Menino que disse ao tribunal que sua mãe afogou a irmã quando ele tinha 7 anos fala pela primeira vez após 17 anos
Em 8 de agosto de 2007, a pequena Adrianna Elaine Hutto, de sete anos, foi encontrada sem vida na piscina… Esse Menino que disse ao tribunal que sua mãe afogou a irmã quando ele tinha 7 anos fala pela primeira vez após 17 anos foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


Em 8 de agosto de 2007, a pequena Adrianna Elaine Hutto, de sete anos, foi encontrada sem vida na piscina da família em Esto, Flórida. A mãe, Amanda Lewis, ligou para o serviço de emergência e relatou que a filha havia sido descoberta sem respirar. Adrianna foi declarada morta uma hora após chegar ao Hospital Bay Medical. Inicialmente, as autoridades trataram o caso como um afogamento acidental — até que uma testemunha inesperada mudou tudo.
O irmão de Adrianna, AJ Hutto, então com sete anos, deu um depoimento que chocou o tribunal. Em uma entrevista gravada com a polícia, o menino descreveu cenas que ninguém esperava ouvir: segundo ele, a mãe havia segurando a irmã debaixo d’água como castigo por mau comportamento. “Mamãe afundou minha irmã. Ela fez coisas que não devia, mamãe ficou brava e jogou ela na piscina”, relatou AJ, com a simplicidade de uma criança.

Adrianna Elaine Hutto foi encontrada consciente na piscina da família (ITV).
Quando o caso foi a julgamento em fevereiro de 2008, AJ, então com oito anos, subiu ao tribunal para descrever o que viu. O promotor mostrou um desenho feito por ele, com figuras de palito ao redor da piscina. “Essa é minha mãe”, explicou o menino, apontando para uma das figuras. “Matando minha irmã.” Ele detalhou que Lewis colocou a mão sobre o rosto de Adrianna, segurando-a na água.
Amanda Lewis foi condenada à prisão perpétua por assassinato em primeiro grau, além de mais 30 anos por abuso infantil. Mesmo após a sentença, ela nunca admitiu culpa. Em 2016, participou do programa Killer Women, da ITV, afirmando que queria “provar que sou inocente”. Sobre o depoimento do filho, declarou: “Amo ele, não importa o que aconteça. Nunca o culparei pelo que ocorreu.”
AJ, hoje com 24 anos, quebrou o silêncio após 17 anos para compartilhar sua versão. Em entrevista recente, ele negou ter sido influenciado durante o depoimento: “Não acredito que me ‘orientaram’, como dizem. Só contei exatamente o que vi, palavra por palavra.”
O julgamento marcou o início de uma separação permanente entre mãe e filho. AJ relembrou o momento em que a viu no tribunal: “Foi devastador. Ela é minha mãe. Mas também senti alívio, porque aquilo tudo estava terminando.” Desde então, ele nunca mais teve contato com Lewis, seguindo uma determinação judicial. “Prefiro assim, para não reviver o trauma”, explicou.

Amanda E. Lewis foi condenada à prisão perpétua (Handout)
Após a condenação da mãe, AJ foi adotado por outra família. Descreveu o novo lar como “um ambiente muito mais feliz”, com “uma diferença de 180 graus” em relação ao passado. “Lembro da escuridão, do trauma. Havia muito abuso físico. Eu e Adrianna éramos agredidos. Às vezes, nem víamos o que estava por vir”, contou.
Apesar das lembranças dolorosas, AJ enfatizou que focou em reconstruir a vida. “Faz tempo que não falo sobre isso. Lembro mais dos abusos, mas hoje tenho uma família que me deu segurança.” Sua coragem ao testemunhar, ainda na infância, não só garantiu a condenação de Amanda Lewis, mas também revelou uma história que vai além de um simples afogamento.
O caso permanece como um exemplo de como a voz de uma criança pode alterar o curso de uma investigação. Enquanto Amanda Lewis cumpre a pena, AJ segue em frente, carregando as memórias de uma infância interrompida — e a certeza de que sua verdade foi ouvida.
Esse Menino que disse ao tribunal que sua mãe afogou a irmã quando ele tinha 7 anos fala pela primeira vez após 17 anos foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.