Lei reconhece ritual do Kuarup como manifestação da cultura nacional

A cerimônia do Kuarup, ritual indígena realizado no Parque Indígena do Xingu (MT), foi reconhecida como uma manifestação da cultura nacional. A Lei 15.113, que garante esse reconhecimento, foi publicada nesta quarta-feira (19) no Diário Oficial da União. O Kuarup ocorre entre os meses de agosto e setembro. A cerimônia reúne diversas etnias indígenas do Alto Xingu, no estado de Mato Grosso. No ritual, são abordados temas como a morte e o luto, ao mesmo tempo em que se homenageia a memória de entes queridos.  A nova lei é resultado de um projeto da Câmara dos Deputados. O texto (PL 6.177/2019) recebeu relatório favorável do senador Wellington Fagundes (PL-MT) na Comissão de Educação e Cultura (CE), onde foi aprovado em dezembro passado. “A cerimônia é marcada por uma alternância poética entre momentos de profundo luto e celebração da vida, refletindo a filosofia indígena de que a continuidade da existência e a convivência harmoniosa em comunidade são essenciais após a perda de um ente querido. O rito culmina com o simbólico lançamento dos troncos na água, que representa a despedida, a transformação e a transcendência”, explicou Wellington Fagundes no relatório.

Mar 19, 2025 - 13:53
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Lei reconhece ritual do Kuarup como manifestação da cultura nacional
A cerimônia do Kuarup, ritual indígena realizado no Parque Indígena do Xingu (MT), foi reconhecida como uma manifestação da cultura nacional. A Lei 15.113, que garante esse reconhecimento, foi publicada nesta quarta-feira (19) no Diário Oficial da União. O Kuarup ocorre entre os meses de agosto e setembro. A cerimônia reúne diversas etnias indígenas do Alto Xingu, no estado de Mato Grosso. No ritual, são abordados temas como a morte e o luto, ao mesmo tempo em que se homenageia a memória de entes queridos.  A nova lei é resultado de um projeto da Câmara dos Deputados. O texto (PL 6.177/2019) recebeu relatório favorável do senador Wellington Fagundes (PL-MT) na Comissão de Educação e Cultura (CE), onde foi aprovado em dezembro passado. “A cerimônia é marcada por uma alternância poética entre momentos de profundo luto e celebração da vida, refletindo a filosofia indígena de que a continuidade da existência e a convivência harmoniosa em comunidade são essenciais após a perda de um ente querido. O rito culmina com o simbólico lançamento dos troncos na água, que representa a despedida, a transformação e a transcendência”, explicou Wellington Fagundes no relatório.