Renato Paiva explica motivo de ter mostrado o dedo do meio após gol do Botafogo contra o Estudiantes
Gesto obsceno aconteceu depois de Artur ter marcado gol da vitória do Glorioso sobre argentinos pela Libertadores na quarta-feira (14)

A vitória do Botafogo sobre o Estudiantes na última quarta-feira, pela penúltima rodada da fase de grupos da Libertadores, foi marcada por uma atitude inusitada do técnico Renato Paiva quando Artur marcou o gol que deu aos cariocas a vitória por 3 a 2 no Nilton Santos.
Após o gol, o treinador botafoguense teria mostrado o dedo médio na comemoração do tento, o que viralizou bastante nas redes sociais, especialmente porque ninguém entendeu o motivo de tal ato. Na coletiva pós-jogo, o português decidiu se explicar sobre o que o levou a fazer o gesto
Explicação do treinador
Em relação ao ato, Paiva afirmou que este não nenhum tipo de ofensa ou resposta a uma crítica. Mas sim algo derivado de uma ‘brincadeira’ com um de seus auxiliares relativo a uma discussão que teve sobre uma potencial substituição de Artur antes do terceiro gol do Glorioso ter sido anotado por este.
“Anda circulando pela Internet sobre um gesto que fiz. Já estão dizendo que fiz isso para a torcida ou para o treinador da Argentina (Eduardo Domínguez, técnico do Estudiantes). A história é a seguinte: houve uma discussão entre a minha equipe técnica de tirar o Artur. Eu disse que não o tiraria. ‘Ah, mas ele está em risco e desgastado’. Não vou tirar. O Artur fez o gol e eu fiz aquilo à boa maneira portuguesa para o meu colega de comissão. Que fique bem claro, não fiz isso para minha torcida ou outra”, disse o técnico do Botafogo.
Sem desrespeito
Sobre o caso, o comandante do Glorioso ressaltou seu passado para afirmar que o gesto não partiu de ‘desrespeito’ algum contra outras pessoas. E voltou a justificar sobre o fato de não ter tirado o atacante quando era pedido para assegurar que seu ‘feeling’ estava certo para mantê-lo e garantir uma vitória crucial pelas chances do Botafogo de se classificar para a próxima fase da competição.
“Não há nenhum gesto de desrespeito na minha carreira para qualquer elemento do jogo. Nenhum. Não há nenhum momento de desrespeito registrado para com elementos do jogo. Tive apenas uma expulsão em 23 anos, no sub-17 do Benfica. Quem me conhece, sabe que isso foi uma brincadeira porque havia constantemente um pedido para tirar o Artur pela parte física. E eu tinha o feeling que eu tinha que não tirar porque ele era um dos melhores em campo”, comentou Paiva.