Madeira regista novo máximo nas exportações e fecha 2024 com excedente de 98 milhões de euros

Em 2024 as exportações atingiram os 372 milhões de euros, mais 6,1% face a 2023, o que representa um novo máximo. As importações ficaram em 273,8 milhões de euros, mais 0,2% comparativamente ao ano precedente.

Fev 16, 2025 - 12:42
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Madeira regista novo máximo nas exportações e fecha 2024 com excedente de 98 milhões de euros

A Região Autónoma da Madeira registou um excedente de 98,2 milhões de euros na balança comercial, em 2024, superando o excedente de 77,4 milhões de euros, do ano anterior, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).

“Mantém-se assim a tendência manifestada desde 2017 de saldos positivos entre exportações e importações de bens com o estrangeiro. A taxa de cobertura das importações pelas exportações em 2024 foi de 135,9%, superior à registada no ano precedente, que se fixou em 128,3%”, explica a Direção Regional.

Em 2024, as exportações atingiram os 372 milhões de euros, mais 6,1% face a 2023, o que representa um novo máximo. As importações ficaram em 273,8 milhões de euros, mais 0,2% comparativamente ao ano precedente.

“A maioria da saída de bens destinou-se a países terceiros (57% do total), enquanto do lado das importações manteve-se a preponderância dos países da União Europeia (81%)”, refere o INE, sobre os dados de 2024.

“Esta informação refere-se somente ao comércio com o estrangeiro realizado por empresas sediadas na Região Autónoma da Madeira, o qual é uma parcela ínfima da entrada e saída de bens na Região. Com efeito, a maioria das trocas comerciais que a Região Autónoma da Madeira realiza são com o Continente. Não existe à data informação estatística sobre este tipo de comércio. De notar também a participação que as empresas sediadas no Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), ou Zona Franca, têm no comércio internacional de ambos os fluxos. Segundo o último estudo da DREM neste âmbito que teve como objeto o ano de 2023, 75,3% das exportações e 46,4% das importações foram efetuadas por empresas sediadas no CINM”, sublinha a DREM.