Tactical: Alianza Lima, por Caio Alves

O Alianza Lima, do Peru, enfrentará o São Paulo pela segunda rodada da CONMEBOL Libertadores. Em 14 jogos na temporada, registrou sete vitórias, três empates e quatro derrotas, totalizando 57,1% de aproveitamento.... O post Tactical: Alianza Lima, por Caio Alves apareceu primeiro em Blog São Paulo Sempre.

Abr 10, 2025 - 23:09
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Tactical: Alianza Lima, por Caio Alves

O Alianza Lima, do Peru, enfrentará o São Paulo pela segunda rodada da CONMEBOL Libertadores. Em 14 jogos na temporada, registrou sete vitórias, três empates e quatro derrotas, totalizando 57,1% de aproveitamento. Marcou 19 gols e concedeu 15 no período.
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O time garantiu a última vaga destinada aos clubes peruanos na CONMEBOL Libertadores 2025 através do 4° lugar na Liga 1.

 

Na história, se enfrentaram em quatro ocasiões: todas elas pela fase de grupos da Libertadores (2004 e 2007) e com vitórias do São Paulo. O maior placar aconteceu em 2007, cuja partida foi vencida por 4×0, no MorumBIS, sob o comando de Muricy Ramalho.

 

‘Los Blanquiazules’ são liderados pelo ex-jogador Néstor Gorosito. Ao longo da carreira de treinador, iniciada em 2001, o argentino esteve à frente de 11 equipes — tendo mais de uma passagem em cinco. Entre elas, estão Rosario Central, River Plate, Almería e Olimpia.

 

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Néstor Gorosito encarou o São Paulo em duas partidas: ambas em 2012, pela decisão da Sul-Americana, pelo Tigre. À época, foi vice-campeão do torneio.

 

O elenco conta com jogadores experientes e que elevam a média de idade. Paolo Guerrero (41 anos), Hernán Barcos (40) e Carlos Zambrano (35) são os mais velhos. Os mais novos, em contrapartida, são Mateo Arakaki (16) e Piero Cari (17).

 

Em 2025, os atletas com mais jogos disputados foram Alan Cantero e Fernando Gaibor, com 13 — dos 14 do Alianza Lima. Os que marcaram mais gols, por sua vez, foram Hernán Barcos e Kevin Quevedo, com quatro.

 

Sem vencer há quatro jogos (dois empates e duas derrotas), o Alianza Lima empatou em 1×1 com o Universitario na última partida, válida pela Liga 1. O Ayacucho foi o último adversário superado pelos ‘Blanquiazules’, ainda em 07 de março.

 

Em um nível A-D, considerando o contexto da CONMEBOL Libertadores, entendo que o Alianza Lima receba o selo de equipe C.

 

Fase ofensiva do Alianza Lima

Com bola, a equipe peruana se posiciona em 4-2-3-1, e os ataques são sustentados pela objetividade. Quanto menos tempo com a bola, contra-atacando ou verticalizando o momento ofensivo, melhor para o Alianza Lima. Ainda que algumas fases ofensivas sejam iniciadas em 4+2, ataques posicionais e elaborados são raros — mesmo como mandante.

 

A ideia de Néstor Gorosito é aplicar passes longos ou enviados ao atacante de profundidade (Hernán Barcos, Paolo Guerrero ou Matías Succar) para que retenha a posse no campo adversário, direcione ao corredor externo e realize cruzamentos. Geralmente, três jogadores preenchem a área e apenas um lateral sobe metros.

 

Mais do que o trabalho com bola, está o pós-perda. O alicerce do Alianza Lima é desarmar e atacar imediatamente para encontrar o rival em inferioridade, sempre buscando os extremos para cruzamentos.

 

Chutes de média e longa distância, vindos de diferentes jogadores, são muito explorados pela equipe — gerando, inclusive, aproveitamento elogiável e gols.

 

Em bolas paradas, costuma direcionar as batidas na região central da grande área. No posicionamento médio, dois jogadores se separam para atacar primeira e segunda trave, respectivamente, enquanto três ou quatro aguardam a bola enviada pelo cobrador.

 

Fase defensiva do Alianza Lima

Protegendo-se em 4-4-2 (ou 4-4-1-1), o bloco médio-alto do time de Néstor Gorosito é composto por encaixes setorizados. A contrapressão ao perder a posse é agressiva quando mandante, mas passiva e em menor altura em território rival.

 

Por mais agressivos que os encaixes sejam, são descoordenados e manipuláveis quando há rupturas sem bola. O Alianza Lima costuma sofrer contra adversários que manejam bem a posse e trocam passes rápidos.

 

Equipes dinâmicas e que adotam o conceito de terceiro homem têm sucesso contra o pós-perda peruano. Nas bolas paradas, não costuma alterar o método: de forma mista, se defende com oito jogadores, sendo quatro encaixes e quatro zonais.

 

Análise de Caio Alves

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Saudações Tricolores!
Daniel Perrone | São Paulo Sempre!

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