Partidos debatem federações como estratégia de sobrevivência, mas criticam modelo atual

Siglas pequenas dizem que perdem autonomia, mas partidos como PDT e PSB estudam a possibilidade. Parlamentares defendem flexibilizações via Justiça Eleitoral ou no Congresso. De olho nas eleições de 2026, partidos menores têm buscado formas para sobreviver à chamada cláusula de barreira – ou seja, as restrições de recursos públicos e de tempo de rádio e TV para siglas com baixo desempenho nas urna que na prática podem fazer com que as legendas praticamente desapareçam. Quadro Eleições de A a Z explica como funciona a cláusula de barreira Entre as estratégias estudadas está a junção com outros partidos, que pode vir por diferentes meios: incorporação: quando o partido menor é “engolido” por outro maior; fusão: quando dois partidos podem dar origem a um terceiro; ou federação: união de legendas por quatro anos. Apesar de a federação ser mais flexível, o modelo tem sido criticado por parlamentares e presidentes de partidos, que buscam flexibilizar as regras por meio de consultas à Justiça Eleitoral ou defendem alterações legislativas.

Fev 12, 2025 - 09:47
 0
Partidos debatem federações como estratégia de sobrevivência, mas criticam modelo atual

Siglas pequenas dizem que perdem autonomia, mas partidos como PDT e PSB estudam a possibilidade. Parlamentares defendem flexibilizações via Justiça Eleitoral ou no Congresso. De olho nas eleições de 2026, partidos menores têm buscado formas para sobreviver à chamada cláusula de barreira – ou seja, as restrições de recursos públicos e de tempo de rádio e TV para siglas com baixo desempenho nas urna que na prática podem fazer com que as legendas praticamente desapareçam. Quadro Eleições de A a Z explica como funciona a cláusula de barreira Entre as estratégias estudadas está a junção com outros partidos, que pode vir por diferentes meios: incorporação: quando o partido menor é “engolido” por outro maior; fusão: quando dois partidos podem dar origem a um terceiro; ou federação: união de legendas por quatro anos. Apesar de a federação ser mais flexível, o modelo tem sido criticado por parlamentares e presidentes de partidos, que buscam flexibilizar as regras por meio de consultas à Justiça Eleitoral ou defendem alterações legislativas.