Os times dos cardeais brasileiros que votam no conclave
Conclave para escolher o sucesso de Francisco começou e conta com a participação de 133 cardeais eleitores — sendo que sete deles são brasileiros

Fé e futebol não são mundos tão distantes. O papa Francisco, que morreu em 21 de abril, era torcedor apaixonado do São Lorenzo, um dos principais times da Argentina. Ele herdou a paixão pelo clube do pai, Mario Bergoglio, que o levou ao estádio pela primeira vez quando ele tinha 9 anos de idade.
O conclave para escolher o sucessor de Francisco começou nesta quarta-feira (7/5) e conta com a participação de 133 cardeais eleitores — sendo que sete deles são brasileiros. Os representantes do Brasil na eleição do novo papa também têm alguma relação com o futebol. Com base em informaçõs do Globo Esporte, o Correio listou os times do coração de cada um. Veja:
- Dom Odilo Scherer: nascido em Cerro Largo (RS), o arcebispo de São Paulo torce para o Atlético-PR e Santos;
- Dom João Braz de Aviz: nascido em Mafra (SC), o cardeal torce para o Palmeiras;
- Dom Jaime Spengler: nascido em Gaspar (SC), o arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil torce para o Internacional;
- Dom Orani João Tempesta: nascido em São José do Rio Pardo (SP), o arcebispo do Rio de Janeiro torce para o Santos;
- Dom Sergio da Rocha: nascido em Dobrada (SP), o arcebispo de Salvador torce para o Palmeiras
- Dom Leonardo Ulrich Steiner: nascido em Forquilhinha (SC), o arcebispo de Manaus torce para o Criciúma;
- Dom Paulo Cezar Costa: nascido em Valença (RJ), o arcebispo de Brasília torce para o Vasco.
Começa o conclave
Na manhã desta quarta, os cardeais participaram de uma missa na Basílica de São Pedro. Durante a tarde, eles se reúnem na Capela Paulina do Palácio Apostólico e seguiram em procissão para a Capela Sistina.
Exceto no primeiro dia, são previstas duas votações pela manhã e duas pela tarde. Bento XVI foi eleito em quatro votações em 2005 e Francisco, em 2013, em cinco. Há a expectativa de que a votação para escolher o sucessor do pontífice argentino que morreu em 21 de abril se estenderá por dois ou no máximo três dias.
O cardeal eleito deverá responder a duas perguntas: "Aceita sua eleição canônica para Sumo Pontífice?" e "Como deseja ser chamado?". Caso responda sim à primeira, torna-se papa e bispo de Roma.
Para ser eleito papa, um cardeal precisa alcançar dois terços dos votos. Sendo assim, serão necessários 89 votos para eleger o novo pontífice, visto que o número de cardeais eleitores é 133.
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