continuam competitivos em relação ao Xbox Game Pass. Há diferenças no serviço e no catálogo de cada uma que impacta na relação entre custo e benefícios de cada --- porém, ainda assim, são valores consideravalmente similares (a diferença mais gritante está entre a PS Plus Essential e o Xbox Game Pass Core).
Já que estamos comparando a PS Plus com o Xbox Game Pass, também precisamos falar da estrutura de “Day One”. A Microsoft, com os jogos produzidos pelos seus próprios estúdios ou de fortes parceiros na indústria gaming, traz vários lançamentos diretamente em seu serviço dentro do plano Ultimate — algo que ocorre com uma frequência significativamente reduzida pelo serviço da Sony.
Para não falar que a assinatura do PS4 e PS5 não possui títulos em “Day One”, são apresentadas algumas experiências indies ou que tem forte apelo com o público do multiplayer online. Blue Prince, por exemplo, foi adicionado ao catálogo já em seu lançamento, assim como o título Foamstars, da Square Enix.
Porém, isso não se aplica de forma alguma às suas grandes franquias. O público sabe que títulos como Ghost of Yötei, Intergalactic: The Heretic Prophet, Death Stranding 2: On the Beach e outros jogos que são desenvolvidos com exclusividade para a plataforma devem ser disponibilizados meses (talvez mais de um ano) depois. Enquanto isso, sabemos que a Microsoft já abre espaço para Avowed, Indiana Jones e o Grande Círculo, o vindouro DOOM: The Dark Ages e outros.
Além da Sony não trazer os “Day One”, inclusive, eles removem jogos exclusivos e de seus próprios estúdios do catálogo. Horizon Zero Dawn e Horizon Forbidden West, ambos da Guerrilla Games, desapareceram do catálogo em 2024 e deixaram muitos usuários furiosos com a decisão. Para deixar o objetivo claro, sua remoção se deve à chegada das versões remasterizadas — o que forçaria o público a comprá-las.
Comparação com o Nintendo Switch Online
Ainda que a Nintendo siga seu próprio caminho dentro da indústria gaming, a companhia também tem seu serviço de assinatura com algumas propostas similares. Através do Nintendo Switch Online, os assinantes têm acesso ao multiplayer online e acesso ao catálogo de diversas plataformas retrô.
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Ou seja, aqui não temos um catálogo vasto e cheio de experiências recentes como o visto na PS Plus ou no Xbox Game Pass. Porém, a companhia abre mais opções dentro de sua própria proposta. Enquanto a Microsoft oferece poucas (beirando à nula) opções antigas, a Sony só permite acesso aos títulos antigos através do seu plano mais caro.
Já no Nintendo Switch Online, o plano mais básico já libera acesso ao catálogo de três plataformas: NES, Super Nintendo e Game Boy. Já o Pacote Adicional, plano superior e mais caro, permite que os usuários tenham em mãos os catálogos do Mega Drive, Nintendo 64, Game Boy Advance e do GameCube (este exclusivo do Nintendo Switch 2).
Para traçar este comparativo, é importante lembrar que o Nintendo Switch Online possui apenas planos anuais. Para igualar a proposta, dividimos seu valor em 3 e 12 vezes para analisar melhor suas estimativas.
Comparação entre preços do Nintendo Switch Online e PS Plus | |||||||
Nintendo Switch Online | NSO + Pacote Adicional | Nintendo Switch Online (familiar) | NSO + Pacote Adicional (familiar) | PS Plus Essential | PS Plus Extra | PS Plus Deluxe | |
Mensal | R$ 10 | R$ 24,91 | R$ 18,25 | R$ 39,08 | R$ 43,90 | R$ 65,90 | R$ 76,90 |
Trimestral | R$ 30 | R$ 74,75 | R$ 54,75 | R$ 117,25 | R$ 114,90 | R$ 186,90 | R$ 219,90 |
Anual | R$ 120 | R$ 299 | R$ 219 | R$ 469 | R$ 359,90 | R$ 592,90 | R$ 691,90 |
E vale notar que tanto a PS Plus quanto o Nintendo Switch Online possuem um catálogo de jogos retrô bastante limitado. O da Sony consegue ser mais reduzido do que o visto da Nintendo, que ainda busca trazer adições para o público com certa frequência.
Percebe-se que, individualmente, o usuário conseguiria pagar dois anos do Nintendo Switch Online + Pacote Adicional e sobrariam quase R$ 100 no bolso para poder gastar um valor equivalente ao da PS Plus Deluxe. Por pouco, dois anos do NSO + Pacote Adicional não tem um valor menor do que um ano do plano Extra também. Se botar na ponta do lápis que o a assinatura familiar pode ser dividida entre 8 pessoas, essa diferença se torna mais gritante.
O catálogo da PS Plus
Entrando no mérito do catálogo de jogos retrôs e dos títulos de PS4 e PS5 já disponíveis da PS Plus, se faz presente uma verdade: ainda que seja reduzido, a Sony não está tão distante em questão de quantidades na comparação geral com o Xbox Game Pass. Dos seus mais de 500 jogos, quase 150 são antigos do PS1, PS2 e PSP - se aproximando também da Nintendo desta forma.
- PS Plus - mais de 500 jogos
- Xbox Game Pass - mais de 500 jogos
- Nintendo Switch Online - mais de 150 (porém, restrito aos retrôs)
O maior problema da companhia neste catálogo é a relevância de seu catálogo. Quem viveu nos anos 90 sabe que existiam duas grandes fabricantes: Nintendo e SEGA, com todos os jogos retrô mais importantes desta época disponíveis no Switch Online. A infância de muitos foi marcada por Mario, Sonic, Donkey Kong e outras experiências que seguem firmes e presentes no serviço da Big N.
Por outro lado, os games mais recentes têm um destaque maior pela mão da Microsoft. Além de trazer os jogos mais relevantes da Xbox Game Studios em seu lançamento, a companhia tem uma forte parceria com produtoras como a Square Enix, SEGA, 2K Games, Electronic Arts e outras para reforçar seu catálogo.
A PS Plus tenta, mas não possui o mesmo “peso” neste sentido. Ou seja, comparado aos demais, sua maior garantia é através dos jogos da própria PlayStation Studios e o público não tem os “Day One” ou sequer a esperança de que seu título first-party favorito seja mantido no catálogo. Isso torna ainda mais difícil defender a assinatura, assim como o aumento expressivo no seu valor.
Não é como se os donos de um PS5 tivessem outras opções, mas use estas informações para ponderar se vale a pena continuar pagando a assinatura do serviço entre os consoles. Se você busca jogos retrô, a Nintendo possui um catálogo que pode te agradar mais. Se quer os títulos que mais chamam a atenção, o catálogo do Xbox Game Pass pode te atender de forma mais adequada.
Isso tudo sem mencionar os constantes problemas que a Sony apresenta na sua rede PSN. Em fevereiro de 2025, os servidores da companhia tiveram um grande apagão — que impediu os jogadores de acessarem seus principais serviços e jogos por 20 horas. A fama de sua instabilidade não é de hoje, com problemas também vistos na época do PS4 e PS3 (que soma ataque de hackers, queda da rede e outros).
Uma opção chamada PC
Os computadores têm se mostrado uma opção cada vez mais versátil para quem busca melhores condições para jogar. A configuração pode ser chata? Pode sim e é. No entanto, há uma série de facilidades que funcionam como opções viáveis ao conceito dos consoles.
A principal delas é que você não precisa pagar absolutamente nada adicional para jogar online. Qualquer jogo adquirido no Steam, Epic Games Store, Loja Xbox ou outras para PCs que tenha a opção do multiplayer estará liberado sem qualquer tipo de assinatura.
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Existem serviços do gênero, mas que têm como principal diferencial liberar um catálogo que divirta os usuários. Os PC Game Pass e NVIDIA GeForce NOW, por exemplo, permitem que explore seus diversos títulos sem precisar comprar cada jogo separadamente.
Em comparação ao PlayStation, é notável que grande parte dos games da Sony estão migrando para a plataforma também. Neste caso, nem adianta defender a PS Plus, já que quem é dono de um PS5 não verá o título como “Day One” no serviço. Mesmo lançando um tempo depois (cuja distância tem se reduzido cada vez mais), basta um pouco de paciência que terá em mãos os maiores exclusivos PS4/PS5 no PC.
É difícil defender os consoles e seus serviços com estes benefícios. A assinatura do Prime Gaming, por exemplo, dá diversos jogos para os seus assinantes através de lojas digitais como o GOG e a Epic Games Store. Falando da Epic, a própria plataforma traz toda semana um título grátis para o público resgatar e baixar. Por mês, você já terá mais do que as opções mensais da PS Plus, diga-se de passagem.
Vale a pena assinar a PS Plus?
Analisando todas essas informações, a única conclusão a se tomar é que se a Sony deseja fazer com que a PS Plus compense o preço cobrado, seria melhorando o seu serviço e a estabilidade de seus servidores.
Cada companhia sabe os custos que tem, mas quando colocado lado-a-lado com Nintendo e Xbox, o visto no PlayStation apresenta claramente um desempenho abaixo do esperado. Isso quando não são somados os computadores na conta, que podem dar um trabalho a mais, porém trazem diversos benefícios extras quando vemos ambas as plataformas lado-a-lado.
Não é um grande absurdo aumentar seus preços, principalmente quando notamos as tarifas dos Estados Unidos agindo e a Sony se vendo obrigada a fazer esta movimentação ou aumentar o preço dos consoles PS5 e PS5 Pro (cujos componentes vêm da China).
No entanto, mesmo que seja uma motivação compreensível, a companhia ainda precisa se esforçar bastante para tornar a PS Plus uma assinatura viável. Comparar com a concorrência mostra que ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas caso não ofereça condições melhores, continuará em destaque que os outros valem mais a pena (seja pelo valor ou pela qualidade do serviço oferecido).
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