LALIGA cria piso salarial para clubes da Primeira Divisão a partir da temporada 2025/26
Os times participantes do Campeonato Espanhol terão de investir 30% da receita com o elenco sob o risco de rebaixamento O post LALIGA cria piso salarial para clubes da Primeira Divisão a partir da temporada 2025/26 apareceu primeiro em MKT Esportivo.

A organização da LALIGA vai implementar mudanças econômicas significativas para a próxima edição do Campeonato Espanhol.
Entre as novidades está a introdução de um valor mínimo obrigatório para os investimentos com elenco, que passa a ser calculado com base na receita total de cada clube, visto que a ideia é que esse modelo funcione como um impulsionador das contratações e, ao mesmo tempo, ajude a manter uma distribuição mais equilibrada dos recursos no cenário nacional.
Com a nova diretriz, que entra em vigor a partir da temporada 2025/26, cada time da elite será obrigado a direcionar ao menos 30% de sua arrecadação total para gastos com jogadores. Quem não seguir essa regra pode acabar rebaixado, e embora essa medida seja inédita na Primeira Divisão, já era válida na Segunda, onde o percentual mínimo está fixado em 40%.
“Precisamos garantir um salário mínimo para que ele possa competir. Caso contrário, não há igualdade. Se ele tiver um teto salarial negativo porque está acumulando prejuízos temporada após temporada, vamos condená-lo ao rebaixamento”, garantiu Javier Gómez, gerente geral corporativo da LALIGA.
Outra alteração importante envolve os prazos para a contabilização das transferências. A partir do novo ciclo, as equipes terão no máximo cinco anos para amortizar a compra de um atleta, mesmo que o contrato firmado ultrapasse esse período, ou seja, se um jogador for adquirido por € 80 milhões com vínculo de dez anos, o valor máximo a ser considerado por temporada nos balanços será de € 16 milhões nos cinco primeiros anos, o que força uma gestão mais responsável dos investimentos.
A liga espanhola também aproveitou para formalizar situações como a do zagueiro Iñigo Martínez, que assinou com o Barcelona por dois anos, mas com a possibilidade de os valores do acordo serem reconhecidos por apenas uma temporada por causa dos limites impostos pelo fair play financeiro. Agora esse tipo de contrato, que flexibiliza as cifras no curto prazo, está oficialmente permitido dentro das regras.
Ainda assim, há limites. A regulamentação estabelece que operações desse tipo só poderão acontecer até três vezes por temporada, sendo que apenas uma pode envolver uma contratação com pagamento de taxa de transferência, enquanto as demais precisam ser acordos com jogadores sem vínculo contratual, ou seja, atletas livres no mercado no momento da assinatura.
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