Por que o Recall do Windows demorou tanto para ser lançado?
A Microsoft enfim liberou a ferramenta Recall no Windows 11: os computadores Copilot+ (equipados com NPU para otimizar tarefas de IA) começaram a receber o recurso a partir da última sexta-feira (25). Windows XP e mais: relembre 10 lançamentos memoráveis da Microsoft Qual é a diferença entre AI PC e Copilot+ PC? O Recall foi alvo de polêmicas desde o seu anúncio oficial, em junho do ano passado, e passou por diversos ajustes e atrasos até ser liberado ao público. O recurso permite usar IA para capturar a tela automaticamente e recuperar sessões antigas ou arquivos acessados no passado, mas também acendeu um alerta para riscos de privacidade. O Canaltech traz detalhes da ferramenta: -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- O que o Recall consegue fazer? Por que o Recall atrasou tanto? Quais PCs podem usar o recurso? O que o Recall consegue fazer? O Recall tira prints automaticamente durante uma sessão do usuário no Windows. Dessa forma, a ferramenta pode ser usada para resgatar alguma coisa vista no passado, como um arquivo, uma página visitada na web ou a versão antiga de um documento. A principal vantagem do recurso é a busca em linguagem natural: caso você tenha acessado uma loja de roupas e quer lembrar de uma peça, pode digitar “jaqueta verde” na aba de pesquisa e encontrar o link para o item rapidamente, por exemplo. O Recall lembra o Time Machine do macOS em alguns aspectos, mas também se destaca por capturar a navegação na web. Recall permite "reviver" acessos antigos no Windows (Imagem: Divulgação/Microsoft) Por que o Recall atrasou tanto? A ferramenta demorou para ser lançada por questões de segurança e privacidade. As capturas de tela automáticas podem armazenar dados sensíveis dos usuários e torná-los vulneráveis a ataques, então o modo rendeu críticas de especialistas em cibersegurança. Além disso, a Microsoft inicialmente afirmou que o Recall não poderia ser desinstalado do Windows, mas voltou atrás alguns meses depois. O planejamento inicial da MS era de lançar o recurso em junho do ano passado, juntamente com os Copilot+ PCs, mas a empresa recuou e adiou o serviço após ouvir o feedback da comunidade. Em setembro, a Gigante de Redmond anunciou novos mecanismos de segurança para o modo: O usuário pode desativar o Recall a qualquer momento; O usuário precisa concordar em ativar a ferramenta; Todas as capturas de tela são armazenadas localmente e não são compartilhadas com terceiros; O recurso só pode ser usado após autenticação pelo Windows Hello; O usuário pode escolher quais sites e apps podem ser capturados. Quais PCs podem usar o recurso? O Recall é exclusivo dos PCs da linha Copilot+, equipados com uma Unidade de Processamento Neural (NPU) de 40 TOPs para desempenhar funções de IA. Os requisitos mínimos incluem 16 GB de RAM e pelo menos 50 GB de espaço de armazenamento em disco. O recurso ainda está em fase de prévia e deve chegar a mais dispositivos nas próximas semanas, com suporte aos idiomas inglês, chinês (simplificado), francês, alemão, japonês e espanhol. Leia também: OpenAI Operator, Copilot e mais: conheça 4 agentes de IA 50 anos da Microsoft: como a empresa ficou milionária antes mesmo do Windows Como Campo Minado e Paciência ensinaram a usar mouse no Windows VÍDEO: O que significa "AI PC"? É só hype? Leia a matéria no Canaltech.

A Microsoft enfim liberou a ferramenta Recall no Windows 11: os computadores Copilot+ (equipados com NPU para otimizar tarefas de IA) começaram a receber o recurso a partir da última sexta-feira (25).
- Windows XP e mais: relembre 10 lançamentos memoráveis da Microsoft
- Qual é a diferença entre AI PC e Copilot+ PC?
O Recall foi alvo de polêmicas desde o seu anúncio oficial, em junho do ano passado, e passou por diversos ajustes e atrasos até ser liberado ao público. O recurso permite usar IA para capturar a tela automaticamente e recuperar sessões antigas ou arquivos acessados no passado, mas também acendeu um alerta para riscos de privacidade.
O Canaltech traz detalhes da ferramenta:
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Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.
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- O que o Recall consegue fazer?
- Por que o Recall atrasou tanto?
- Quais PCs podem usar o recurso?
O que o Recall consegue fazer?
O Recall tira prints automaticamente durante uma sessão do usuário no Windows. Dessa forma, a ferramenta pode ser usada para resgatar alguma coisa vista no passado, como um arquivo, uma página visitada na web ou a versão antiga de um documento.
A principal vantagem do recurso é a busca em linguagem natural: caso você tenha acessado uma loja de roupas e quer lembrar de uma peça, pode digitar “jaqueta verde” na aba de pesquisa e encontrar o link para o item rapidamente, por exemplo.
O Recall lembra o Time Machine do macOS em alguns aspectos, mas também se destaca por capturar a navegação na web.
Por que o Recall atrasou tanto?
A ferramenta demorou para ser lançada por questões de segurança e privacidade. As capturas de tela automáticas podem armazenar dados sensíveis dos usuários e torná-los vulneráveis a ataques, então o modo rendeu críticas de especialistas em cibersegurança.
Além disso, a Microsoft inicialmente afirmou que o Recall não poderia ser desinstalado do Windows, mas voltou atrás alguns meses depois.
O planejamento inicial da MS era de lançar o recurso em junho do ano passado, juntamente com os Copilot+ PCs, mas a empresa recuou e adiou o serviço após ouvir o feedback da comunidade. Em setembro, a Gigante de Redmond anunciou novos mecanismos de segurança para o modo:
- O usuário pode desativar o Recall a qualquer momento;
- O usuário precisa concordar em ativar a ferramenta;
- Todas as capturas de tela são armazenadas localmente e não são compartilhadas com terceiros;
- O recurso só pode ser usado após autenticação pelo Windows Hello;
- O usuário pode escolher quais sites e apps podem ser capturados.
Quais PCs podem usar o recurso?
O Recall é exclusivo dos PCs da linha Copilot+, equipados com uma Unidade de Processamento Neural (NPU) de 40 TOPs para desempenhar funções de IA. Os requisitos mínimos incluem 16 GB de RAM e pelo menos 50 GB de espaço de armazenamento em disco.
O recurso ainda está em fase de prévia e deve chegar a mais dispositivos nas próximas semanas, com suporte aos idiomas inglês, chinês (simplificado), francês, alemão, japonês e espanhol.
Leia também:
- OpenAI Operator, Copilot e mais: conheça 4 agentes de IA
- 50 anos da Microsoft: como a empresa ficou milionária antes mesmo do Windows
- Como Campo Minado e Paciência ensinaram a usar mouse no Windows
VÍDEO: O que significa "AI PC"? É só hype?
Leia a matéria no Canaltech.