TJ-RJ afasta Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF
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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pela segunda vez desde que assumiu o cargo.
A decisão judicial, proferida pelo desembargador Gabriel Zefiro, coloca Fernando Sarney, vice-presidente da CBF, como interventor responsável por convocar novas eleições para a entidade.
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A crise que levou ao afastamento de Ednaldo envolve a validade de um acordo que havia resolvido questionamentos sobre sua eleição em 2022.
A assinatura do Coronel Nunes, um dos ex-dirigentes da CBF, foi colocada em dúvida devido a problemas de saúde, levantando suspeitas sobre a autenticidade do documento.
Apesar de ter sido reeleito para mais quatro anos, Ednaldo enfrentou crescente oposição nas últimas semanas, impulsionada por vazamentos de documentos e ações judiciais.
Na decisão, o desembargador Zefiro determinou a nulidade do acordo assinado por Nunes e outros dirigentes, citando “incapacidade mental e possível falsificação” da assinatura.
Ele destacou que Nunes, que passou por um tratamento sério de câncer, não tinha condições de expressar sua vontade de forma consciente.
O documento que gerou a controvérsia data de 24 de janeiro de 2025 e reconhecia a validade da eleição de 2022, que havia resultado no afastamento de Ednaldo em dezembro de 2023.
Além das questões de saúde, a autenticidade da assinatura de Nunes foi contestada por um laudo técnico que indicou a “impossibilidade de vinculação” ao ex-dirigente.
A CBF se manifestou, alegando que o laudo estava sendo utilizado de forma sensacionalista e que o Coronel não compareceu à audiência que poderia esclarecer os fatos.
Diante disso, o desembargador decidiu afastar toda a diretoria da CBF, deixando a entidade em um momento de incerteza e expectativa por novas eleições.
Esta é a segunda vez que o TJ-RJ destitui Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF.
A primeira ocorreu em dezembro de 2023, mas o dirigente retornou ao comando da entidade um mês depois, por decisão de Gilmar Mendes, do STF.
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