Idosa de 95 anos ainda trabalha e comanda o próprio negócio de roupas

Essa idosa tem 95 anos e desafia a lógica da aposentadoria: ela continua à frente do próprio negócio e não pensa mesmo em parar. Gerda Hammel, de Bad Nauheim, Alemanha, é a alma por trás da “Strumpfkästchen”, uma loja especializada em meias e roupas íntimas. O negócio existe há mais de 50 anos. O segredo […]

Abr 27, 2025 - 12:18
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Idosa de 95 anos ainda trabalha e comanda o próprio negócio de roupas
Gerda, aos 95 anos, continua à frente do próprio negócio, na Alemanha e não quer largar por nada. - Foto: DW

Essa idosa tem 95 anos e desafia a lógica da aposentadoria: ela continua à frente do próprio negócio e não pensa mesmo em parar.

Gerda Hammel, de Bad Nauheim, Alemanha, é a alma por trás da “Strumpfkästchen”, uma loja especializada em meias e roupas íntimas. O negócio existe há mais de 50 anos.

O segredo para tanto sucesso? O contato com o público! Apesar de já ter idade para descansar e curtir uma vida mais tranquila,
Gerda prefere ficar no balcão. “Os clientes entram, há contato pessoal. Conversamos. Isso é muito bom!”, disse em entrevista à DW.

Amor pela loja

A vida de Gerda não foi fácil. Ela fugiu da antiga Alemanha Oriental e criou dois filhos sozinha.

O negócio sempre foi a fonte de sustento dela. Hoje, ela enxerga a loja não só como trabalho, mas como missão de vida.

A Strumpfkästchen abre seis dias por semana e em todos eles Gerda está lá. Sem nenhum dia de descanso!

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Segredo para o sucesso

E o segredo para o sucesso está na interação com os clientes.

Cada um que entra na loja de Gerda recebe um tratamento especial.

“Meus clientes vêm aqui e escolhem o que querem e eu fico feliz se eles acharem o que estão procurando. Não é sempre fácil”, explicou.

Tempos digitais

Embora admita que há dias em que prefere ficar na cama, o comprometimento com o trabalho fala mais alto.

Enquanto muitos pequenos negócios fecharam ou migraram para o digital, a idosa decidiu permanecer firme com a loja física.

Para ela, é importante manter os centros urbanos vivos e ver o trabalho como uma forma de resistência ao digital.

“No dia em que eu não puder mais fazer isso, a loja fechará. Aí eles poderão recolher os móveis antigos e ver uma vitrine vazia. Estou tentando evitar isso o máximo que posso.” Para a idosa, a loja se tornou uma resistência. - Foto: DW Para a idosa, a loja se tornou uma resistência. – Foto: DW