Nyvi Estephan levará expertise de dez anos no esporte eletrônico para a Kings League Brasil

Presidente do Nyvelados detalhou suas expectativas para a competição no país e como a união dos cenários têm muito a agregar ao público O post Nyvi Estephan levará expertise de dez anos no esporte eletrônico para a Kings League Brasil apareceu primeiro em MKT Esportivo.

Fev 24, 2025 - 11:22
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Nyvi Estephan levará expertise de dez anos no esporte eletrônico para a Kings League Brasil

A Kings League Brasil, que acontecerá em março, em São Paulo, começa a dar seus primeiros passos e movimentar o mercado brasileiro. Um dos times que promete se destacar é o Nyvelados, equipe comandada por Nyvi Estephan. Conhecida por sua trajetória no universo dos games e dos esportes eletrônicos, ela agora levará sua visão estratégica e popularidade para o torneio.

O time chega à Kings League Brazil com a proposta de unir performance esportiva e engajamento digital, utilizando as redes sociais e a linguagem do entretenimento para criar uma base fiel de torcedores.

Criada por Gerard Piqué, ex-zagueiro do Barcelona, a Kings League tem como objetivo revolucionar o esporte ao misturar regras inovadoras, interatividade digital e a participação de grandes influenciadores.

“Receber esse convite foi muito legal, porque o Piqué estava procurando grandes nomes para fazer essa liga acontecer no Brasil, e eles cogitaram o meu. O Akkari, que já tinha a Fúria inserida dentro da Kings League antes dela se tornar a Kings League Brasil, passou o meu contato para ele e quando o Piqué me falou sobre o projeto, eu não pensei duas vezes”, disse Nyvi, em entrevista exclusiva ao MKTEsportivo.

“Esse é o tipo de coisa que eu gosto de participar, que envolve inovação dentro do mercado esportivo brasileiro de uma forma geral. Até porque, sinto que a Kings League não é só um futebol, é uma modalidade diversificada com algo muito similar ao esporte eletrônico, que é minha casa há mais de dez anos”, acrescentou.

A Kings League, que apresenta um futebol de 7 com dinâmicas e características inovadoras, conquistou uma grande base mundial de fãs. No Brasil, ganhou ainda mais notoriedade após a Kings World Cup of Nations, na qual a Seleção Brasileira sagrou-se campeã. A apresentadora destacou que essa conexão cada vez maior entre esportes tradicionais e o eSports acaba sendo inevitável.

“Acredito que essa união é muito natural, pois os esportes tradicionais sempre buscaram novas formas de se reinventar, amadurecer e se profissionalizar cada vez mais. Desses 10 anos para cá, eu vi uma mudança muito brusca nesse aspecto. Essa conexão desses dois mundos acaba sendo um processo quase inevitável, porque as marcas, os clubes, as organizações, estão percebendo a força do cenário gamer e, ao mesmo tempo, os esportes tradicionais também têm muito a agregar em experiência, estrutura, gestão e visibilidade”, detalhou.

O time de Nyvi terá Dabá como treinador, profissional de Fut7 bicampeão mundial pela Seleção Brasileira. O Nyvelados anunciou também um podcast sobre futebol com figuras renomadas do futebol. O primeiro convidado do programa será o comentarista e ex-jogador Denilson.

“Eu não joguei futebol porque eu cresci jogando videogame, então essa experiência é totalmente nova na minha vida. Passei mais de dez anos tentando provar que eu realmente gostava de videogame, então minha estratégia foi me cercar de pessoas que entendem muito de futebol e utilizar o fato de eu não entender sobre o esporte para fazer minha campanha de marketing”, explicou Nyvi.

Considerada uma grande potência no universo dos games e também no mundo do entretenimento, a apresentadora vê a chegada da liga no Brasil com grande expectativa de crescimento e um forte potencial para atingir novos públicos.

“Eu acho que o Piqué não estava preparado para o sucesso que a Kings League pode fazer no Brasil. A competição é incrível no mundo inteiro, mas no Brasil ela é um produto aquém. O Brasil é o país do futebol e, além disso, é um país muito apaixonado e engajado em tecnologia e games. Estamos cada dia mais crescendo muito dentro desse universo de esporte eletrônico, de influência, de streaming. Estou muito feliz de fazer parte disso porque isso é algo que eu vi muito na minha carreira. Desde o início, vi muitos jogos aparecendo e fazendo muito sucesso, então sinto que consigo avaliar quando algo vai explodir. Acredito que a Kings no Brasil vai bombar”, disse.

“Acreditem muito no potencial do Nyvelados e do que temos para entregar a vocês: um jogo bonito, competitivo e com muito entretenimento nas redes sociais. Preparamos um pacote completo para entregar para a galera e estamos trabalhando muito para que isso aconteça”, finalizou Nyvi.

Confira a entrevista completa com Nyvi Estephan, presidente do Nyvelados:

Foto: Reprodução

MKTEsportivo – Como foi sua reação ao receber esse convite para montar sua própria equipe para a Kings League BR?

Nyvi Estephan – Receber esse convite foi muito legal, porque o Piqué estava procurando grandes nomes para fazer essa liga acontecer no Brasil, e eles cogitaram o meu. O Akkari, que já tinha a Fúria inserida dentro da Kings League antes dela se tornar a Kings League Brasil, passou o meu contato para ele e quando o Piqué me falou sobre o projeto, eu não pensei duas vezes.

Esse é o tipo de coisa que eu gosto de participar, esse tipo de inovação dentro do mercado esportivo brasileiro de uma forma geral. Até porque, eu sinto que a Kings League não é só um futebol, é uma modalidade diversificada com algo muito similar ao esporte eletrônico, que é minha casa há mais de dez anos.

Fica cada vez mais evidente essa união entre esportes tradicionais e esportes eletrônicos. Como você analisa essa conexão para a Kings League aqui no Brasil e para próximos eventos?

Eu acho que é uma união muito natural, porque os esportes tradicionais sempre buscaram novas formas de se reinventar, de atrair públicos e ao mesmo tempo, estão amadurecendo, se profissionalizando cada vez mais. Desses 10 anos para cá, eu vi uma mudança muito brusca nesse aspecto. Acredito que essa união desses dois mundos acaba sendo um processo quase inevitável, porque as marcas, os clubes, as organizações, estão percebendo a força do cenário de games e, ao mesmo tempo, os esportes tradicionais também têm muito a agregar em questões de experiência, estrutura, gestão, visibilidade.

É um encontro de culturas e audiências complementares. O universo dos esportes tradicionais traz um legado, uma história, enquanto os esportes eletrônicos apresentam um público novo, um público diferente, super conectado, mas que sabe muito bem o que foi e tem um potencial de crescimento impressionante.

Qual a sua expectativa para o campeonato e para o desempenho do Nyvelados? Como seus fãs reagiram com o anúncio da sua própria equipe na Kings League Brazil?

Eu acho que de uma forma geral, eu só tenho a ganhar, porque o meu público já está muito interessado. Como estava dizendo, eu vejo um engajamento natural entre a galera de esporte eletrônico, que vai curtir muito a liga, mesmo quem talvez não seja habituado com esporte tradicional, ou quem não conhece o futebol e não cresceu jogando. A Kings League tem esse potencial viral dentro da minha comunidade de uma forma muito forte. Em compensação, eu acabo abraçando um novo público que não me conhecia, que é um público de esporte tradicional. Por mais que eu já tenha trabalhado em programas de esporte, foi sempre falando de videogame.

Vejo potencial de crescimento para mim também muito interessante e eu acho que o Nivelados traz uma proposta muito inédita. Queremos fazer algo interessante. Queremos muito ganhar. Acredito que o nosso time vai vir forte para bater com os times que já estão na Kings League, para bater de frente com equipes com mais investimento, que já estão há mais tempo dentro de um cenário de esporte eletrônico ou de um cenário de esporte tradicional.

Sendo considerada uma potência no universo do Esports e também no mundo do entretenimento, quais estratégias para engajar a audiência você planeja utilizar durante o torneio?

A estratégia de engajamento e audiência é muito interessante porque foi algo que pensamos de cara, assim que veio a ideia do projeto. Quando eu comecei a trabalhar com o esporte eletrônico e já existia o estereótipo de que gamer geralmente é homem. Isso é algo que estamos tentando quebrar há anos. Existia uma barreira muito difícil para mim, mesmo eu dizendo para as pessoas o tempo todo que eu cresci com o videogame na mão. Desde os meus dez anos eu precisei provar diariamente que esse era o meu universo.

Eu não joguei futebol porque eu cresci jogando videogame, então essa experiência é totalmente nova na minha vida. Se eu passei anos tentando provar que eu realmente gostava de algo, eu não vou entrar no meio do futebol falando para as pessoas que eu entendo sobre, porque não é verdade.

Minha estratégia para esse desafio foi me cercar de pessoas próximas a mim, que entendem muito do futebol, para termos um time competitivamente muito forte. O técnico do Nyvelados será o Dabá, um cara que é muito engajado nesse universo. Ele e outras pessoas nos bastidores irão ajudar muito a fazer esse time ser incrível.

Em relação à mídia, eu utilizei o fato de eu não entender de futebol para fazer minha campanha de marketing em cima disso, e dizer que eu estou me aproximando dessas pessoas incríveis. Além disso, vamos lançar um projeto de um podcast conversando com vários nomes incríveis do futebol, que também irão me ensinar muito.

Uma outra novidade é que estamos lançando a nossa torcida organizada, a La Nyvy, onde os membros vão ter prêmios, sorteios e bonificações. Quanto mais antigo for o membro maior potencial de ganho eles terão.

Muito se fala sobre o quanto a Kings League atrai a geração mais jovem ao esporte através de dinâmicas inovadoras inspiradas nos videogames. Como você analisa essas novas tendências?

Vemos as novas gerações cada dia mais imediatistas. Às vezes, trazendo um novo formato de uma competição com dois tempos de 20 minutos onde geralmente costumam ser dois de 45 minutos, já atrai um público novo. A interação com a tecnologia está cada vez mais gamificada, não apenas nos videogames mas em diversas ocasiões. Acredito que a Kings League tenha se apropriado muito bem disso, e eu estou muito feliz por estar fazendo parte dessa liga inovadora no Brasil.

O Brasil é considerado o país do futebol e, depois do desempenho da seleção brasileira no torneio mundial da Kings League, dizem que aqui também será o país da Kings League. Você concorda?

Eu acho que o Piqué não estava preparado para o sucesso que a Kings League pode fazer no Brasil. Eu acho que a Kings League é um produto incrível no mundo inteiro, mas no Brasil ela é um produto aquém. O Brasil é o país do futebol e, além disso, é um país muito apaixonado e engajado em tecnologia e games. Estamos crescendo cada dia mais dentro desse universo de esporte eletrônico, de influência, de streaming.

Consumimos muito influenciadores digitais, o que torna esse produto perfeito para o Brasil. Estamos acreditando muito no projeto e no potencial que a Liga tem de ter um sucesso estrondoso. E, como eu disse, estou muito feliz de fazer parte disso porque é uma coisa que eu vi muito na minha carreira. Desde o início eu vi muitos jogos aparecendo e fazendo muito sucesso, então sinto que consigo avaliar quando algo vai explodir. Acredito que a Kings no Brasil vai bombar!

O post Nyvi Estephan levará expertise de dez anos no esporte eletrônico para a Kings League Brasil apareceu primeiro em MKT Esportivo.