Planilha das agências: as palavras mais comuns

A famigerada Planilha das Agências está de volta. Sua versão 2025 tem circulado esta semana nos grupos de Whatsapp dos publicitários brasileiros. Como há muitas críticas nominais no meio das reclamações, o Adnews resolveu contabilizar as palavras mais comuns da planilha (sem levar em conta nomes de pessoas ou agências). Será que há uma padrão?

Entre as palavras mais citadas, destaca-se “cliente” e “trabalho”, que surgem em diversas interações da planilha. Além disso, termos como “presencial”, “home office” e “escritório” apontam para um debate constante sobre o modelo híbrido e o impacto da flexibilidade no ambiente de trabalho. A oposição entre o trabalho remoto e o presencial continua sendo uma das maiores fontes de tensão para muitos.

O setor também lida com críticas sobre a “criação”, uma das áreas mais citadas. Palavras como “burnout”, “saúde mental”, “estresse”, “ansiedade” e “depressão” são comuns entre as reclamações de profissionais, refletindo uma preocupação crescente com o impacto psicológico do trabalho. O equilíbrio entre vida profissional e pessoal parece ser um dos maiores desafios enfrentados, com muitos mencionando o “salário” insuficiente em comparação com a carga de trabalho e a pressão de “atendimento”, “reuniões” e “demandas constantes”.

Apesar de as questões relacionadas ao “RH” e à “liderança” aparecerem com frequência, poucas soluções práticas são sugeridas. Ao invés disso, o que se observa é um crescente desgaste entre equipes e lideranças, o que alimenta críticas sobre a “gestão” e a “qualidade” do trabalho em agências. Não é raro ouvir sobre ambientes “tóxicos”, “desorganizados” e até mesmo sobre situações de “assédio” e “abuso moral” – tópicos que parecem dominar as conversas dentro desse contexto.

Em relação à evolução da publicidade, muitos profissionais apontam a dificuldade em se adaptar às rápidas mudanças do mercado. Palavras como “mercado”, “promoção” e “carreira” surgem como reflexões sobre o futuro e as perspectivas profissionais no setor. “Plano de carreira” e “feedback” também são comumente mencionados, mas muitos questionam se as práticas adotadas realmente contribuem para o crescimento ou se são apenas promessas vazias.

É importante destacar que, ao longo dessas críticas, o grande debate se concentra em uma dúvida central: a planilha é uma ferramenta efetiva para melhorar as condições de trabalho e o ambiente nas agências ou se tornou um “muro das lamentações” para profissionais sobrecarregados?

Veja o ranking de palavras:

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