Tik Tok e Roblox em batalha judicial devido a uma dança viral
A disputa gira em torno do jogo Dress to Impress da Roblox, onde Heyer, a coreágrafa, diz que o seu esquema foi transformada num emote comprável que os utilizadores podiam aplicar aos seus avatares.


A dança viral da Apple de Kelley Heyer encontrou milhões de fãs online. No entanto, o seu público mais recente pode ser um juiz de um tribunal. A coreógrafa por detrás da dança popular, que arrancou no verão passado com a música Apple de Charli XCX, interpôs um processo contra a Roblox Corporation, alegando que a sua coreografia foi utilizada sem a devida licença num dos minijogos da plataforma.
A disputa gira em torno do jogo Dress to Impress da Roblox, onde Heyer diz que a sua coreografia foi transformada num emote comprável que os utilizadores podiam aplicar aos seus avatares.
De acordo com o processo, aberto na Califórnia a 11 de abril de 2025, as negociações sobre o licenciamento estavam em curso quando o emote foi para o ar. A dança terá sido descarregada mais de 60.000 vezes, gerando cerca de 123.000 dólares antes de a Roblox a remover da loja em novembro de 2024.
Heyer, que publicou a dança pela primeira vez no TikTok em junho de 2024, registou-a para proteção de direitos de autor pouco depois. A coreografia foi amplamente partilhada e recriada, com participações de Kylie Jenner e Daisy Edgar-Jones a ajudá-la a ganhar reconhecimento popular.
A sua equipa jurídica argumenta que, embora a música de Charli XCX possa ter sido licenciada para utilização no jogo, os movimentos de Heyer foram um trabalho criativo separado que deveria ter sido autorizado de forma independente.
Outras plataformas teriam garantido o licenciamento adequado para a coreografia de Heyer, incluindo Fortnite e Netflix, o que fortalece o seu argumento por compensação.
A Roblox afirma que respeita os direitos de propriedade intelectual e indicou que pretende defender as suas ações em tribunal. A plataforma, que recebe dezenas de milhões de utilizadores diariamente, já colaborou com Charli XCX para um espetáculo virtual em 2023, mas Heyer sublinha que a sua dança não fez parte do evento e exige os seus próprios termos de licenciamento.