Renda média no Brasil bate recorde histórico; brasileiros ganhando mais!
Pela primeira vez desde 2012, a renda média real dos brasileiros bateu recorde histórico e ultrapassou a marca dos R$ 3 mil. Chegou a R$ 3.057. A notícia boa foi divulgada com o novo levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), feito pelo IBGE. O valor é o maior já registrado […]


Pela primeira vez desde 2012, a renda média real dos brasileiros bateu recorde histórico e ultrapassou a marca dos R$ 3 mil. Chegou a R$ 3.057. A notícia boa foi divulgada com o novo levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), feito pelo IBGE.
O valor é o maior já registrado na série histórica. A quantia representa um aumento de 2,9% em relação a 2023 e supera o recorde anterior, de R$ 2.974. Os rendimentos considerados vão além do salário e incluem aposentadorias, pensões, programas sociais, aluguéis, bolsas e outros tipos de ganho.
Além do aumento no valor médio, a pesquisa mostrou que cresceu também o número de pessoas com algum rendimento: 66,1% da população, ou 143,4 milhões de brasileiros. Em 2023, o percentual era de 64,9%.
Trabalho fez diferença
Segundo o IBGE, o aumento foi puxado principalmente pelos rendimentos vindos do trabalho.
Em 2024, mais pessoas estavam empregadas e ganhando melhor.
O valor médio recebido por quem trabalha chegou a R$ 3.225, também o maior da série histórica.
“Apesar de programas sociais do governo importantes terem também contribuído para esse crescimento, o rendimento do trabalho em 2024 foi bastante importante no crescimento do rendimento de todas as fontes”, disse Gustavo Fontes, analista do IBGE, em entrevista à EBC.
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Outras fontes de renda
Embora o trabalho seja o maior responsável pelos rendimentos no país, outras fontes também ajudaram no crescimento da renda média.
Veja a média mensal de outras fontes de renda em 2024:
- Aposentadorias e pensões: R$ 2.520 (13,5% da população)
- Programas sociais: R$ 771 (9,2%)
- Pensão alimentícia, doações e mesadas: R$ 836 (2,2%)
- Aluguéis e arrendamentos: R$ 2.159 (1,8%).
- Outros rendimentos (bolsas, aplicações financeiras, direitos autorais etc.): R$ 2.135 (1,6%)
Diferenças entre regiões
A região Sudeste lidera, com quase metade de todos os rendimentos do Brasil.
Mas foi no Sul e no Nordeste que os maiores aumentos percentuais foram registrados: 11,9% e 11,1%, respectivamente.
- Sudeste: R$ 217,4 bilhões (49,6% do total)
- Sul: R$ 77,3 bilhões
- Nordeste: R$ 76,9 bilhões
- Centro-Oeste: R$ 40 bilhões
- Norte: R$ 26,7 bilhões.
