TikTok: Trump diz que está negociando futuro da rede social com a China

O futuro do TikTok permanece incerto nos Estados Unidos. A possibilidade de banimento da plataforma, que conta com cerca de 170 milhões de usuários no país, ainda existe. No entanto, o presidente Donald Trump continua tentando buscar uma saída para o impasse.

Nesta semana, o republicano confirmou que está conversando sobre o assunto com o governo da China. Não foram divulgados maiores detalhes sobre estas negociações, mas é possível que elas envolvam algumas opções de venda da rede social.

Chineses ainda precisam ser convencidos

No mês passado, Trump tentou suspender o banimento do TikTok por meio de uma ordem executiva. Ele chegou a defender que, para manter a plataforma atuando no país, 50% da empresa ficasse sob controle dos norte-americanos.

Esta seria uma saída para o impasse e, ao mesmo tempo, garantiria que os chineses não abandonassem totalmente a operação da rede social. O problema é que a ByteDance, dona da empresa, se recusa a negociar.

Possivelmente, o presidente dos Estados Unidos está insistindo nesta proposta, tentando convencer Pequim a pressionar por uma resolução da questão. Lembrando que o governo chinês também tem se demonstrado fortemente contrário a qualquer operação de venda envolvendo o TikTok.

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Rede social chegou a ser retirada do ar

• O prazo inicial para que o TikTok evitasse o banimento da rede social nos EUA acabou em 19 de janeiro.
• A justiça do país, então, determinou a interrupção das operações, medida que foi revertida por decreto do presidente Donald Trump, que deu mais 75 dias de prazo para resolver a situação.
• O principal impasse é em relação ao uso feito dos dados coletados pela plataforma, que seriam enviados para o governo da China, representando um risco para a segurança nacional norte-americana.
• Por isso, o TikTok está sendo pressionado para vender as operações para um dono dos EUA, o que não aconteceu até agora.
• A empresa chinesa e o governo do país asiático contestam as alegações e acusam os norte-americanos de ferirem os princípios da concorrência justa.

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