O dia do coração das empresas

Opinião de Eduardo Marques Lopes, diretor de Marketing e Comunicação do Clan.

Mai 8, 2025 - 21:21
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O dia do coração das empresas

Por Eduardo Marques Lopes, diretor de Marketing e Comunicação do Clan

Num mundo onde a confiança nas marcas depende cada vez mais da sua autenticidade e capacidade de se destacarem, o marketing continua a ser a bússola que orienta as organizações rumo à relevância. Não se trata apenas de comunicar bem, mas de compreender profundamente comportamentos, antecipar tendências e criar ligações emocionais genuínas com públicos cada vez mais exigentes.

O marketing de hoje vai muito além da venda de produtos ou serviços. É o coração estratégico das organizações, atuando em múltiplas frentes — da ligação com consumidores ao posicionamento institucional, passando pela atração e desenvolvimento de talento. Falamos, portanto, de um ecossistema onde diferentes marcas convivem e se alimentam mutuamente.

A marca de produto/serviço é aquela que nos é mais familiar. Vive no quotidiano do consumidor, influencia escolhas e é construída através da promessa feita ao cliente e da experiência que entrega. Está nas campanhas que vemos, nos rótulos que lemos e nas emoções que sentimos ao interagir com a marca.

A marca corporativa vai além do produto. Representa a reputação geral da empresa perante todos os seus stakeholders, nomeadamente a imagem que têm sobre o seu propósito, os seus valores, a sua responsabilidade social e a sua forma de impactar o mundo.

Já a marca empregadora tem ganho um lugar de destaque nos últimos anos, especialmente num mercado de trabalho cada vez mais volátil e competitivo. É a imagem que a organização projeta como local de trabalho, tanto para quem está dentro como para quem está fora. Uma marca empregadora forte é autêntica, coerente e capaz de atrair talento alinhado com a sua cultura e propósito.

Neste Dia Internacional do Marketing, importa lembrar que a construção de uma marca não é uma missão exclusiva do departamento de marketing. Ela é uma responsabilidade partilhada por todas as pessoas da organização e pelo ecossistema que a rodeia. E é precisamente essa transversalidade que torna o marketing tão fascinante: a sua capacidade de gerar valor não só económico, mas também humano e social.