Nintendo fecha o cerco contra a pirataria no Switch 2

A Nintendo mudou as normas do Acordo de Usuário dos seus produtos com o objetivo de proteger o Switch 2 da pirataria em seu lançamento. A regra é clara: se o jogador utilizar jogos modificados ou piratas, a companhia poderá bloquear o console definitivamente e torná-lo um grande (e caro) peso de papel.  Preço dos jogos vai aumentar, mas sabia que já foi muito pior? O que foi o Mode 7? Truque do Super Nintendo criava ilusão de gráficos 3D Ainda que a companhia tenha alterado isso sem grandes alardes, a página Game File teve acesso ao novo documento e revelou como essas alterações impactam o consumidor que pretende adquirir o novo console híbrido. A partir da próxima geração, pelas normas, você não poderá mais: “Ignorar, modificar, derrotar, adulterar ou contornar de outra forma as funções ou proteções dos Serviços de Conta Nintendo”, afirma o contrato de Acordo de Usuário. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Isso significa que o uso de jogos piratas ou modificados no Nintendo Switch 2 pode ocasionar em um bloqueio total das funções do videogame. Esta não é a primeira vez, nos últimos anos, que a empresa toma uma ação mais enérgica contra o crime: vale lembrar que, em março de 2024, eles derrubaram as duas maiores plataformas de emulação dos seus jogos do Switch, o Yuzu e o Ryujinx.  Será mais difícil fazer pirataria com o Nintendo Switch 2 (Imagem: Divulgação/Nintendo) É importante notar que, no Acordo de Usuário anterior, as sanções só seriam realizadas se fizesse alterações dentro da sua própria conta. Quando você adquiriu um Switch em 2017 ou até pouco tempo atrás, estava proibido: “Adaptar, reverter a engenharia ou modificar uma conta de usuário Nintendo”, de acordo com a própria fabricante.  Nintendo contra a pirataria no Switch 2 Com jogos mais caros e valores que “assustaram” o público, a Nintendo está se certificando que não verá usuários praticando pirataria no Switch 2. Já foi revelado anteriormente que a engenharia das fitas será similar à vista no seu antecessor — o que abriria um caminho em direção à prática. Ainda que seja uma medida impopular, a companhia já reforçou diversas vezes que é algo necessário para manter a integridade de suas propriedades intelectuais. No passado, em diversas vezes, os arquivos dos seus jogos estavam disponíveis para o público fazer o download no PC antes mesmo do lançamento. Isso foi visto em grandes sucessos como The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom e Pokémon Scarlet & Violet.  Mesmo que muitos ainda tenham em mente que “só bloqueia se ela pegar”, é importante mencionar que o Nintendo Switch 2 terá uma dependência maior do seu sistema online — o que reforça as verificações e o controle sobre as modificações que podem vir a existir. Logo, caso este seja o seu objetivo, é melhor repensar antes de gastar R$ 4.499,99 e acabar com um videogame sem utilidade.  Leia também no Canaltech: Imagens do Xbox portátil e do novo ASUS ROG Ally 2 vazam; veja as fotos Switch 2 pode ter desempenho da GeForce GTX 1050 Ti, segundo análise do chip Nintendo Switch se aproxima mais do PS2 com 152 milhões de unidades vendidas Video: nossa equipe esteve na Nintendo Switch 2 Experience e conta como será a experiência com o novo console e as novidades que ele trará ao mercado   Leia a matéria no Canaltech.

Mai 12, 2025 - 18:56
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Nintendo fecha o cerco contra a pirataria no Switch 2

A Nintendo mudou as normas do Acordo de Usuário dos seus produtos com o objetivo de proteger o Switch 2 da pirataria em seu lançamento. A regra é clara: se o jogador utilizar jogos modificados ou piratas, a companhia poderá bloquear o console definitivamente e torná-lo um grande (e caro) peso de papel. 

Ainda que a companhia tenha alterado isso sem grandes alardes, a página Game File teve acesso ao novo documento e revelou como essas alterações impactam o consumidor que pretende adquirir o novo console híbrido. A partir da próxima geração, pelas normas, você não poderá mais:

“Ignorar, modificar, derrotar, adulterar ou contornar de outra forma as funções ou proteções dos Serviços de Conta Nintendo”, afirma o contrato de Acordo de Usuário.

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Isso significa que o uso de jogos piratas ou modificados no Nintendo Switch 2 pode ocasionar em um bloqueio total das funções do videogame. Esta não é a primeira vez, nos últimos anos, que a empresa toma uma ação mais enérgica contra o crime: vale lembrar que, em março de 2024, eles derrubaram as duas maiores plataformas de emulação dos seus jogos do Switch, o Yuzu e o Ryujinx

Imagem do Switch 2
Será mais difícil fazer pirataria com o Nintendo Switch 2 (Imagem: Divulgação/Nintendo)

É importante notar que, no Acordo de Usuário anterior, as sanções só seriam realizadas se fizesse alterações dentro da sua própria conta. Quando você adquiriu um Switch em 2017 ou até pouco tempo atrás, estava proibido:

“Adaptar, reverter a engenharia ou modificar uma conta de usuário Nintendo”, de acordo com a própria fabricante. 

Nintendo contra a pirataria no Switch 2

Com jogos mais caros e valores que “assustaram” o público, a Nintendo está se certificando que não verá usuários praticando pirataria no Switch 2. Já foi revelado anteriormente que a engenharia das fitas será similar à vista no seu antecessor — o que abriria um caminho em direção à prática.

Ainda que seja uma medida impopular, a companhia já reforçou diversas vezes que é algo necessário para manter a integridade de suas propriedades intelectuais. No passado, em diversas vezes, os arquivos dos seus jogos estavam disponíveis para o público fazer o download no PC antes mesmo do lançamento. Isso foi visto em grandes sucessos como The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom e Pokémon Scarlet & Violet. 

Mesmo que muitos ainda tenham em mente que “só bloqueia se ela pegar”, é importante mencionar que o Nintendo Switch 2 terá uma dependência maior do seu sistema online — o que reforça as verificações e o controle sobre as modificações que podem vir a existir. Logo, caso este seja o seu objetivo, é melhor repensar antes de gastar R$ 4.499,99 e acabar com um videogame sem utilidade. 

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