Mini-índice (WINM25): confira os pontos de suporte e resistência nesta terça (06)

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Mai 6, 2025 - 10:40

Na última sessão, o Ibovespa encerrou o pregão em queda de 1,22%, aos 133.491,23 pontos, pressionado principalmente pela desvalorização das ações da Petrobras (PETR4), que recuaram 3,73% após o anúncio de um corte de 4,6% no preço do diesel para as distribuidoras. A medida impactou negativamente as receitas da companhia e afetou o setor como um todo. Além disso, a ausência de negociações na China devido a feriado limitou o desempenho da Vale (VALE3), que teve leve alta de 0,30%. No cenário externo, a queda do petróleo e a cautela dos investidores diante das decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil, previstas para a “super quarta”, contribuíram para o movimento de aversão ao risco.

Para os traders que operam o mini-índice, o ambiente atual exige atenção. A combinação de fatores internos, como a expectativa de aumento da Selic pelo Copom, e externos, como a manutenção dos juros pelo Federal Reserve e a imposição de novas tarifas pelo governo dos EUA, pode gerar volatilidade no mercado. É fundamental monitorar de perto os desdobramentos dessas questões e ajustar as estratégias de negociação para aproveitar as oportunidades e mitigar os riscos em um ambiente de rápidas mudanças e oportunidades voláteis.

Em uma sessão marcada por forte pressão vendedora, os contratos futuros do mini-índice (WINM25), com vencimento em junho, fecharam esta segunda-feira em queda de 1,58%, cotados aos 135.300 pontos.

Análise do gráfico de 15 minutos

No gráfico de 15 minutos, o mini-índice finalizou o pregão com viés nitidamente negativo, mostrando o controle dos vendedores após o rompimento das médias móveis. Para que a queda continue ganhando tração, será necessário que o ativo rompa com volume a região de suporte em 135.300/135.130 pontos. Caso isso ocorra, o movimento de baixa tende a se intensificar, mirando 134.625/134.110, e, em um cenário mais amplo, 133.335/132.760 pontos.

Já para que o ativo consiga reverter esse cenário, será preciso entrada de fluxo comprador que supere a resistência em 135.500/135.745 pontos. Um rompimento dessa faixa poderá levar o índice a buscar os próximos alvos em 136.180/136.515, com possível extensão até a zona de 136.985/137.555 pontos.

O candle de baixa formado no gráfico diário foi expressivo, rompendo não apenas a média de 9 períodos, mas também a média de 200 períodos, o que sugere possibilidade de continuidade do movimento corretivo nos próximos dias. O ativo agora se apoia sobre a importante faixa de suporte entre 135.300/134.110 pontos.

Caso perca essa região, há espaço para buscar patamares ainda mais baixos. Para retomar a tendência de alta, o mini-índice precisará romper a zona de resistência entre 136.050/137.460 pontos. O IFR (14) está em 54,52, indicando um cenário ainda neutro, sem sinais claros de sobrecompra ou sobrevenda.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Saiba mais:

WINM25: Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o movimento de baixa da última sessão também se destaca. O ativo fechou abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça a perda de força compradora no curto prazo.

A próxima região de suporte relevante está em 135.300/134.625 pontos, cuja perda pode acelerar o fluxo de vendas com alvos em 134.110/133.335 e, posteriormente, 132.960/132.415 pontos.

Para que haja retomada da alta, será necessário que o ativo volte a trabalhar acima da resistência em 135.770/136.400 pontos. Caso isso ocorra, o índice poderá mirar as regiões de 137.555/138.070 e, em extensão, 138.430/138.845 pontos.