Médico compartilha teoria sobre aumento do câncer em jovens após uma das gêmeas ser diagnosticada com câncer em estágio 4 e a outra não
Aos 21 anos, Brinlee Luster, do estado de Utah, nos Estados Unidos, enfrentou um diagnóstico que mudou sua vida: câncer… Esse Médico compartilha teoria sobre aumento do câncer em jovens após uma das gêmeas ser diagnosticada com câncer em estágio 4 e a outra não foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.


Aos 21 anos, Brinlee Luster, do estado de Utah, nos Estados Unidos, enfrentou um diagnóstico que mudou sua vida: câncer de cólon em estágio 4. O que tornou o caso ainda mais surpreendente é que sua irmã gêmea idêntica, Mariela, não desenvolveu a doença. A história das duas chama atenção para um fenômeno crescente: o aumento de casos de câncer colorretal em pessoas com menos de 50 anos.
Brinlee e Mariela cresceram fazendo tudo juntas, mas em 2023 seus caminhos se dividiram. Dois anos antes, Brinlee começou a sentir cólicas abdominais intensas, fadiga e cansaço persistente. Os sintomas foram inicialmente atribuídos a causas como estresse, controle hormonal de anticoncepcionais ou síndrome do intestino irritável. A jovem chegou a associar o desconforto ao período conturbado de planejar o casamento e se formar na faculdade. “Pensei que era só nervosismo”, contou ela em entrevista.

O Dr. Mark Lewis refletiu sobre a crescente tendência de diagnóstico de câncer de cólon em mais jovens (KSL News Utah).
Porém, quando os sintomas pioraram, uma colonoscopia revelou o tumor. Brinlee passou por 30 sessões de quimioterapia e, atualmente, está livre do câncer. Já Mariela, após o diagnóstico da irmã, fez exames preventivos e descobriu pólipos no intestino – lesões que podem evoluir para câncer. “Ela salvou minha vida”, afirmou Mariela, reconhecendo que o alerta da irmã a motivou a investigar sua saúde.
Por Que Uma Gêmea e Não a Outra?
A diferença no desenvolvimento da doença entre as irmãs gêmeas levanta questões sobre os fatores que influenciam o câncer. O Dr. Mark Lewis, sobrevivente de câncer e diretor de oncologia gastrointestinal do Intermountain Health, explica que a ciência ainda está desvendando as causas, mas alguns elementos ganham destaque: estilo de vida, genética e, de forma preocupante, o uso de certos medicamentos em idades precoces.
Segundo a Sociedade Americana de Câncer, o número de casos de câncer colorretal em pessoas abaixo dos 50 anos quase dobrou desde a década de 1990. No consultório do Dr. Lewis, cerca de 1 em cada 7 pacientes com a doença tem menos de 45 anos. “Infelizmente, não existe ‘muito jovem’ para câncer de cólon”, alerta o médico.
Antibióticos e o Risco Invisível
Um dos pontos levantados pelo especialista é o impacto do uso de antibióticos na infância e na vida adulta. Esses medicamentos podem alterar a microbiota intestinal – o conjunto de bactérias que protegem o cólon. “Sabemos que há um leve aumento no risco de câncer décadas após o uso excessivo de antibióticos”, explica Lewis. Por isso, médicos estão mais cautelosos ao prescrevê-los para jovens.
Embora as irmãs Luster não tenham revelado diferenças no uso de antibióticos durante a infância, o caso delas ilustra como fatores ambientais e hábitos individuais podem ter peso mesmo entre pessoas com a mesma carga genética.

Brinlee passou por 30 sessões de quimioterapia para ajudar a eliminar o câncer (KSL News Utah).
Sinais que Não Podem ser Ignorados
Os sintomas de Brinlee, como cólicas e fadiga extrema, são comuns em estágios iniciais de câncer colorretal, mas frequentemente confundidos com problemas menos graves. O Dr. Lewis reforça a importância de conversar abertamente com médicos sobre saúde intestinal: “Quanto mais cedo investigamos, maiores as chances de detectar a doença em fase tratável”.
A colonoscopia segue sendo o método mais eficaz para identificar tumores e pólipos. No caso de Mariela, a remoção das lesões durante o exame preveniu um possível câncer no futuro.
Um Alerta para Gerações Mais Jovens
O aumento de casos em adultos jovens ainda não tem uma explicação definitiva, mas especialistas apostam em uma combinação de fatores: dietas ricas em alimentos ultraprocessados, sedentarismo, obesidade e até a exposição a substâncias químicas no ambiente. Enquanto a ciência busca respostas, histórias como a de Brinlee e Mariela reforçam a necessidade de atenção aos sinais do corpo e à prevenção.
Brinlee, hoje com 23 anos, segue monitorando a saúde, e sua história virou um exemplo de como até mesmo quem parece ter “tudo sob controle” pode enfrentar surpresas. Para muitas famílias, o caso das gêmeas é um incentivo para não subestimar sintomas e buscar orientação médica diante de mudanças persistentes no organismo.
Esse Médico compartilha teoria sobre aumento do câncer em jovens após uma das gêmeas ser diagnosticada com câncer em estágio 4 e a outra não foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.