Moraes determina prisão de Collor após rejeição de recursos na Lava Jato

Ex-presidente foi condenado a 8 anos e 10 meses; plenário virtual do STF vai decidir se mantém ou revoga decisão de Moraes, que segue válida até lá The post Moraes determina prisão de Collor após rejeição de recursos na Lava Jato appeared first on InfoMoney.

Abr 25, 2025 - 06:54
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Moraes determina prisão de Collor após rejeição de recursos na Lava Jato

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decretou a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello após rejeitar, nesta quinta-feira (24), recursos contra a condenação em um dos desdobramentos da Operação Lava Jato.
Com a decisão, o ex-presidente está sujeito a uma pena de 8 anos e 10 meses de prisão, com início de cumprimento já determinado por Moraes. A ordem está em vigor e pode ser executada a qualquer momento.

A pedido de Moraes, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, agendou uma sessão no plenário virtual para que os ministros da Corte revisem a decisão individual. A análise está marcada para as 11h desta sexta-feira (25) e vai até as 23h59 do mesmo dia. Enquanto isso, a ordem de prisão segue em vigor.

Em maio de 2023, o STF condenou o ex-senador e ex-presidente a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Lava Jato. Apesar da decisão, Collor pode recorrer em liberdade.

Após sete sessões consecutivas de julgamento, a Corte definiu a pena com base no voto do revisor da ação penal, ministro Alexandre de Moraes. O relator, ministro Edson Fachin, havia defendido uma pena de 33 anos e 10 meses de prisão, mas foi vencido na votação.

Entenda o caso

Em 2023, o ex-presidente Fernando Collor foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público, ele recebeu R$ 29,9 milhões em propinas entre 2010 e 2014, em esquema ligado a contratos irregulares da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, na venda de combustíveis.

A propina teria viabilizado acordos com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição. Além de Collor, os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos também foram condenados. Em novembro do ano passado, por 6 votos a 4, o STF rejeitou recursos apresentados pela defesa e manteve a condenação.

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