Lula se esquiva e ministros silenciam sobre denúncia da PGR
Presidente e ministros foram questionados sobre o tema por jornalistas durante a cerimônia de chegada ao Palácio do Planalto do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro. Lula se esquiva de comentar denúncia da PGR contra Bolsonaro O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros do governo evitaram fazer comentários, nesta quarta-feira (19) pela manhã, sobre a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas – acusadas de golpe de Estado. Lula e ministros foram questionados sobre o tema por jornalistas durante a cerimônia de chegada ao Palácio do Planalto do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro. Lula e Bolsonaro EVARISTO SA / AFP; DIRCEU PORTUGAL/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Pouco antes da chegada, o presidente cumprimentou ministros do governo português e se aproximou de jornalistas, que solicitaram comentários sobre a denúncia feita pela PGR. "Eu tenho que atender o primeiro-ministro de Portugal", disse Lula. Após a cerimônia, jornalistas perguntaram para que ministros do governo brasileiro comentassem a denúncia. Ricardo Lewandowski (Justiça), Rui Costa (Casa Civil), Camilo Santana (Educação) e Geraldo Alckmin (MDIC) ficaram em silêncio. Na denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o então presidente Jair Bolsonaro sabia e concordou com o plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Corte Alexandre de Moraes. Se a denúncia for aceita pelo STF, Bolsonaro se tornará réu e passará a responder a um processo penal no tribunal. No documento enviado à Corte, a PGR lista os atos que embasaram as acusações em cada um dos delitos. De acordo com a denúncia assinada por Gonet, Bolsonaro adotou tom de ruptura com a democracia desde 2021. A defesa do ex-presidente manifestou "indignação e estarrecimento" com a denúncia. "Não há qualquer mensagem do Presidente da República que embase a acusação, apesar de uma verdadeira devassa que foi feita em seus telefones pessoais", afirmou a defesa em nota.


Presidente e ministros foram questionados sobre o tema por jornalistas durante a cerimônia de chegada ao Palácio do Planalto do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro. Lula se esquiva de comentar denúncia da PGR contra Bolsonaro O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros do governo evitaram fazer comentários, nesta quarta-feira (19) pela manhã, sobre a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas – acusadas de golpe de Estado. Lula e ministros foram questionados sobre o tema por jornalistas durante a cerimônia de chegada ao Palácio do Planalto do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro. Lula e Bolsonaro EVARISTO SA / AFP; DIRCEU PORTUGAL/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Pouco antes da chegada, o presidente cumprimentou ministros do governo português e se aproximou de jornalistas, que solicitaram comentários sobre a denúncia feita pela PGR. "Eu tenho que atender o primeiro-ministro de Portugal", disse Lula. Após a cerimônia, jornalistas perguntaram para que ministros do governo brasileiro comentassem a denúncia. Ricardo Lewandowski (Justiça), Rui Costa (Casa Civil), Camilo Santana (Educação) e Geraldo Alckmin (MDIC) ficaram em silêncio. Na denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que o então presidente Jair Bolsonaro sabia e concordou com o plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Corte Alexandre de Moraes. Se a denúncia for aceita pelo STF, Bolsonaro se tornará réu e passará a responder a um processo penal no tribunal. No documento enviado à Corte, a PGR lista os atos que embasaram as acusações em cada um dos delitos. De acordo com a denúncia assinada por Gonet, Bolsonaro adotou tom de ruptura com a democracia desde 2021. A defesa do ex-presidente manifestou "indignação e estarrecimento" com a denúncia. "Não há qualquer mensagem do Presidente da República que embase a acusação, apesar de uma verdadeira devassa que foi feita em seus telefones pessoais", afirmou a defesa em nota.