Joseph Blatter e Michel Platini são absolvidos em caso de corrupção pela segunda vez

Nesta terça-feira (25), o ex-presidente da FIFA, Joseph Blatter, e o ex-presidente da UEFA, Michel Platini, foram absolvidos pela segunda vez das acusações de fraude e corrupção pela Justiça da Suíça. O caso está relacionado a um pagamento de US$ 2,2 milhões (cerca de R$ 13 milhões) que Blatter autorizou para Platini.

Ambos já haviam sido inocentados pelo Tribunal Criminal Federal de Bellinzona, no sul da Suíça, em 2022. No entanto, a decisão foi contestada pelo procurador-geral do país. Em 2011, quando Platini e Blatter ocupavam a presidência da UEFA e da FIFA, respectivamente, Blatter realizou um pagamento a título de consultoria para Platini, referente a um serviço prestado pelo francês entre 1998 e 2002.

O Ministério Público argumentou que a transferência não tinha base legal e serviu para enriquecer ilegalmente Platini às custas da FIFA, conforme lembra o ge.

A denúncia feita em 2015, culminou no fim da carreira dos dois dirigentes. Blatter deixou o comando da FIFA e foi banido do futebol, assim como Platini. No entanto, a punição do francês foi reduzida pelo Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) e terminou em 2022.

“Após duas absolvições, até mesmo o Gabinete do Procurador-Geral da Suíça deve perceber que esses procedimentos criminais falharam definitivamente. Michel Platini deve finalmente ser deixado em paz em questões criminais”, declarou o advogado de Platini, Dominic Nellen, em um comunicado.

“Os procedimentos criminais não tiveram apenas consequências legais, mas também pessoais e profissionais massivas para Michel Platini – embora nenhuma evidência incriminatória tenha sido apresentada. Entre outras coisas, os procedimentos criminais impediram sua eleição como presidente da Fifa em 2016”, completou.

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