O novo ciclo de Nathalia Oliveira na Africa Creative

Depois de lançar um novo núcleo de design, a Africa Creative acaba de anunciar mais uma expansão: a criação da AfricaCreativeMídia, unidade dedicada a mídia e estratégia criativa. Nathalia Oliveira, que já havia trabalhado na área de mídia da agência antes, em 2018, volta agora como chief media officer, com a missão de liderar a nova estrutura, integrando as estratégias de compra, criatividade e inteligência de mídia.  A unidade nasce com o propósito de acompanhar... O post O novo ciclo de Nathalia Oliveira na Africa Creative apareceu primeiro em Meio e Mensagem - Marketing, Mídia e Comunicação.

Abr 23, 2025 - 12:00
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O novo ciclo de Nathalia Oliveira na Africa Creative

Nathalia Oliveira, co-CMO da AfricaCreativeMídia (Crédito: Rodrigo Pirim/Africa Creative)

Depois de lançar um novo núcleo de design, a Africa Creative acaba de anunciar mais uma expansão: a criação da AfricaCreativeMídia, unidade dedicada a mídia e estratégia criativa. Nathalia Oliveira, que já havia trabalhado na área de mídia da agência antes, em 2018, volta agora como chief media officer, com a missão de liderar a nova estrutura, integrando as estratégias de compra, criatividade e inteligência de mídia. 

A unidade nasce com o propósito de acompanhar as constantes transformações da área e contará com uma liderança compartilhada. Ao lado de Nathalia, estarão Thiago Martinez e Tony Arbex, que também atuam como CMOs e duplarão com os cabeças da operação da agência. 

Única mulher entre os três chief media officers, Nathalia conversou com o Women to Watch sobre esse novo desafio e os objetivos estratégicos da agência por trás da estrutura. 

Meio & Mensagem: O que motivou seu retorno à Africa Creative nesse novo momento da agência?

Nathalia Oliveira: Estou motivada a retornar à Africa neste novo momento porque acredito profundamente na capacidade da agência de transformar-se a si mesma. E não só. Pela influência, robustez e capacidade criativa, quando a Africa se transforma, o mercado publicitário todo se transforma também. Eu acredito em um modelo em que a mídia e a criação são indissociáveis. Poderia contar em apenas uma mão as agências brasileiras que têm volume de mídia e potência criativa, e a Africa Creative, sem dúvida, é uma dessas. 

M&M: O que representa, para você, a criação do hub AfricaCreativeMídia dentro da estrutura da Africa Creative? Como essa nova unidade se diferencia das estruturas tradicionais de mídia dentro das agências?

NO: O hub AfricaCreativeMídia representa uma abordagem inovadora na medida em que inverte a lógica e coloca a estratégia de mídia como elemento que colabora com a concepção da ideia. A ideia precisa nascer considerando as necessidades e particularidades dos canais e dos formatos que a levarão até o consumidor. Isso só acontece com as áreas de mídia e criação trabalhando juntas em todo o processo. 

M&M: Qual seu principal desafio na nova cadeira?

NO: Eu diria que principalmente garantir que todas as pessoas do time estejam alinhadas à essa visão e abrir espaços para que os pontos de vista de mídia sejam verdadeiramente considerados. 

M&M: A proposta do hub envolve a integração de criação, mídia, dados e tecnologia. Como essa integração se traduz, na prática, no dia a dia?

NO: É uma mudança no fluxo da agência que considera novos entregáveis das áreas em todas as etapas do processo. Quando estipulamos um processo, deixamos de depender da proatividade individual para que a integração aconteça. 

M&M: Você está trabalhando em dupla com Renato Broggin como co-COO. O que está por trás dessa parceria estratégica e como ela está sendo construída?

NO: Existir uma cadeira C-level específica para a mídia significa muito. É a disciplina de mídia sendo colocada no mais alto grau da hierarquia, logo, com o mesmo poder decisório. 

A ideia é trabalharmos com uma abordagem colaborativa para que toda essa proposta de inovação e integração, de fato, aconteça. 

M&M: O Márcio Santoro [sócio, co-presidente e CEO da agência] falou sobre a missão de garantir que “as ideias certas cheguem às pessoas certas da melhor forma possível”. Como isso se traduz em termos de estratégia e execução de mídia?

NO: Para mim, só é a ideia certa se ela nasce considerando a maneira como ela precisa chegar às pessoas. Por isso a importância da mídia e da criação trabalhando em sinergia. Essa colaboração, fundamentada em dados, não apenas maximiza o impacto das campanhas, mas também resulta em soluções criativas que atendem às expectativas dos consumidores. 

M&M: Quais são, na sua visão, os principais desafios para a mídia hoje?

NO: O ponto focal da mídia está se deslocando, hoje o profissional não pode se limitar a executar campanhas, ele precisa ser estratégico e criativo. Porém, muitas tarefas da rotina de mídia ainda são operacionais. A tecnologia desempenha um papel crucial na automação dessas tarefas, permitindo que os profissionais liberem esse tempo para se concentrarem em tarefas que exigem mais criatividade. 

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