Vaticano confirma que o Papa Francisco morreu de um AVC
O Papa Francisco morreu devido a um acidente vascular cerebral (AVC), anunciou o Vaticano esta terça-feira. O AVC, ou derrame cerebral, conduziu a um coma e a uma insuficiência cardíaca irreversível, segundo a certidão de óbito publicada ao final da tarde pela Santa Sé. “A morte foi confirmada por registo electrocardio-terapêutico”, indica o documento, assinado […]


O Papa Francisco morreu devido a um acidente vascular cerebral (AVC), anunciou o Vaticano esta terça-feira. O AVC, ou derrame cerebral, conduziu a um coma e a uma insuficiência cardíaca irreversível, segundo a certidão de óbito publicada ao final da tarde pela Santa Sé.
“A morte foi confirmada por registo electrocardio-terapêutico”, indica o documento, assinado pelo diretor do Departamento de Saúde e Higiene do Vaticano, professor Andrea Arcangeli. O Papa Francisco, 88 anos, morreu às 07:35 locais (06:35 em Lisboa) na residência na Casa Santa Marta, na Cidade do Vaticano.
“Declaro que as causas da morte, segundo a minha ciência e consciência, são as indicadas”, diz o boletim. Francisco morreu após mais de dois meses a sofrer de graves problemas respiratórios que o obrigaram a permanecer no Hospital Gemelli em Roma durante 38 dias, até 23 de março. De acordo com os registos médicos, Francisco sofreu um episódio de insuficiência respiratória aguda devido a uma pneumonia microbiótica bilateral, bem como bronquite múltipla, hipertensão e diabetes.
O Vaticano começou já a confirmar as primeiras datas para organizar a sucessão do Papa Francisco, estando já marcada a primeira congregação de cardeais para terça-feira.
Esta noite, a partir das 20:00 locais (19:00 em Lisboa), terá lugar o rito de confirmação da morte de Francisco e a colocação do corpo na urna, indicou o diretor do serviço de imprensa do Vaticano, Matteo Bruni.
A vigília será realizada na capela da Casa de Santa Marta e não no Palácio Apostólico, como decretado em vida pelo próprio Papa. Francisco escolheu viver na Casa de Santa Marta desde que foi eleito, em 2013, e recusou residir no Palácio Apostólico.
Além disso, às 19:30 locais (18:30 em Lisboa), tem início uma primeira oração na Praça de São Pedro.