Ida de Bolsonaro ao STF visa a desfazer suspeita de fuga para o exterior após ida de Eduardo para os EUA
Ex-presidente compareceu ao julgamento em meio a suspeitas de que filho teria deixado o Brasil para preparar uma possível fuga para o pai caso ele seja preso. Bolsonaro durante julgamento na 1ª Turma do STF sobre trama golpista Gustavo Moreno/STF A presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento da denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) foi interpretada como uma resposta à recente saída de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), para os Estados Unidos — um movimento amplamente explorado pela oposição. O ex-presidente decidiu ir ao julgamento que pode torná-lo réu por tentativa de golpe de Estado. Ele chegou à Corte por volta das 9h25 desta terça-feira. Eduardo se licenciou da Câmara dos Deputados uma semana antes do julgamento, anunciando sua mudança para os EUA e criticando o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga seu pai. Além disso, pesava contra Bolsonaro o episódio em que passou algumas noites na Embaixada da Ucrânia, temendo uma possível prisão. Esses eventos reforçaram entre os ministros do STF a suspeita de que a ida de seu filho ao exterior poderia ser um passo estratégico para uma futura fuga do próprio ex-presidente. A presença de Bolsonaro no julgamento foi celebrada por seus apoiadores nas redes sociais. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, declarou: "Quem não deve, não teme". Em publicação na rede social X, deputado Sóstenes Cavalcante comemorou ida de Bolsonaro ao julgamento. Reprodução O gesto do ex-presidente carrega duas mensagens: a de que não teme a Justiça e, ao mesmo tempo, respeita os ritos judiciais—em contraste com as acusações da denúncia, que o apontam como alguém que tentou subverter o Estado Democrático de Direito para implantar uma ditadura. AO VIVO: Acompanhe o julgamento 'Foi o presidente mais investigado da história do país', diz defesa de Jair Bolsonaro


Ex-presidente compareceu ao julgamento em meio a suspeitas de que filho teria deixado o Brasil para preparar uma possível fuga para o pai caso ele seja preso. Bolsonaro durante julgamento na 1ª Turma do STF sobre trama golpista Gustavo Moreno/STF A presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento da denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) foi interpretada como uma resposta à recente saída de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), para os Estados Unidos — um movimento amplamente explorado pela oposição. O ex-presidente decidiu ir ao julgamento que pode torná-lo réu por tentativa de golpe de Estado. Ele chegou à Corte por volta das 9h25 desta terça-feira. Eduardo se licenciou da Câmara dos Deputados uma semana antes do julgamento, anunciando sua mudança para os EUA e criticando o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga seu pai. Além disso, pesava contra Bolsonaro o episódio em que passou algumas noites na Embaixada da Ucrânia, temendo uma possível prisão. Esses eventos reforçaram entre os ministros do STF a suspeita de que a ida de seu filho ao exterior poderia ser um passo estratégico para uma futura fuga do próprio ex-presidente. A presença de Bolsonaro no julgamento foi celebrada por seus apoiadores nas redes sociais. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, declarou: "Quem não deve, não teme". Em publicação na rede social X, deputado Sóstenes Cavalcante comemorou ida de Bolsonaro ao julgamento. Reprodução O gesto do ex-presidente carrega duas mensagens: a de que não teme a Justiça e, ao mesmo tempo, respeita os ritos judiciais—em contraste com as acusações da denúncia, que o apontam como alguém que tentou subverter o Estado Democrático de Direito para implantar uma ditadura. AO VIVO: Acompanhe o julgamento 'Foi o presidente mais investigado da história do país', diz defesa de Jair Bolsonaro