Lady Gaga: comunhão, vulnerabilidade e o poder de sermos quem somos
Um conhecido que encontrei neste domingo comentou que quando viu o show de Lady Gaga da última vez em que esteve no Brasil, em novembro de 2012, não curtiu o fato da artista falar muito durante o espetáculo. Achei curioso esse comentário e ficamos conversando sobre o impacto da apresentação que ambos tínhamos assistido pela TV na noite anterior e que como falar o que sente é algo não apenas importante para Lady Gaga, mas... O post Lady Gaga: comunhão, vulnerabilidade e o poder de sermos quem somos apareceu primeiro em Meio e Mensagem - Marketing, Mídia e Comunicação.


Lady Gaga para o show na praia de Copacabana, com figurino nas cores da bandeira do Brasil (Crédito: Reprodução/Instagram)
Um conhecido que encontrei neste domingo comentou que quando viu o show de Lady Gaga da última vez em que esteve no Brasil, em novembro de 2012, não curtiu o fato da artista falar muito durante o espetáculo. Achei curioso esse comentário e ficamos conversando sobre o impacto da apresentação que ambos tínhamos assistido pela TV na noite anterior e que como falar o que sente é algo não apenas importante para Lady Gaga, mas uma marca registrada da sua carreira.
A catarse coletiva que a passagem de Gaga provocou na praia de Copacabana e a emoção compartilhada por ela ao longo da mega apresentação trouxeram várias camadas de impacto.
Os figurinos deslumbrantes, bailarinos de precisão impecável e um palco, que mais parecia um altar, serviram de moldura a uma artista que ao assumir sua vulnerabilidade emanava uma força e energia contagiantes.
Suas falas ao longo do espetáculo confirmaram uma artista em sua plenitude, manifestando para 2,1 milhões de pessoas ali presentes seu propósito e seu compromisso com o que considero o maior papel da arte: conectar mentes e corações em prol de um posicionamento e uma visão de mundo.
Tenho que confessar que sou muito mais fã de Madonna, por questões geracionais, do que de Lady Gaga. E por causa dessa preferência, a forma como a segunda cativou a todos, para mim, foi surpreendente.
Vejo nestas duas mulheres a coragem de ocuparem espaços públicos com forma e conteúdo, cada uma a seu modo, celebrando a liberdade de identidade, a liberdade de ser quem somos. Ambas fizeram reverência à comunidade LGBTQIAP+, que tomou pacificamente as areias e ruas de Copacabana que, mais uma vez, confirmou sua vocação como um dos palcos mais importantes e consagradores do planeta.
Como disse o cenógrafo e diretor Gringo Cardia em entrevista ao jornal O Globo, “a praia de Copacabana virou a nossa Broadway” de vez.
E ver que são mulheres que estão ajudando o Rio de Janeiro a colocar essa marca no showbusiness mundial não deveria surpreender. Afinal, música é substantivo feminino. Que venham mais divas e que a energia do Rio e dos brasileiros continue comovendo o mundo e nos enchendo de orgulho.
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