‘Adolescência’: série retrata o peso da ausência paterna e pediatra alerta sobre consequências
A nova minissérie britânica “Adolescência“, da Netflix, tem causado alvoroço nas redes sociais ao tocar em feridas profundas: a masculinidade tóxica, o impacto das redes sociais e, principalmente, o relacionamento entre pais e filhos. Na trama, o jovem Jamie Miller, de 13 anos, é acusado de assassinar uma colega de escola. Mas o roteiro vai […]

A nova minissérie britânica “Adolescência“, da Netflix, tem causado alvoroço nas redes sociais ao tocar em feridas profundas: a masculinidade tóxica, o impacto das redes sociais e, principalmente, o relacionamento entre pais e filhos.
Na trama, o jovem Jamie Miller, de 13 anos, é acusado de assassinar uma colega de escola. Mas o roteiro vai além e convida o público a refletir sobre as pressões, os vazios e as referências distorcidas que moldam os adolescentes de hoje.

Quais são as consequências da ausência paterna?
Para o pediatra e pai Dr. Paulo Telles, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o alerta vai além da ficção.
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“Para ser pai, é preciso participar. O que a série mostra de forma dramática é o que já vemos em dados e na prática clínica: a falta de envolvimento paterno tem impactos emocionais, sociais e até econômicos”, destaca.
Embora o protagonista tenha uma família estruturada, em dado momento o próprio pai admite que acabou ficando ausente do cotidiano do filho por causa do trabalho. Além disso, ele demonstra não conhecer o próprio filho, que vivia isolado no quarto e não conversava com os pais.