Venture Capital além dos números: as habilidades que mulheres precisam para se destacar nesse mercado

Startupi Venture Capital além dos números: as habilidades que mulheres precisam para se destacar nesse mercado *Por Erica Fridman Embora faça parte do universo financeiro, trabalhar em Venture Capital não significa passar o dia inteiro mergulhada em planilhas. A rotina de um profissional da área envolve, sim, análises financeiras, mas também exige muito networking, entendimento de tendências e novos mercados. No Brasil, a presença feminina no setor ainda é baixa. Segundo dados [...] O post Venture Capital além dos números: as habilidades que mulheres precisam para se destacar nesse mercado aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Convidado Especial

Mai 6, 2025 - 20:10
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Venture Capital além dos números: as habilidades que mulheres precisam para se destacar nesse mercado

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Venture Capital além dos números: as habilidades que mulheres precisam para se destacar nesse mercado

*Por Erica Fridman

Embora faça parte do universo financeiro, trabalhar em Venture Capital não significa passar o dia inteiro mergulhada em planilhas. A rotina de um profissional da área envolve, sim, análises financeiras, mas também exige muito networking, entendimento de tendências e novos mercados. No Brasil, a presença feminina no setor ainda é baixa. Segundo dados do Distrito, no Female Founders Report 2021, 74% dos fundos de Venture Capital não têm mulheres como fundadoras ou dentro do board e apenas 3% desses fundos são fundados diretamente por mulheres.

A importância de aumentar essa representatividade vai além da diversidade por si só: ela impacta diretamente nas decisões de investimento. Comitês diversos tendem a investir mais em startups fundadas por mulheres, promovendo um ciclo positivo de inclusão, geração de renda e novas oportunidades profissionais.

Mas afinal, quais são as habilidades essenciais para quem quer se destacar no mercado de Venture Capital?

Uma parte essencial do trabalho no Venture Capital é encontrar e avaliar startups promissoras. Para isso, construir uma rede de contatos é indispensável. Estar presente em eventos do ecossistema, conectar-se com fundadores e manter boas relações com outros fundos são ações essenciais para identificar oportunidades e fomentar parcerias estratégicas.

O networking pode parecer até desafiador para mulheres, já que o ambiente de negócios ainda é majoritariamente masculino. Por isso, é fundamental ser profissional e confiante. Eventos, por exemplo, são ótimas oportunidades para criar conexões.Ter uma boa capacidade de análise de negócios e tendências também é crucial. Startups são empresas em fase inicial, muitas vezes com projeções ambiciosas, mas ainda sem comprovação concreta de mercado. Por isso, entender modelos de negócio, avaliar projeções financeiras e analisar estratégias de crescimento são habilidades indispensáveis para quem quer atuar em VC.

Além disso, o setor de inovação é dinâmico e está em constante transformação. Reconhecer tendências e compreender o contexto macroeconômico são diferenciais para boas investidoras. Na parte financeira, é essencial saber identificar riscos, considerando fatores como economia, política e eventos globais.

Parte do trabalho em VC envolve também ouvir pitches de startups, entender seus projetos e decidir quais valem um aprofundamento na análise. Nesse processo, empatia faz toda a diferença. Se colocar no lugar de quem está apresentando a empresa e fazer perguntas com respeito e interesse genuíno é essencial para avaliar bem uma oportunidade.

*Erica Fridman é cofundadora da Sororitê Ventures


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