Saída da Temu dos anúncios digitais pode aliviar concorrência? Talvez… mas por pouco tempo
A Temu, gigante chinesa do e-commerce, está a reduzir significativamente os seus investimentos em publicidade digital nos EUA, com impactos visíveis em plataformas como Meta, Google e TikTok.


A Temu, gigante chinesa do e-commerce, está a reduzir significativamente os seus investimentos em publicidade digital nos EUA, com impactos visíveis em plataformas como Meta, Google e TikTok. Esta retração, motivada pelas tarifas sobre importações chinesas anunciadas por Donald Trump, está a agitar o ecossistema publicitário.
Para os anunciantes, este recuo representa um alívio momentâneo. A ausência da Temu — um dos maiores investidores publicitários em social media — pode significar menos pressão concorrencial e custos por mil impressões (CPM) mais baixos.
“Quando o maior gastador da sala sai, os CPMs podem diminuir e o custo de fazer negócios nas redes sociais pagas começa a parecer muito menos brutal”, afirma Dimi Albers, CEO do Dept, em declarações ao site Digiday.
Mas o “descongestionamento” pode durar pouco. De acordo com especialistas consultados pelo Digiday, esta janela de oportunidade poderá fechar rapidamente, à medida que outras marcas ocupem o espaço deixado vazio. Além disso, as tarifas não afetam apenas empresas chinesas: marcas com cadeias de fornecimento expostas à China também estão a rever estratégias.