Leila pede ao BC cautela na análise da compra do Banco Master pelo BRB

A senadora Leila Barros (PDT-DF) fez nesta quarta-feira (2) um apelo ao Banco Central para que tenha cuidado e responsabilidade ao avaliar a aquisição de 58% das ações do Banco Master pelo Banco Regional de Brasília (BRB) por R$ 2 bilhões. A concretização do negócio depende da aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). — O problema é que agora o BRB, um banco estatal, que deve ter como objetivo principal a promoção do desenvolvimento econômico e social do DF, está assumindo esse risco imenso. A operação de aquisição pelo BRB ocorre em um cenário onde o Banco Central já expressou preocupação com as práticas de captação agressivas do Banco Master — disse a senadora, que classificou a negociação como temerária e como um risco ao futuro dos que dependem do BRB para o desenvolvimento econômico e social. Leila informou ter feito uma visita ao Banco Central, junto com os senadores Izalci Lucas (PL-DF) e Damares Alves (Republicanos-DF), para tratar do tema. Além disso, senadores aprovaram, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), um requerimento que solicita ao BC informações sobre a transação. A senadora lembrou que o banco BTG Pactual, instituição privada, ofereceu a avaliação simbólica de R$ 1 pelo banco Master por julgar que o risco da operação é elevado e não vale o investimento. Para ela é difícil explicar o que levou o BRB a arcar com um custo de R$ 2 bilhões para comprar um banco no qual outros investidores só estão dispostos a investir valores simbólicos. Aplicativos de transporte e feiras livres No mesmo pronunciamento, a senadora demonstrou preocupação com as condições de trabalho dos motoristas de aplicativo e com um projeto do governo do Distrito Federal para permitir a privatização das feiras livres. Para a senadora, o projeto coloca em risco o trabalho dos feirantes que já atuam nesses locais e por isso eles precisam ser ouvidos.  

Abr 2, 2025 - 23:08
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A senadora Leila Barros (PDT-DF) fez nesta quarta-feira (2) um apelo ao Banco Central para que tenha cuidado e responsabilidade ao avaliar a aquisição de 58% das ações do Banco Master pelo Banco Regional de Brasília (BRB) por R$ 2 bilhões. A concretização do negócio depende da aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). — O problema é que agora o BRB, um banco estatal, que deve ter como objetivo principal a promoção do desenvolvimento econômico e social do DF, está assumindo esse risco imenso. A operação de aquisição pelo BRB ocorre em um cenário onde o Banco Central já expressou preocupação com as práticas de captação agressivas do Banco Master — disse a senadora, que classificou a negociação como temerária e como um risco ao futuro dos que dependem do BRB para o desenvolvimento econômico e social. Leila informou ter feito uma visita ao Banco Central, junto com os senadores Izalci Lucas (PL-DF) e Damares Alves (Republicanos-DF), para tratar do tema. Além disso, senadores aprovaram, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), um requerimento que solicita ao BC informações sobre a transação. A senadora lembrou que o banco BTG Pactual, instituição privada, ofereceu a avaliação simbólica de R$ 1 pelo banco Master por julgar que o risco da operação é elevado e não vale o investimento. Para ela é difícil explicar o que levou o BRB a arcar com um custo de R$ 2 bilhões para comprar um banco no qual outros investidores só estão dispostos a investir valores simbólicos. Aplicativos de transporte e feiras livres No mesmo pronunciamento, a senadora demonstrou preocupação com as condições de trabalho dos motoristas de aplicativo e com um projeto do governo do Distrito Federal para permitir a privatização das feiras livres. Para a senadora, o projeto coloca em risco o trabalho dos feirantes que já atuam nesses locais e por isso eles precisam ser ouvidos.