Julgamento de alegada negligência na morte de Maradona arrancou em Buenos Aires

O julgamento de sete profissionais de saúde, acusados de negligência na morte do antigo futebolista Diego Maradona, em 2020, arrancou hoje em Buenos Aires e durará até julho, estando prevista a audiência de mais de uma centena de testemunhas.De acordo com a Agence France-Presse, presente no local, o julgamento está a decorrer em San Isidro, nos arredores da capital argentina, e sentou no banco dos réus o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Diaz, a coordenadora médica Nancy Forlini, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni, o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna e o enfermeiro Ricardo Almiron.Os sete profissionais de saúde estão acusados de homicídio com dolo, ou seja, por negligência, e podem enfrentar uma pena de prisão entre oito a 25 anos.Está também acusada a enfermeira Dahiana Madrid, mas será julgada num processo separado.Com audiências agendadas para três vezes por semana, até julho, especialistas, familiares, amigos e médicos de Maradona ao longo dos anos vão ser ouvidos, numa lista de testemunhas de 120 pessoas.Na declaração inicial do julgamento, a acusação garantiu que irá demonstrar “provas sólidas e inabaláveis” do comportamento negligente dos profissionais de saúde que, na altura, tinham a responsabilidade de acompanhar Maradona.“A equipa médica foi protagonista de um internamento domiciliário inédito, totalmente deficiente e imprudente, tendo cometido uma série de erros de gestão e falhas", defendeu a acusação, na presença de Dalma, Giannina e Jana, três filhas de Maradona, que marcaram presença na sessão.A lenda do futebol mundial morreu em 2020, com 60 anos, vítima de uma crise cardiorrespiratória em 25 de novembro, numa cama médica numa residência privada em Tigre, a norte de Buenos Aires, onde estava a recuperar de uma neurocirurgia a um hematoma na cabeça.

Mar 11, 2025 - 18:40
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Julgamento de alegada negligência na morte de Maradona arrancou em Buenos Aires

O julgamento de sete profissionais de saúde, acusados de negligência na morte do antigo futebolista Diego Maradona, em 2020, arrancou hoje em Buenos Aires e durará até julho, estando prevista a audiência de mais de uma centena de testemunhas.

De acordo com a Agence France-Presse, presente no local, o julgamento está a decorrer em San Isidro, nos arredores da capital argentina, e sentou no banco dos réus o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Diaz, a coordenadora médica Nancy Forlini, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni, o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna e o enfermeiro Ricardo Almiron.

Os sete profissionais de saúde estão acusados de homicídio com dolo, ou seja, por negligência, e podem enfrentar uma pena de prisão entre oito a 25 anos.

Está também acusada a enfermeira Dahiana Madrid, mas será julgada num processo separado.

Com audiências agendadas para três vezes por semana, até julho, especialistas, familiares, amigos e médicos de Maradona ao longo dos anos vão ser ouvidos, numa lista de testemunhas de 120 pessoas.

Na declaração inicial do julgamento, a acusação garantiu que irá demonstrar “provas sólidas e inabaláveis” do comportamento negligente dos profissionais de saúde que, na altura, tinham a responsabilidade de acompanhar Maradona.

“A equipa médica foi protagonista de um internamento domiciliário inédito, totalmente deficiente e imprudente, tendo cometido uma série de erros de gestão e falhas", defendeu a acusação, na presença de Dalma, Giannina e Jana, três filhas de Maradona, que marcaram presença na sessão.

A lenda do futebol mundial morreu em 2020, com 60 anos, vítima de uma crise cardiorrespiratória em 25 de novembro, numa cama médica numa residência privada em Tigre, a norte de Buenos Aires, onde estava a recuperar de uma neurocirurgia a um hematoma na cabeça.