Jitterbit atualiza Harmony e revela agentes de IA em camadas para empresas

A Jitterbit, empresa especializada em acelerar a transformação de negócios para sistemas empresariais, anunciou na terça-feira (6), em São Paulo, uma expansão de sua plataforma Harmony. A novidade integra tecnologia de Inteligência Artificial (IA) em camadas e responsável, além da introdução de agentes de IA prontos para uso corporativo. OpenAI Operator, Copilot e mais: conheça 4 agentes de IA O que são agentes autônomos em IA? A estratégia se diferencia com a tendência do mercado de oferecer IA como um produto ou recurso isolado. A Jitterbit unifica a Inteligência Artificial integrada (AI-Infused) com uma plataforma low-code (desenvolvimento de software com pouca ou nenhuma codificação tradicional) abrangente, eliminando a fragmentação de dados e processos que assola as soluções de automação tradicionais.  "Com a Harmony, entregamos a primeira arquitetura de IA em camadas e low-code do mercado, democratizando a automação de ponta a ponta. Nosso foco é claro: potência, eficiência e, crucialmente, a responsabilização da IA. Não se trata de conectar sistemas, mas de construir cérebros digitais – agentes inteligentes e autônomos – dentro de uma plataforma unificada que derruba as barreiras de dados entre informações e aplicativos", afirma Bill Conner, presidente e CEO da Jitterbit. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- A plataforma Harmony, que já engloba iPaaS (Plataforma de Integração como Serviço), App Builder, API Manager e soluções de EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados), foi elaborada para incentivar a colaboração entre líderes de negócios e especialistas em TI/IS em iniciativas de automação, desenvolvimento de aplicativos e orquestração. A nova camada de IA permite que ambos os grupos criem agentes de IA que se integram à arquitetura corporativa existente. Um dos pilares da inovação oferece aos clientes três formas distintas de interação: a criação de seus próprios agentes utilizando low-code ou linguagem natural, o acesso a agentes pré-construídos em um marketplace selecionado, ou o trabalho em conjunto com a equipe da empresa para desenvolver agentes personalizados. A previsão é que este serviço esteja disponível para os clientes a partir deste mês. "Não estamos limitando a IA a um produto ou recurso específico. Os clientes têm total controle para usar low-code ou linguagem natural, aproveitando suas implementações existentes e criando rapidamente novos agentes de IA para acelerar seus sistemas e processos de maneiras que antes não imaginavam", explica Manoj Chaudhary, CTO da Jitterbit. IA e ética Chaudhary reforçou o compromisso da empresa com a ética da IA e também destacou a rápida evolução da tecnologia de IA, com ciclos de vida de produtos cada vez mais curtos, enfatizando a importância de acompanhar essas atualizações para garantir segurança e governança. "Independentemente de como os agentes de IA são criados e implantados, confiança e responsabilização são os princípios fundamentais da Jitterbit. Estamos capacitando as organizações com os 'freios e contrapesos' necessários para garantir que os agentes não apenas tomem decisões lógicas corretas, mas também forneçam proteções para mitigar problemas como toxicidade e alucinação da IA. E, como sempre, estamos fornecendo mecanismos de supervisão e verificação humana para camadas extras de responsabilização", explicou.  Um estudo recente da Jitterbit, intitulado "Relatório de Referência de Automação de 2025", revelou que 99% das empresas pesquisadas já integraram IA em suas operações. A pesquisa também indicou que 31% das empresas planejam adotar “IA agêntica”, sinalizando um crescente interesse em soluções de tomada de decisão mais autônomas e a necessidade de IA em camadas, além de automação abrangente de ponta a ponta. As aplicações potenciais da IA agêntica são vastas, abrangendo desde agentes de atendimento ao cliente e automação da cadeia de suprimentos até integração de RH, planejamento de contas de vendas, pesquisa jurídica e análise financeira.  Além disso, o CEO ressaltou que essa arquitetura permite que a IA opere mais próxima dos dados, reduzindo a necessidade de suposições e aumentando a precisão dos agentes autônomos. O CEO da empresa contrapôs a visão de automação como motor de velocidade e inovação ao foco em custo de seus engenheiros. Para o executivo, o futuro da infraestrutura de negócios passará por uma transformação radical nos próximos cinco anos, comparando o momento atual aos estágios iniciais de uma corrida.  Conner também disse que a aceleração da inovação em IA, com ciclos de desenvolvimento drasticamente reduzidos em comparação com o software tradicional.  "Um produto de IA lançado há um ano já passou por um ciclo de atualização em apenas 90 dias. Acompanhar essa velocidade com recursos limitados é um desafio significativo", afirmou.  Confira outras matérias do Canaltech: Qual é a diferença

Mai 8, 2025 - 00:18
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Jitterbit atualiza Harmony e revela agentes de IA em camadas para empresas

A Jitterbit, empresa especializada em acelerar a transformação de negócios para sistemas empresariais, anunciou na terça-feira (6), em São Paulo, uma expansão de sua plataforma Harmony. A novidade integra tecnologia de Inteligência Artificial (IA) em camadas e responsável, além da introdução de agentes de IA prontos para uso corporativo.

A estratégia se diferencia com a tendência do mercado de oferecer IA como um produto ou recurso isolado. A Jitterbit unifica a Inteligência Artificial integrada (AI-Infused) com uma plataforma low-code (desenvolvimento de software com pouca ou nenhuma codificação tradicional) abrangente, eliminando a fragmentação de dados e processos que assola as soluções de automação tradicionais. 

"Com a Harmony, entregamos a primeira arquitetura de IA em camadas e low-code do mercado, democratizando a automação de ponta a ponta. Nosso foco é claro: potência, eficiência e, crucialmente, a responsabilização da IA. Não se trata de conectar sistemas, mas de construir cérebros digitais – agentes inteligentes e autônomos – dentro de uma plataforma unificada que derruba as barreiras de dados entre informações e aplicativos", afirma Bill Conner, presidente e CEO da Jitterbit.

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A plataforma Harmony, que já engloba iPaaS (Plataforma de Integração como Serviço), App Builder, API Manager e soluções de EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados), foi elaborada para incentivar a colaboração entre líderes de negócios e especialistas em TI/IS em iniciativas de automação, desenvolvimento de aplicativos e orquestração. A nova camada de IA permite que ambos os grupos criem agentes de IA que se integram à arquitetura corporativa existente.

Um dos pilares da inovação oferece aos clientes três formas distintas de interação: a criação de seus próprios agentes utilizando low-code ou linguagem natural, o acesso a agentes pré-construídos em um marketplace selecionado, ou o trabalho em conjunto com a equipe da empresa para desenvolver agentes personalizados. A previsão é que este serviço esteja disponível para os clientes a partir deste mês.

"Não estamos limitando a IA a um produto ou recurso específico. Os clientes têm total controle para usar low-code ou linguagem natural, aproveitando suas implementações existentes e criando rapidamente novos agentes de IA para acelerar seus sistemas e processos de maneiras que antes não imaginavam", explica Manoj Chaudhary, CTO da Jitterbit.

IA e ética

Chaudhary reforçou o compromisso da empresa com a ética da IA e também destacou a rápida evolução da tecnologia de IA, com ciclos de vida de produtos cada vez mais curtos, enfatizando a importância de acompanhar essas atualizações para garantir segurança e governança.

"Independentemente de como os agentes de IA são criados e implantados, confiança e responsabilização são os princípios fundamentais da Jitterbit. Estamos capacitando as organizações com os 'freios e contrapesos' necessários para garantir que os agentes não apenas tomem decisões lógicas corretas, mas também forneçam proteções para mitigar problemas como toxicidade e alucinação da IA. E, como sempre, estamos fornecendo mecanismos de supervisão e verificação humana para camadas extras de responsabilização", explicou. 

Um estudo recente da Jitterbit, intitulado "Relatório de Referência de Automação de 2025", revelou que 99% das empresas pesquisadas já integraram IA em suas operações. A pesquisa também indicou que 31% das empresas planejam adotar “IA agêntica”, sinalizando um crescente interesse em soluções de tomada de decisão mais autônomas e a necessidade de IA em camadas, além de automação abrangente de ponta a ponta.

As aplicações potenciais da IA agêntica são vastas, abrangendo desde agentes de atendimento ao cliente e automação da cadeia de suprimentos até integração de RH, planejamento de contas de vendas, pesquisa jurídica e análise financeira. 

Além disso, o CEO ressaltou que essa arquitetura permite que a IA opere mais próxima dos dados, reduzindo a necessidade de suposições e aumentando a precisão dos agentes autônomos.

O CEO da empresa contrapôs a visão de automação como motor de velocidade e inovação ao foco em custo de seus engenheiros. Para o executivo, o futuro da infraestrutura de negócios passará por uma transformação radical nos próximos cinco anos, comparando o momento atual aos estágios iniciais de uma corrida. 

Conner também disse que a aceleração da inovação em IA, com ciclos de desenvolvimento drasticamente reduzidos em comparação com o software tradicional. 

"Um produto de IA lançado há um ano já passou por um ciclo de atualização em apenas 90 dias. Acompanhar essa velocidade com recursos limitados é um desafio significativo", afirmou. 

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