Plesiossauro raríssimo de 183 milhões de anos era coberto por pele e escamas
Uma descoberta revolucionária para a paleontologia foi feita na Alemanha: é o fóssil incrivelmente bem preservado de um plesiossauro, grande réptil marinho da época dos dinossauros, que traz detalhes dos tecidos moles do animal. Os restos de 183 milhões de anos incluem pedaços de pele e escamas, mostrando como era a parte externa da criatura há muito extinta. Clique e siga o Canaltech no WhatsApp Crânio de pliossauro gigante com 150 milhões de anos é descoberto Pliossauro | Paleontólogos identificam mais antigo megapredador conhecido Fósseis de plesiossauros já foram encontrados por todo o mundo — neste caso, eles estavam no Folhelho de Posidônia, na Alemanha, datando do Jurássico inferior, e constituem um indivíduo praticamente completo. Os restos de pele do artefato estão ao redor da cauda e da nadadeira frontal. A incrível preservação do plesiossauro Os detalhes do indivíduo são tão minuciosos que incluem melanossomas e queratinócitos, células da pigmentação, todas na cauda. Lá, foram encontradas três camadas de pele: o estrato córneo (a parte mais externa), o estrato espinhoso (parte intermediária) e o estrato basal (parte mais funda). -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- O fóssil da criatura de 183 milhões de anos inclui detalhes impressionantes, como pele e escamas, mostrando suas adaptações ambientas (Imagem: Klaus Nilkens/Urwelt-Museum Hauff) Nas nadadeiras, foram vistas escamas que lembram as de reptilianos modernos, indicando que o corpo dos plesiossauros era composto de um mosaico de pele lisa no corpo e cauda e escamas nos membros, o que foi descrito como “surpreendente”. Outros répteis marinhos, como os ictiossauros, não tinham escamas. O líder da pesquisa foi o pós-doutorando em geologia Miguel Marx, da Universidade de Lund, que detalhou, em um comunicado, as inúmeras técnicas usadas para a análise do fóssil. Segundo ele, foi montada uma reconstrução precisa da criatura, algo muito difícil desde o seu primeiro achado fóssil, há mais de 200 anos. Com a mistura de pele e escamas, os plesiossauros estavam bem adaptados para a natação e a caça, usando a pele hidrodinâmica, bem como para a movimentação nas profundezas do leito marinho, com auxílio das escamas. Com essas características, a espécie estava confortável para aterrorizar presas em todas as regiões marinhas. Segundo Marx, as células da pele estavam tão bem preservadas que era como olhar para pele moderna, algo impressionante para restos de 183 milhões de anos. A evolução da vida na Terra mostra que algumas coisas, como a pele, continua igual, mesmo após milhões de anos de adaptação. Leia também: Dragão Chinês Marinho | Réptil de 240 milhões de anos tem forma revelada Fóssil do maior ictiossauro do mundo pode ter sido encontrado nos alpes suíços Dragão azul | Fóssil de mosassauro de 72 mi de anos é encontrado VÍDEO: Robô de um animal extinto Leia a matéria no Canaltech.

Uma descoberta revolucionária para a paleontologia foi feita na Alemanha: é o fóssil incrivelmente bem preservado de um plesiossauro, grande réptil marinho da época dos dinossauros, que traz detalhes dos tecidos moles do animal. Os restos de 183 milhões de anos incluem pedaços de pele e escamas, mostrando como era a parte externa da criatura há muito extinta.
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Fósseis de plesiossauros já foram encontrados por todo o mundo — neste caso, eles estavam no Folhelho de Posidônia, na Alemanha, datando do Jurássico inferior, e constituem um indivíduo praticamente completo. Os restos de pele do artefato estão ao redor da cauda e da nadadeira frontal.
A incrível preservação do plesiossauro
Os detalhes do indivíduo são tão minuciosos que incluem melanossomas e queratinócitos, células da pigmentação, todas na cauda. Lá, foram encontradas três camadas de pele: o estrato córneo (a parte mais externa), o estrato espinhoso (parte intermediária) e o estrato basal (parte mais funda).
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Nas nadadeiras, foram vistas escamas que lembram as de reptilianos modernos, indicando que o corpo dos plesiossauros era composto de um mosaico de pele lisa no corpo e cauda e escamas nos membros, o que foi descrito como “surpreendente”. Outros répteis marinhos, como os ictiossauros, não tinham escamas.
O líder da pesquisa foi o pós-doutorando em geologia Miguel Marx, da Universidade de Lund, que detalhou, em um comunicado, as inúmeras técnicas usadas para a análise do fóssil. Segundo ele, foi montada uma reconstrução precisa da criatura, algo muito difícil desde o seu primeiro achado fóssil, há mais de 200 anos.
Com a mistura de pele e escamas, os plesiossauros estavam bem adaptados para a natação e a caça, usando a pele hidrodinâmica, bem como para a movimentação nas profundezas do leito marinho, com auxílio das escamas.
Com essas características, a espécie estava confortável para aterrorizar presas em todas as regiões marinhas. Segundo Marx, as células da pele estavam tão bem preservadas que era como olhar para pele moderna, algo impressionante para restos de 183 milhões de anos. A evolução da vida na Terra mostra que algumas coisas, como a pele, continua igual, mesmo após milhões de anos de adaptação.
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