Novo modelo na Autoeuropa e fábrica de baterias? “Investimentos já estavam previstos. Processo foi iniciado pelo PS”
Pedro Nuno Santos acusa a Governo da Aliança Democrática de se ter limitado a distribuir o "excedente herdado", governando sem "desígnio" ou "propósito".

O secretário-geral do Partido Socialista deu esta quarta-feira dois exemplos de coisas positivas que o Governo tem feito referência, e que foram iniciados pelo anterior governo: a construção do novo carro elétrico da Volkswagen na Autoeuropa e a fábrica de baterias de lítio em Sines. Investimentos que “já estavam previstos e cujo o processo foi iniciado pelo PS e não por este Governo”, reclamou o líder socialista à saída da audiência com o Presidente da República.
“Este [Governo] dá a continuidade, é sempre importante, mas não é da autoria de nenhum membro deste Governo, muito menos do primeiro-ministro”, acrescentou, respondendo às declarações feitas por Luís Montenegro momentos antes.
Em modo campanha, tal como Luís Montenegro, o líder socialista acusou o Governo de evidenciar aspetos positivos da economia que já o eram há um ano quando os socialistas deixaram de governar, considerando que “aquilo que o Governo tem apresentado de bom é aquilo que já era bom no país há um ano”.
“Na realidade temos é outros problemas, que não só não iniciaram a sua resolução, como se agravaram, é o caso da saúde, onde o Governo tem revelado uma profunda incompetência”, afirmou Pedro Nuno Santos, acentuando que o Executivo composto pelo PSD/CDS, depois da “distribuição do excedente que herdou do governo anterior”, não conseguiu “trazer mais nada para o país”, não se vislumbrando na Aliança Democrática (AD) “um propósito” ou um “desígnio” para a economia.