Review: Assassin’s Creed Shadows

Depois de muita espera, adiamentos e muita expectativa, finalmente temos a chegada de Assassin's Creed: Shadows, o jogo finalmente estará disponível neste dia 20 de março. Porém, graças à Ubisoft, tivemos a chance de jogar o game antecipadamente e, aqui, darei minhas impressões sobre o game. Bom, primeiramente, o Japão Feudal sempre foi um sonho […] O post Review: Assassin’s Creed Shadows apareceu primeiro em O Vício.

Mar 18, 2025 - 21:15
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Review: Assassin’s Creed Shadows

Ciclo de Assassin's Creed

Depois de muita espera, adiamentos e muita expectativa, finalmente temos a chegada de Assassin's Creed: Shadows, o jogo finalmente estará disponível neste dia 20 de março. Porém, graças à Ubisoft, tivemos a chance de jogar o game antecipadamente e, aqui, darei minhas impressões sobre o game.

Bom, primeiramente, o Japão Feudal sempre foi um sonho dos fãs de Assassin's Creed, principalmente depois do "recomeço" da série na forma de um RPG de ação, que começou ali em Assassin's Creed: Origins, passando pelo Odyssey, Valhalla, Mirage e, finalmente, Shadows. O mais legal é que o jogo traz também a estreia do hub do Animus, onde vemos todos esses jogos listados, junto de botões para você jogar os games que tem instalados em sua plataforma ou para comprar os jogos que te faltam. Todos os jogos trazem seu personagem principal na tela e um pequeno resumo dos acontecimentos.

Sobre o jogo propriamente dito, ele sofreu com várias polêmicas antes de seu lançamento, mas é um game que possui um ótimo roteiro, tanto a história da Naoe quanto do Yasuke são interessantes, embora eu tenha gostado muito mais da do Yasuke. Ambos são acessados pelo Animus, que mostra a história, inicialmente, separada dos dois, como vestígios da memória genética.

Missão de Assassin's Creed
Reprodução/Ubisoft

Obviamente, o gameplay é bastante alterado de acordo com o personagem que você está jogando. Aliás, esta é uma diferença interessante, pois traz bastante equilíbrio para os elementos que foram explorados em jogos anteriores, colocando uma boa dose de ação, furtividade (Naoe) e uma ótima forma de explorar os elementos e personagens históricos do Japão.

A narrativa do jogo também me agradou bastante. O game mantém um ótimo ritmo ao contar a história dos seus personagens, sem perder tempo com muitos detalhes. O prólogo, que será sua primeira experiência neste título, passa pelos principais momentos do backstory de Naoe e Yasuke, dando os detalhes necessários que você precisa saber antes de jogar.

Um ponto favorável é que o jogo traz bastante para explorar, embora o mapa não traga tantas surpresas e eventos quanto acontece em outros jogos da franquia, como é o caso de Assassin's Creed: Odyssey. Dentro disso, também é interessante os mecanismos adicionados nos personagens, Naoe, por exemplo, possui um gancho, que permite que você escale diferentes edifícios e possa explorá-los de forma mais furtiva.

Expansão do Assassin's Creed
Reprodução/Ubisoft

Do outro lado, Yasuke possui a resistência e força de um samurai, seu gameplay se diferencia bastante de Naoe, já que ele meio que funciona como um tanque de guerra, muito mais pesado e robusto, derrubando portas apenas com seu corpo e acessando os locais tendo a bravura como seu estandarte.

Claro, não podemos esquecer que o jogo é mais um título desta nova fase de Assassin's Creed e isso fica bem claro pelo modo que a história é contada, já que você acessa os "fragmentos sólidos de memórias genéticas" a cada ponto em que a história se passa, o que permite pequenos saltos temporais na narrativa, dando um overview maior da vida desses personagens. Além disso, toda vez que você tem um game over, precisará "se reconectar" para poder continuar jogando.

Vamos à batalha: Embora o jogo tenha uma grande melhoria no sistema de batalha, principalmente pela variadade que encontramos pelos dois diferentes protagonistas, se afastando bastante do que vimos em AC: Valhalla, o problema é que os inimigos são grandes esponjas de dano, ou seja, os combates acabam demorando bastante porque eles simplesmente aguentam bastante dano. Claro, você pode quebrar a posição deles para causar mais dano e evitar ser atingido, mas não deixa de ser inacreditável a quantidade de golpes que um simples inimigo pode tomar.

Cooperativo de Assassin's Creed
Reprodução/Ubisoft

Neste jogo, também temos uma melhor customização para os jogadores, as armas são mais variadas, existem diversas armaduras, espadas, kunais, a hidden blade e muito mais. Assim como nos demais jogos, elas possuem diferentes raridades e melhorias por causa disso. Existem várias armas que permitem vencer os inimigos à distância, algo que gosto bastante, principalmente no papel de Naoe. Você também pode acabar com inimigos acertando kunais em pontos vitais, o que é bem legal.

Entretanto, os fãs mais ávidos da cultura japonesa poderão ficar meio frustrados com a fidelidade do jogo quanto à cultura nipônica. Ainda assim, é um jogo bastante divertido, caso você se descole desses detalhes históricos. É um jogo que possui um bom level design e que permite que você o aproveite de forma bastante orgânica, explorando os locais sem problema, embora o mundo aberto não pareça tão vivo.

Dito isto, é óbvio que Assassin's Creed: Shadows consegue se posicionar bem no ranking desses novos jogos. Honestamente, ele se torna um dos títulos mais interessantes da nova fase, talvez ficando atrás apenas de Assassin's Creed Odyssey para mim. O ponto mais poisitivo é que este jogo é muito mais focado na aventura, o que me agrada bastante. Assim, com certeza, Assassin's Creed: Shadows é um grande acerto da Ubisoft e pode deixar os fãs da franquia bem felizes pelos próximos meses.

O review foi feito com uma chave antecipada fornecida pela Ubisoft.

Assassin's Creed Shadows
  • Desenvolvedora: Ubisoft Quebec
  • Publisher: Ubisoft
  • Plataformas: PC, PS5, Xbox Series, Mac Os, PS5
  • Review feito no: Playstation 5
Positivo
  • Exploração
  • Bom sistema de combate
  • Boa História
Negativo
  • Inimigos aguentam dano demais
Nota 9

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