O Brutalista: conheça o estilo arquitetônico que inspirou o filme
O movimento arquitetônico surgiu após a Segunda Guerra Mundial para suprir a necessidade de reconstrução urbana

O filme O Brutalista, que estreia hoje nos cinemas, é um dos favoritos ao Oscar. Com direção de Brady Corbet, ele conta a história do arquiteto László Toth, interpretado por Adrien Brody, e sua esposa Erzsébet, vivida por Felicity Jones. O casal foge da Europa após a Segunda Guerra Mundial em busca de novo começo na América.
O longa ressalta a resiliência e os abusos sofridos por um imigrante nos Estados Unidos. Durante três horas, o espectador se depara com uma fotografia intensa e impecável. Contratado para construir um instituto público para o abastado Harrison Lee Van Buren (Guy Pearce), o protagonista mergulha nas referências da escola Bauhaus enquanto projeta uma estrutura monolítica de concreto no topo de uma colina.
Quando surgiu a arquitetura brutalista?
O movimento arquitetônico conhecido como brutalismo surgiu em resposta ao contexto histórico do pós-guerra, entre as décadas de 1950 e 1970. No momento, havia a necessidade de reconstrução urbana em larga escala, especialmente na Europa.
Influenciado pelo movimento modernista, arquitetos como Le Corbusier e Auguste Perret criaram projetos monumentais que celebram a essência dos materiais. O estilo foi adotado principalmente em edifícios governamentais, universidades e conjuntos habitacionais, buscando funcionalidade, durabilidade e economia.
No entanto, a falta de manutenção e o aspecto austero fizeram com que muitas construções fossem criticadas. Hoje, elas estão sendo reavaliadas e valorizadas por seu impacto visual e caráter inovador.
Características da arquitetura brutalista
Uso do concreto aparente: o material é exposto sem acabamento, evidenciando sua textura. Isso confere às construções uma aparência ousada e robusta.
Formas geométricas maciças: estruturas angulares, volumosas e simétricas são comuns, criando uma presença marcante no ambiente.
Design funcionalista: a estética deriva da utilidade do edifício, sem elementos decorativos supérfluos.
Janelas e aberturas em formatos inusitados: muitas construções brutalistas apresentam vãos irregulares, que contrastam com a rigidez das formas estruturais.
Escala monumental: os edifícios costumam ser imponentes e expressivos, transmitindo uma sensação de força e solidez.
Interiores minimalistas: ambientes internos seguem a simplicidade dos exteriores, com poucos acabamentos e foco na funcionalidade.
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