Ibovespa fecha com forte alta, após Trump pausar tarifas globais por 90 dias
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Piscou, perdeu. É assim que tem sido hoje em dia. O Ibovespa terminou esta quarta-feira com forte alta de 3,12%, aos 127.795,93 pontos, um ganho de 3,864,04 pontos, mas poderia ter sido uma tragédia, com outra derrota, que era o que vinha se encaminhando até a metade da tarde. O dólar comercial subia, mas virou e terminou com menos 2,54%, a R$ 5,845. Os DIs (juros futuros) diminuíram o ímpeto visto pela manhã e terminaram mistos.
Não adianta nem fazer suspense, porque todo mundo sabe o motivo da gangorra: as tarifas de Trump. O dia amanheceu com a China anunciando a ampliação das tarifas de importação para produtos estadunidenses para 84%. Era a retaliação da retaliação da retaliação. Era um movimento esperado. Como também era esperada a decisão da União Europeia de avançar com resposta tarifária para determinados produtos dos EUA.
Neste momento, os EUA ainda enxergavam e afirmavam que os países estavam procurando a Casa Branca por acordos. Mas os mercados europeus tiveram que fechar e as perdas foram inevitáveis. A reviravolta do dia ainda estava por vir.
Pausa nas tarifas de Trump
Por volta das duas e meia da tarde, Trump em pessoa anunciou que aumentaria as tarifas da China para 125%, com efeitos imediatos. Era a retaliação da retaliação da retaliação da retaliação. Os EUA disseram que a China “sempre dificulta” as negociações. Não foi o único anúncio: o governo Trump também passava a adiar as “tarifas recíprocas” de todos os países por 90 dias, deixando todas no patamar mínimo de 10%, aquele no qual o Brasil já estava colocado.
Pronto: num piscar de olhos, tudo mudou. Wall Street passou a ver altas que não via há anos, literalmente. O Ibovespa passou a subir mais de 3%. O Goldman Sachs não vê mais a recessão como cenário-base para a economia dos EUA.
Guerra tarifária longe de terminar
“Hoje temos mais um dia para ficar na história, talvez conhecido como o ‘Trump Day'”, disse Anderson Silva, head da mesa de renda variável e sócio da GT Capital. “E certamente ainda teremos outros pela frente. A guerra de tarifas iniciada pelo presidente dos EUA teve um começo, mas está longe de terminar”.
Ele sublinhou que “será preciso ver até onde a China pode chegar com a retaliação que vem realizando. Qual dos dois países terá mais condições de manter esses aumentos de tarifas um contra o outro? Acredito que a China não irá retroceder, até pelas ramificações de negócios que eles já têm pelo mundo todo”.
A China já reduziu a dependência agrícola dos EUA e melhorou seu arsenal comercial. Hoje, a escalada foi tanta, que o país pediu que seus cidadão pensem duas vezes antes de viajarem para os EUA.
Ata do Fed e dados do varejo no Brasil
Essa loucura toda pode ter feito o investidor piscar e perder outro evento importante do dia: a divulgação da ata da mais recente reunião do Federal Reserve, em março. No documento, a autoridade monetária vê riscos de inflação mais alta e de crescimento mais lento para EUA.
A piscada de olho e a velocidade dos acontecimentos pode ter feito também esquecer do que aconteceu de manhã. No Brasil, saíram os dados do varejo em fevereiro, com alta dentro do esperado e mais suave, demonstrando uma projetada desaceleração da atividade.
Vale e Petrobras disparam
No balcão, os negócios viraram em um piscar de olhos. O que era baixa virou alta e Vale (VALE3) disparou 5,39%, em um dia que até estava resiliente e na contramão das baixas da manhã. Petrobras (PETR4), essa sim, virou de uma queda de quase 2% para fechar com mais 4,06%, junto com a virada do petróleo internacional.
Os bancos estavam um tanto como a Vale, em um indo-e-vindo infinito, como cantaria Lulu Santos. No final, ganharam impulso rápido e fecharam todos positivos, com Bradesco (BBDC4) se destacando, com mais 3,74%. BB (BBAS3) bateu na trave, mas subiu também, com 0,43%.
Os varejistas aceleraram como um raio de luz, a ponto de Magazine Luiza (MGLU3) recuperar quase todas as perdas amplas de ontem e subir 11,28%. Lojas Renner (LREN3) foi mais modesta, com alta de “só” 6,42%. GPA (PCAR3), por sua vez, angariou elásticos 18,89%.
No final das contas, só não houve um único ativo no negativo. Automob (AMOB3) e CPFL (CPFE3) não caíram, mas também não subiram, ambas no zero, mas é algo que quase ninguém viu.
Amanhã, com tarifas ou sem tarifas nublando a visão, o investidor vai precisar ficar bem atento, porque antes da abertura do mercado saem os números do índice de preços ao consumidor (CPI) de março nos EUA. Quem queria sossego, vai ter que esperar um pouco, porque hoje em dia está assim: piscou, perdeu. (Fernando Augusto Lopes)
Confira as últimas dos mercados
Ibovespa: PETR4 termina como a mais negociada do dia; veja as demais
Negócios | Dia (%) | |
PETR4 | 126.882 | 4,06 |
VALE3 | 102.903 | 5,39 |
PRIO3 | 82.383 | 5,85 |
B3SA3 | 72.943 | 3,66 |
BBDC4 | 65.136 | 3,74 |
Ibovespa: PCAR3 é a maior alta do dia; veja a lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
PCAR3 | 18,89 | 3,65 |
COGN3 | 11,94 | 2,25 |
MGLU3 | 11,28 | 9,77 |
BRKM5 | 9,89 | 9,78 |
RADL3 | 9,29 | 21,18 |
Ibovespa: nenhum ativo terminou no negativo nesta quarta
Índice de Small Caps (SMLL) encerra sessão com alta de 3,12%, aos 1.919,18 pontos
Índice de BDRs (BDRX) termina a sessão com mais 8,76%, aos 20.088,09 pontos
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerra pregão com alta de 0,10%, aos 3.246,53 pontos
Ibovespa fecha com alta de 3,12%, aos 127.795,93 pontos
- Máxima: 128.648,95
- Mínima: 122.887,13
- Diferença para a abertura: +3.864,04 pontos
- Volume: R$ 35,80 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (7): -1,31%
- Terça-feira (8): -1,32%
- Quarta-feira (9): +3,12%
- Semana: +0,42%
- Abril: -1,89%
- 2T25: -1,89%
- 2025: +6,25%
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Dólar comercial termina dia com forte baixa de 2,54%
O dólar desabou depois de três altas seguidas diante do real, após governo Trump anunciar pausa de 90 dias nas tarifas. O movimento vai na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais de 0,11%, aos 103,06pontos.
- Venda: R$ 5,845
- Compra: R$ 5,845
- Mínima: R$ 5,829
- Máxima: R$ 6,096
Principais índices em Nova York terminam dia alta amplas
Investidores em Wall Street se empolgaram com o anúncio do governo Trump de que as tarifas globais ficariam em 10%, patamar mínima estabelecido, por 90 dias, com exceção da China, que teve suas tarifas ampliadas para 125%, em nova retaliação feita pelos EUA. “Considerando a depressão dos preços das ações e do sentimento do mercado, a pausa de 90 dias está provocando uma recuperação violenta, e adiar a implementação certamente remove um enorme peso do mercado”, disse à CNBC Adam Crisafulli, fundador da Vital Knowledge. “Mas as tarifas não vão desaparecer. A alíquota tarifária da China está agora na casa dos três dígitos, e quem sabe o que acontecerá em 90 dias, quando essa pausa terminar.”
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 7,87 | 40.608,20 |
S&P 500 | 9,52 | 5.456,90 |
Nasdaq | 12,16 | 17.124,97 |
Ibovespa fecha, preliminarmente, com alta de 3,19%, aos 127.881,16 pontos
VXBR: índice de volatilidade da Bolsa brasileira recua 15,50%, aos 22,41 pontos
Principais índices em NY aceleram ainda mais nos minutos finais
- Dow Jones: +7,48% (às 15h20: +6,56%)
- S&P 500: +9,09% (às 15h20: +7,57%)
- Nasdaq: +11,63% (às 15h20: +10,19%)
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) agora sobe 0,17%, aos 3.249,01 pontos, nova máxima do dia
Ações da Petrobras sobem mais de 4%: PETR3 tem alta de 4,18% e PETR4 ganha 4,75%
Goldman não vê mais recessão como cenário-base nos EUA após Trump pausar tarifas
Antes da reviravolta de Trump na tarde desta quarta, o Goldman havia elevado sua probabilidade de recessão nos EUA para os próximos 12 meses de 45% para 65%.
“As pessoas estavam ficando um pouco assustadas”, diz Trump após pausa nas tarifas
Presidente americano também negou que a suspensão tenha sido motivada pelo desempenho do mercado de títulos nesta semana.
Entre as small caps, na reta final, maior alta é de PCAR3, com 18,57%, seguida de COGN3, com 11,94%
Entre as small caps, na reta final, maior queda é de AALR3, com 4,46%, seguida de ONCO3, com 2,66%
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) sobe 0,10%, aos 3.246,74 pontos, nova máxima do dia
Trump: isso vai funcionar mais rápido do que eu pensava
Trump: haverá acordos justos para todos
Trump: acordo pode ser feito com a China
Trump: pausa de 90 dias é para aqueles que não retaliaram
Trump: as pessoas estão ficando um pouco temerosas com as tarifas
Preços internacionais do petróleo terminam sessão com altas amplas
Investidores operaram em queda durante quase toda a sessão, até que o próprio Donald Trump, presidente dos EUA, anunciou em sua rede social que havia decidido pausar todas as “tarifas recíprocas” globais no patamar mínimo de 10%, com exceção da China, que teve suas tarifas aumentadas para 125%.
- WTI (maio): +4,65%, a US$ 62,35
- Brent (junho): +4,23%, a US$ 65,48
Ibovespa reduz um pouco mais o ritmo de alta para 2,2%, indo aos 126.703,20 pontos
Ata do Fed reflete a incerteza elevada sobre as políticas em curso, segundo economista
Andressa Durão, economista do ASA, diz que a ata da reunião do Fomc de março “reflete a incerteza elevada sobre as políticas em curso e descreve os diversos riscos negativos para a atividade econômica, além de citar o crescente risco para a inflação, apesar da dúvida sobre seus efeitos. A preocupação com a atividade já era significativa na data da última reunião”. Para ela, “o documento reforça as declarações recentes dos membros: Fed está em boa posição para esperar por mais clareza no cenário econômico antes de tomar novas decisões”. Apesar das mudanças ocorridas desde a última reunião, diz a economista, a ata traz alguns sinais sobre a postura do Fed no ambiente de elevada incerteza. “Diante dos riscos, a sinalização é de que o Fed deve aguardar impactos mais evidentes nos dados antes de agir. Isso significa que, se o mercado de trabalho se deteriorar significativamente, os cortes de juros podem ser antecipados. Por outro lado, a possibilidade de manutenção dos juros em patamar elevado por mais tempo dependeria de um aumento nas expectativas de inflação”.
OMC: comércio entre EUA e China pode diminuir em até 80%
A Organização Mundial do Comércio (OMC) estimou que as tensões comerciais entre EUA e China podem reduzir o comércio de mercadorias entre as duas economias em até 80%. “Essa abordagem ‘olho por olho’ entre as duas maiores economias do mundo, que juntas respondem por cerca de 3% do comércio global, traz implicações mais amplas que podem prejudicar seriamente as perspectivas econômicas globais”, afirmou a OMC. Dividir a economia global em dois blocos dessa forma poderia levar a uma redução de longo prazo no PIB real global de quase 7%, acrescentou a entidade. A estimativa preliminar da OMC foi divulgada por volta do mesmo momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, aumentou ainda mais as tarifas sobre as importações da China, mas aliviou as tarifas para outros países por 90 dias. (Reuters)
BB (BBAS3) se mantém no positivo, com alta de 0,33%; demais bancos sobem próximos a 2%
Ibovespa desacelera um pouco e alta fica abaixo de 3%: mais 2,63%, aos 127.186,42 pontos
Ações da Vale (VALE3) agora avançam 5,63%, a R$ 51,97
Fed vê riscos de inflação mais alta e de crescimento mais lento para EUA, mostra ata
A reunião do Fomc de 18 e 19 de março foi realizada na esteira dos planos tarifários iniciais do governo Trump.
Principais índices em NY ampliam disparada, com Nasdaq passando de 10%
- Dow Jones: +6,56% (há 50 minutos: +6,59%)
- S&P 500: +7,57% (há 50 minutos: +7,17%)
- Nasdaq: +10,19% (há 50 minutos: +8,80%)
Bitcoin Futuros (BITFTU) disparam 4,92%, aos 486.860,00
Ibovespa: PETR4 é a ação mais negociada do dia até aqui; veja a lista
Negócios | Dia (%) | |
PETR4 | 98.135 | 3,25 |
VALE3 | 76.438 | 4,59 |
PRIO3 | 61.654 | 5,03 |
B3SA3 | 48.886 | 2,98 |
BBDC4 | 48.734 | 3,08 |
Casas Bahia (BHIA3) dispara 12,00%, a R$ 7,28
Ata do Fed: projeção para o crescimento do PIB foi mais fraca do que o projetado em janeiro
Ata do Fed: maioria dos participantes enfatizou que a inflação elevada pode ser mais persistente que o esperado
Ata do Fed: maioria dos participantes notou riscos maiores para para a inflação alta e para piora no mercado de trabalho
Ata do Fed: participantes asseguraram que a política monetária está bem posicionada para esperar por mais clareza
Ata do Fed: maioria dos participantes apontou possível efeito inflacionário mais persistente do que o projetado
Ata do Fed: participantes sublinharam que são altas as incertezas sobre os efeitos da política tarifária
Ata do Fed: todos os participantes acharam apropriado manter as taxas inalteradas à luz da elevada incerteza sobre as projeções econômicas
Índice de Small Caps (SMLL) sobe 3,72%, aos 1.930,48 pontos, nova máxima do dia
Ibovespa: todos os ativos operam no positivo, com BRAV3 sendo o único a ficar entre perdas e ganhos
Magazine Luiza (MGLU3) dispara 10,82%, a R$ 9,73, nova máxima do dia
CVC (CVCB3) sai do leilão com alta de 8,50%, a R$ 2,17, máxima do dia
Ibovespa mantém alta acima de 3%, com mais 3,33%, aos 128.061,84 pontos
Resumo do momento: tarifas para a China sobem para 125% e as tarifas “recíprocas” dos outros países são pausadas por 90 dias e reduzidas para o piso de 10%
Todos os países que tinham tarifas “recíprocas” acima de 10% passam a ter tarifas de 10%, que é o patamar mínimo, pelo menos por 90 dias. O governo Trump diz que as decisões entram em vigor imediatamente.
Bessent: esta era a intenção de Trump desde o início (a negociação)
CVC (CVCB3) entra em leilão, com alta de 7,50%, a R$ 2,15, máxima do dia
Secretário do Tesouro dos EUA diz que pausa nas tarifas não é devido à reação do mercado
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse que a pausa é para “dar tempo para negociar”: “esperamos que os países apresentem seus melhores acordos”.
Petrobras vira para alta e dispara 2,35% (PETR3) e 2,78% (PETR4)
Vale (VALE3) sobe agora 4,51%, a R$ 51,43
Dólar vira para queda de mais de 1%, a R$ 5,90, após anúncio de Trump sobre tarifas
Moeda teve forte virada nesta sessão.
Trump aumenta tarifa da China para 125% e anuncia pausa de 90 dias para outros países
Presidente dos EUA citou novas negociações com outros países e afirmou que a pausa não inclui a China.
Trump alega “falta de respeito” dos chineses “com os mercados globais” para aumentar as tarifas deles para 125%
Ibovespa agora sobe 3,81%, aos 128.648,95 pontos, nova máxima do dia
VIX: índice de volatilidade nos EUA despenca 31,82%, aos 35,68 pontos
Dólar comercial recua 1,51%, a R$ 5,907 na venda, após pausa nas tarifas de Trump
Ibovespa dispara 3,31%, aos 128.163,93, após Trump anunciar pausa nas tarifas
Principais índices em NY disparam após Trump anunciar pausa de 90 dias para as tarifas, com exceção da China
- Dow Jones: +6,59% (há 10 minutos: +0,92%)
- S&P 500: +7,17% (há 10 minutos: +1,34%)
- Nasdaq: +8,80% (há 10 minutos: +2,40%)
Trump: autorizo uma pausa nas tarifas por 90 dias e entra em vigor imediatamente
Trump: decidi elevar as tarifas da China para 125% e entra em vigor imediatamente
Ibovespa sobe agora 0,35%, aos 124.365,61 pontos
Principais índices em Nova York agora operam com amplas altas
- Dow Jones: +0,92%
- S&P 500: +1,34%
- Nasdaq: +2,40%
Bolsas da Europa fecham em queda de 3% com guerra comercial e temor de recessão
Pequim revidou e elevou a taxação sobre os EUA a 84% a partir da quinta-feira, 10.
Dólar comercial reduz ritmo de alta para mais 0,13%, a R$ 6,005 na venda
A máxima do dia chegou a R$ 6,096, enquanto a mínima bateu em R$ 5,991.
Futuros de gás natural sobem 1,47% na NYMEX; contratos são para maio
Ações de Vale (VALE3) ampliam ganhos, com +1,75%, a R$ 50,06
Airbus entrega 71 jatos em março
A Airbus confirmou nesta quarta-feira que entregou 71 jatos em março, elevando as entregas do primeiro trimestre para 136, contra 142 no ano anterior. A maior fabricante de aviões do mundo também registrou 280 pedidos, embora tenha reportado um total líquido de 204 após ajustes de cancelamentos. O total de entregas para março confirma o número reportado anteriormente pela Reuters. A Airbus alertou que as entregas do primeiro trimestre seriam limitadas principalmente devido à escassez de motores de seu maior fornecedor, CFM, de propriedade da GE Aerospace GE.N e da Safran SAF.PA, que antecipou algumas entregas para o trimestre anterior para ajudar a Airbus a atingir suas metas de 2024. A fabricante de aviões europeia tem como meta 820 entregas para o ano inteiro. Analistas afirmam que o ritmo de entregas de aeronaves, que respondem pela maior parte da receita da empresa, estará sob monitoramento nos próximos meses, à medida que a indústria aeroespacial e outros setores se preparam para possíveis novas tarifas que podem afetar peças e matérias-primas.
Ações de Pão de Açúcar (PCAR3) mantêm a liderança do Ibov, com +14,01%, a R$ 3,50
Ibovespa amplia ganhos, com +0,39%, aos 124.408,50 pontos
Plataforma da Petrobras P-78 seguirá rumo ao Brasil em junho, diz gerente
A plataforma P-78 da Petrobras (PETR4), prevista para entrar em operação no campo de Búzios neste ano, seguirá rumo ao Brasil em junho, afirmou o gerente de projetos estruturantes da companhia, Wagner Victer, nesta quarta-feira. Atualmente, seis plataformas já operam em Búzios, com a última a ter sido instalada sendo o navio-plataforma Almirante Tamandaré. Operado pela Petrobras, com participação de 88,98%, em consórcio com as empresas chinesas CNOOC e CNPC, Búzios possui os poços mais produtivos do país e deve superar em produção o atual campo líder, Tupi, em 2025.
Ações de Petrobras recuam juntas; PETR3 cai 2,32% e PETR4 perde 2,03%
China pede a cidadãos do país que pensem duas vezes antes de viajarem para os EUA
Recomendação ocorre após Pequim retaliar novamente contra as novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.
Dólar comercial reduz alta para +0,66%, a R$ 6,037
Ações de Vale (VALE3) sobem 1,22%, a R$ 49,80
Análise: EUA e China disputam um arriscado “jogo do pisca” — e sem uma saída à vista
Nenhum dos lados quer parecer fraco ao recuar, mas um colapso nas suas relações comerciais pode ter consequências profundas.
Tarifas globais são negativas para setor de energia, diz secretário de Minas e Energia
A percepção do governo brasileiro é de que tarifas globais são negativas para o setor de energia, disse o secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Pietro Mentes, nesta quarta-feira, ao fazer um discurso em evento no Rio de Janeiro.O petróleo Brent LCOc1 caiu de um patamar de cerca de US$75 por barril para cerca de US$63 por barril desde que o presidente Donald Trump anunciou em 2 de abril um tarifaço, que gerou retaliações por vários países e levantou temores de analistas de mercado sobre uma possível recessão global, com impactos na demanda pela commodity. Mendes destacou, no entanto, que ativos brasileiros são resilientes a preços de petróleo mais baixos. Ainda durante sua fala, o secretário defendeu a exploração em novas fronteiras de petróleo e disse que o Brasil será quarto maior produtor mundial de petróleo em 2031.
Ibovespa volta para alta de 0,12%, aos 124.082,85 pontos
Banco Central informa a PTAX de fechamento com compra a R$ 6,0599 e venda a R$ 6,0605
COMPRA | VENDA | |
Ontem | 5,9362 | 5,9368 |
1ª parcial | 6,0753 | 6,0759 |
2ª parcial | 6,0594 | 6,0600 |
3ª parcial | 6,0599 | 6,0605 |
4ª parcial | 6,0450 | 6,0456 |
Varejo tem em março segunda alta mensal seguida em vendas, diz Getnet
As vendas no varejo ampliado avançaram 1,2% em março ante fevereiro, no segundo mês seguido de crescimento na comparação mensal, com destaques positivos para categorias que incluem móveis e eletrodomésticos, veículos e materiais de construção, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela empresa de meios de pagamento Getnet, do Santander Brasil (SANB11). Em relação ao mesmo mês de 2024, também em termos ampliados, as vendas no varejo aumentaram 3,4%. Na medição restrita, houve recuo de 0,3% no mês, mas alta de 4,9% no ano, segundo os dados. “Embora o índice restrito tenha recuado em março, somente combustíveis e outros bens de consumo pessoal tiveram resultados negativos (-2,2% m/m e -2,4% m/m, respectivamente)”, afirmou a empresa. No ampliado, “tanto automóveis, partes e peças (+2,5% m/m) quanto materiais de construção (+2,6% m/m) tiveram resultados positivos”, acrescentou.
Ibovespa amplia queda, com -0,29%, aos 123.571,55 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) apresenta leve alta, com 0,04%, aos 1.861,86 pontos
Governo argentino diz que FMI aprovará acordo de US$20 bilhões na sexta-feira
O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovará um acordo de US$20 bilhões com a Argentina na sexta-feira em uma reunião do conselho da entidade, disse o porta-voz da Presidência argentina, Manuel Adorni, em entrevista a uma estação de rádio nesta quarta-feira. “Tudo o que tinha que ser dito já foi dito. Para nós, é extremamente relevante que o FMI esteja em processo de aprovação do acordo, que será finalizado na sexta-feira, porque isso é nada mais nada menos do que uma convicção de que o que estamos fazendo é correto”, disse Adorni à rádio El Observador. O FMI disse na noite de terça-feira que a equipe do órgão e as autoridades argentinas chegaram a um acordo sobre um programa econômico abrangente que poderia ser apoiado por um acordo de US$20 bilhões de 48 meses, que está sujeito à aprovação do seu conselho. “Desta vez, pela primeira vez, não será um pneu reserva, mas acompanhará um programa que efetivamente tem uma espinha dorsal muito clara, que é o superávit e a estabilização macroeconômica, e que é uma Argentina que está começando a crescer genuinamente, que está começando a acabar com a inflação”, acrescentou Adorni na entrevista. (Reuters)
Principais índices em Nova York seguem oscilando e agora todos apresentam ganhos curtos
- Dow Jones: +0,03%
- S&P 500: +0,07%
- Nasdaq: +0,74%
Membro do Fed vê crescimento caindo abaixo da tendência, com maior risco de inflação
O crescimento econômico dos Estados Unidos provavelmente ficará “materialmente” abaixo da tendência e a taxa de desemprego aumentará ao longo do ano, à medida que as empresas e as famílias se ajustarem aos preços mais altos provocados pelas novas tarifas de importação, disse o presidente do Fed de St. Louis, Alberto Musalem. “Não tenho um cenário base de recessão”, disse Musalem em uma entrevista à Reuters. “(Mas) acho que o crescimento provavelmente virá materialmente abaixo da tendência”, que ele estimou em cerca de 2%. “Os riscos de ambos os lados estão se materializando”, com as tarifas mais altas do que o previsto pressionando os preços, enquanto a confiança em declínio, um golpe na riqueza das famílias devido à recente queda acentuada nos mercados de ações, que poderia deprimir os gastos, e o impacto dos preços mais altos, todos combinados para desacelerar o crescimento, disse. A resposta da política monetária dependerá de como a inflação e o desemprego evoluirão nos próximos meses, se o choque de preços parecerá persistente e se as expectativas de inflação permanecerão consistentes com a meta de inflação de 2% do Fed, disse Musalem, que este ano é um dos integrantes com direito a voto na política monetária do Fed. (Reuters)
CVC (CVCB3) apresenta alta de 2,00%, a R$ 2,04
JBS: por que Goldman vê a ação como boa alternativa com risco de recessão nos EUA
Frigorífico está bem posicionado para atravessar cenários adversos, beneficiando-se de uma demanda global relativamente estável e previsível.
Entre os grandes bancos, só Bradesco (BBDC4) sobe, com 0,92%
Alta volatilidade! Ibovespa retorna ao negativo, com menos 0,07%, aos 123.845,15 pontos
B3 (B3SA3) volta a ficar positiva, com mais 0,34%, a R$ 11,78
Vale (VALE3) retoma alta, agora com 0,37%, a R$ 49,38
Ibovespa volta ao positivo, com mais 0,19%, aos 124.161,87 pontos
Verde: Alta dos juros e volatilidade econômica moldam as perspectivas de investimento
Para gestores, mercado imobiliário e setor agropecuário têm cenário mais desafiador.
Ibovespa segue em baixa, mas com 0,04%, aos 123.886,39 pontos
Dólar comercial mantém forte alta de 1,16%, a R$ 6,068
Asiáticos evitam produtos agrícolas dos EUA por escassez de navios e guerra comercial
Os compradores asiáticos estão reduzindo as compras de produtos agrícolas dos EUA, uma vez que as taxas planejadas por Washington sobre as embarcações ligadas à China e as amplas tarifas de importação sobre os principais parceiros comerciais regionais alimentam a incerteza e diminuem o apetite por produtos americanos. A China, que retaliou com tarifas sobre os produtos americanos, é o maior importador de produtos agrícolas dos EUA, mas outros países asiáticos, incluindo Japão, Coreia do Sul e Tailândia, também compram volumes significativos de trigo, milho e farelo de soja dos EUA. O plano do presidente Donald Trump de reavivar a construção naval dos EUA usando taxas portuárias de até US$1,5 milhão em navios ligados à China forçou os exportadores a procurar navios não chineses e, por sua vez, elevou os custos de frete, diminuindo a demanda por produtos agrícolas dos EUA. (Reuters)
B3 (B3SA3) opera agora em baixa de 0,17%, a R$ 11,72
Ibovespa: PCAR3 dispara mais de 13% e é a maior alta do dia até aqui; veja as demais
Dia (%) | Valor (R$) | |
PCAR3 | 13,03 | 3,47 |
COGN3 | 5,47 | 2,12 |
BEEF3 | 4,96 | 6,56 |
BRFS3 | 3,88 | 19,80 |
RADL3 | 2,94 | 19,95 |
Ibovespa: petro juniores dominam as baixas do dia até aqui; veja a lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
BRAV3 | -7,17 | 16,32 |
PRIO3 | -2,90 | 32,84 |
ENGI11 | -2,66 | 39,53 |
RECV3 | -2,55 | 13,40 |
BPAC11 | -2,38 | 32,80 |
Banco Central informa terceira parcial PTAX com compra a R$ 6,0599 e venda a R$ 6,0605
Meta de campanha, Trump não consegue reduzir juros futuros, aponta analista da XP
Rafael Figueredo, estrategista de ações da XP, lembrou que um dos objetivos do governo é reduzir as Treasuries de 10 anos para diminuir o custo dos empréstimos aos americanos.
VIX: índice de volatilidade nos EUA, o chamado “índice do medo”, desce 3,06%, aos 50,73 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) também passa a operar em baixa, com menos 0,27%, aos 1.856,13 pontos
Confiança do consumidor no Brasil sobe a 51,28 em abril, de 49,07 em março
O levantamento é da Reuters/Ipsos.
Embraer (EMBR3) já perde mais de 3%, com queda de 3,02%, a R$ 58,79
Itaú Unibanco (ITUB4) vira para queda de 0,03%, a R$ 31,20
Ibovespa vira para baixa, com menos 0,28%, aos 123.586,13 pontos
Dow Jones volta ao negativo, com 0,15%
S&P 500 e Nasdaq seguem se segurando no azul, com 0,04% e 0,95%, respectivamente.
Bradesco (BBDC4) tem nova máxima do dia, com mais 1,91%, a R$ 12,25
Principais referências do petróleo internacional recuam mais uma vez: WTI desce 4,30%, a US$ 57,02; e Brent cai 3,95%, a US$ 60,34
Petrobras segue com baixas: 1,48% (PETR3) e 0,97% (PETR4)
Ashmore: Política fiscal favoreceu empresas nos EUA, mas causou desequilíbrio macro
Gustavo Medeiros, da Ashmore, defende ajuste via câmbio e tarifas.
Embraer (EMBR3): também oscilando, ações agora caem 1,60%; há poucos minutos, subia 0,60%
Vale (VALE3): oscilando, ações agora sobem 0,20%, a R$ 49,30
EUA: estoques de gasolina caem 1,600 milhão esta semana
Há uma semana, os estoques ficaram em menos 1,551 milhão. A produção de gasolina, que subiu 62 mil semana passada, agora cai 338 mil. Os estoques de óleo para aquecimento caíram 20 mil, ante alta de 209 mil semana passada.
EUA: estoques de petróleo bruto sobem 2,553 milhões esta semana
A expectativa era por uma leitura de alta de 2,200 milhões de barris. Há uma semana, subiram 6,165 milhão. Os estoques de petróleo em Cushing subiram 681 mil, ante mais 2,373 milhões há uma semana. As importações de petróleo bruto subiram 360 mil, enquanto subiram 999 mil na semana passada.
Bradesco (BBDC4) renova máxima do dia, com mais 1,66%, a R$ 12,23
Ibovespa se mantém no positivo, apesar da volatilidade, com mais 0,24%, aos 124.224,66 pontos
Turbulência tarifária: como ativos ‘porto seguro’ têm se saído e para onde correr?
Ativos “portos seguros” favoritos, como o ouro e o franco suíço, continuam a atrair dinheiro.
Queda do petróleo Brent assusta, mas projetos da Petrobras (PETR4) são resilientes, diz diretora
A queda do petróleo Brent assusta, mas projetos da Petrobras são resilientes e suportam altos e baixos, afirmou a diretora-executiva de Exploração e Produção, Sylvia dos Anjos, nesta quarta-feira. “Nenhum projeto da Petrobras vai ser paralisado por conta da queda do petróleo Brent”, disse Anjos, pontuando que o desafio da petroleira é manter produção crescente e fazer reposição de reservas. O Brent LCOc1 caiu de um patamar de cerca de US$75 por barril para cerca de US$63 por barril desde que o presidente Donald Trump anunciou em 2 de abril um tarifaço, que levantou temores de analistas de mercado sobre uma possível recessão global, com impactos na demanda da commodity. (Reuters)
Banco Central informa segunda parcial PTAX com compra a R$ 6,0594 e venda a R$ 6,0600
Espanha diz que quer se aproximar da China e secretário do Tesouro dos EUA critica movimento
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, criticou o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez por dizer que a Espanha pode precisar se aproximar da China diante do protecionismo comercial do governo Trump. Bessent afirmou que isso “seria como cortar a própria garganta”. (Efe)
Ibovespa desacelera alta para 0,16%, aos 124.136,22 pontos
Nova máxima: Ibovespa agora sobe 0,63%, aos 124.718,59 pontos
Ibovespa faz nova máxima do dia, com mais 0,58%, aos 124.653,62 pontos
Países da UE apoiam primeiras contramedidas às tarifas dos EUA a partir de 15 de abril
A Comissão Europeia afirmou nesta quarta-feira que obteve o apoio dos países da União Europeia e que avançará com um primeiro conjunto de contramedidas a partir de 15 de abril em resposta às tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre aço e alumínio. A UE deverá impor tarifas extras, em sua maioria de 25%, sobre uma série de importações dos EUA em resposta específica às tarifas de metais impostas por Trump. O bloco ainda está avaliando como responderá às taxas sobre automóveis e às tarifas recíprocas da maior economia do mundo. (Reuters)
Ibovespa renova máxima do dia, com mais 0,49%, aos 124.543,40 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) agora sobe 0,64%, aos 1.873,09 pontos, nova máxima do dia
Dólar comercial reduz ganhos, com +0,67%, a R$ 6,037
VIX: índice de volatilidade nos EUA recua 5,04%, aos 49,69 pontos
Operadores apostam em junho para início de cortes de juros pelo Fed
Os operadores de juros futuros passaram em apostar em junho como o início dos cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve, em uma mudança em relação à data de maio que era vista mais cedo, seguido por mais três cortes até o final do ano. O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, disse que o obstáculo está alto para uma resposta de política monetária do Fed “para cima ou para baixo” em relação aos efeitos das tarifas dos EUA. (Reuters)
Índice de Small Caps (SMLL) sobe 0,63%, aos 1.872,96 pontos, nova máxima do dia
B3 (B3SA3) vira para alta, com 0,68%, a R$ 11,82
Varejo em fevereiro: vemos uma moderação no consumo, consistente com a desaceleração da atividade, diz economista
André Valério, economista sênior do Inter, diz que, “apesar do resultado positivo, o segundo mês consecutivo de avanço, vemos uma moderação no consumo, consistente com a desaceleração da atividade. O desempenho no mês foi quase todo devido à alta nas vendas em supermercados, um consumo essencial. A maior parte do consumo discricionário variou moderadamente ou apresentou recuo”. Ele observa que o volume de vendas sensível ao crédito, por exemplo, recuou 1,3% em fevereiro, baixa em três dos últimos quatro meses, período em que acumula perda de 2,2%. “Portanto, a tendência de desaceleração causada pelas piores condições financeiras se mantém, corroborando o cenário de acomodação do crescimento da economia”.
DXY: índice dólar recua 0,75%, aos 102,18 pontos
Varejistas sobem nesta manhã: AMER3, +0,89%; AZZA3, +1,13%; BHIA3, +6,46%; CEAB3, +3,32%; LREN3, +1,83%; MGLU3, +3,42%; PETZ3, +2,84%
Vale (VALE3) vira para queda, com 0,37%, a R$ 49,02
Principais índices em Nova York entram no terreno positivo e já aceleram ganhos
- Dow Jones: +0,49% (na abertura, 10 min atrás: -0,87%)
- S&P 500: +0,95% (na abertura, 10 min atrás: -0,47%)
- Nasdaq: +1,68% (na abertura, 10 min atrás: +0,28%)
Ibovespa vira para alta, com mais 0,07%, aos 124.019,17 pontos
Itaú Unibanco (ITUB4) vira para alta, com 0,13%; Bradesco (BBDC4) passa a oscilar, com alta de 0,08%
Ibovespa Futuro (INDFUT) reduz ritmo de queda para 0,10%, aos 123.825 pontos
Principais índices em Nova York abrem dia de forma mista
Investidores em Nova York mais uma vez se frustraram diante da guerra comercial aberta entre EUA e China. Agora, foi a vez dos chineses retaliarem a retaliação norte-americana da primeira retaliação chinesa. O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, comentou que uma recessão econômica nos EUA é “um resultado provável” das tarifas de Trump, aumentando os temores crescentes de uma contração econômica em Wall Street. “Quando você vê uma queda de 2.000 pontos do Dow Jones, isso meio que se autoalimenta, não é?”, disse à Fox. “Faz você sentir como se estivesse perdendo dinheiro na sua aposentadoria. Você precisa cortar gastos”.
- Dow Jones: -0,87%
- S&P 500: -0,47%
- Nasdaq: +0,28%
Tesouro dos EUA deve assumir papel mais forte na regulamentação bancária, aliviando encargos, diz secretário
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse nesta quarta-feira que seu departamento desempenhará um papel mais importante na regulamentação bancária para equilibrar melhor os custos e benefícios e garantir que os credores possam financiar o crescimento da economia dos EUA. Em comentários preparados para uma conferência da American Bankers Association, Bessent pediu “princípios de bom senso” nas regulamentações bancárias para aliviar os encargos, especialmente para os bancos comunitários que tiveram que lidar com regras adaptadas para instituições maiores. Bessent disse que o envolvimento mais forte do Tesouro na elaboração da regulamentação bancária seria alcançado por meio do Financial Stability Oversight Council (Conselho de Supervisão da Estabilidade Financeira), que se reúne regularmente e inclui os chefes do Federal Reserve e de outros órgãos reguladores bancários. (Reuters)
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) recua 0,48%, aos 3.227,90 pontos, nova mínima do dia
Ibovespa recua com exterior, aos 123 mil pontos
O Ibovespa opera com queda nas primeiras negociações desta quarta-feira, aos 123 mil pontos, acompanhando o desempenho negativo do exterior, após a China anunciar que adotará tarifas de 84% sobre produtos norte-americanos a partir de quinta-feira. Isso ocorre após o último aumento tarifário dos EUA — que eleva as tarifas sobre produtos chineses para mais de 100% (ou 104%) — entrar em vigor hoje. Recuam as ações de Petrobras (PETR4), grandes bancos e varejistas, enquanto as ações de Vale (VALE3) avançam. O dólar comercial salta mais de 1%, a R$ 6,06, e os juros futuros (DIs) sobem por toda a curva. O dia terá ainda a divulgação às 15h da ata da última reunião do Fed, que pode deixar mais clara a preocupação das autoridades do banco central norte-americano com os riscos de “estagflação”, embora o encontro tenha acontecido antes do anúncio das tarifas em 2 de abril. Na pauta nacional, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, participa de almoço da Frente Parlamentar do Comércio sobre a reforma do Imposto de Renda, às 12h. Por sua vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião da Celac em Honduras. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro opera com baixa de 1,70%, S&P500 tem desvalorização de 1,50% e Nasdaq Futuro cai 1,32%. (Felipe Alves)
Siderúrgicas abrem com ganhos: CSNA3, -1,03%; GGBR4, +1,64%; GOAU4, +0,77%; USIM5, +0,20%
Supermercadistas começam a quarta-feira com baixas: ASAI3, -1,17%; GMAT3, -0,44%; PCAR3, -0,33%
Aéreas abrem sessão com quedas de 1,33% (AZUL4) e 0,71% (GOLL4)
Petrobras inicia sessão com baixas de 1,54% (PETR3) e 1,66% (PETR4)
Hapvida (HAPV3) começa dia com mais 0,99%, a R$ 2,05
Frigoríficos abrem mistos: BEEF3 e BRFS3 sobem 0,64% e 0,21%, enquanto JBSS3 e MRFG3 caem 0,75% e 1,13%
Banco Central informa primeira parcial PTAX com compra a R$ 6,0753 e venda a R$ 6,0759
Petro juniores começam pregão com fortes baixas, seguindo as quedas dos barris de petróleo: PRIO3, -2,19%; RECV3, -2,04%; BRAV3, -3,53%
Embraer (EMBR3) inicia sessão com queda de 0,59%, a R$ 60,24
Ibovespa sai dos leilões com baixa de 0,76%, aos 122.985,64 pontos
Eletrobras (ELET3 ELET6) abre dia com baixas de 0,61% e 0,21%, respectivamente
Grandes bancos começam dia com quedas: BBAS3, -1,19%; BBDC4, -1,08%; ITUB4, -0,58%; SANB11, -1,46%
B3 (B3SA3) abre sessão com queda de 0,77%, a R$ 11,65
Vale (VALE3) abre dia com alta de 0,10%, a R$ 49,25
Ibovespa abre, preliminarmente, com baixa de 0,32%, aos 123.440,12 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) abre, preliminarmente, com baixa de 0,06%, aos 1.860,02 pontos
Azul (AZUL4) anuncia acordo “suplementar” de acionistas
A Azul anunciou nesta quarta-feira um acordo de acionistas suplementar envolvendo investidores da antiga companhia aérea Trip, Rio Novo Locações, José Mario Caprioli dos Santos e David Neeleman, segundo fato relevante ao mercado. Caprioli está entre os fundadores da Trip e atualmente é membro do conselho de administração da Azul. A Trip fundiu-se com a Azul em 2012. Neeleman é um dos fundadores da Azul e presidente de seu conselho de administração. Segundo o fato relevante, o acordo anunciado nesta quarta-feira “detalha regras para indicação e eleição de membros do conselho de administração”. Além disso, o acordo “estabelece regras para a realização de reuniões prévias do conselho de administração”, citou a empresa sem dar mais detalhes.
Ibovespa futuro amplia queda, com -0,88%, aos 122.920,00 pontos
Mais uma máxima: dólar avança 1,64%, a R$ 6,096
Nova máxima: dólar comercial sobe 1,48%, a R$ 6,087
Apesar da decepção com relação às expectativas de mercado, o varejo teve desempenho bom em fevereiro, diz economista
De acordo com Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, o carrego do varejo ampliado está bem positivo e, olhando a abertura, tanto os setores sensíveis a crédito quanto os sensíveis à renda, permanecem em patamar robusto. “Os dados confirmam a perspectiva positiva para a atividade neste começo de ano e validam nossa projeção de crescimento de 1,1% (3,4% a/a) no 1T25”, diz ele.
Dólar Futuro (DOLFUT) segue renovando a máxima do dia, agora com mais 1,34%, aos 6.117,50
BCE está pronto para garantir estabilidade financeira, diz membro do banco
O Banco Central Europeu está pronto para garantir o financiamento sólido da economia da zona do euro e a estabilidade financeira, disse o formulador de políticas do BCE François Villeroy de Galhau nesta quarta-feira, dia em que as tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos alimentavam uma nova turbulência no mercado. Os mercados globais apresentaram mais volatilidade nesta quarta-feira, com a entrada em vigor das tarifas de 104% impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, à China, e uma venda selvagem de títulos dos EUA provocou temores de que os fundos estrangeiros estivessem fugindo dos ativos norte-americanos. A incerteza econômica desencadeada pelas tensões comerciais está afetando a estabilidade financeira e pode aumentar o risco de crédito para algumas instituições financeiras, embora os bancos franceses sejam sólidos, disse Villeroy, que também é presidente do banco central francês.
Ata do Fed pode mostrar escopo de debate sobre tarifas antes do “Dia da Libertação”
Investidores agora veem o Fed cortando os juros em um ponto percentual inteiro este ano.
Dólar Futuro (DOLFUT) renova máxima do dia, com mais 1,02%, aos 6.098,50
Lula viaja a Honduras para discutir tarifas de Trump; reação da Celac é incerta
A viagem é vista no governo como uma forma de Lula mandar recados em defesa das regras de livre comércio, do multilateralismo e da OMC.
Dólar comercial renova máxima, com +1,28%, a R$ 6,073
Bitcoin Futuro (BITFUT) vira e avança 0,13%, aos 464.620,00
ADRs da Vale caem 0,73%, a US$ 8,20, no pré-mercado
Haddad critica juro real de 8% e diz que dívida pública reflete decisões do passado
Ministro da Fazenda defende meta fiscal e cobra mais investimento privado para destravar o crescimento em 2025.
Índice EWZ cai 1,92% na pré-abertura dos EUA
Tenda (TEND3): números operacionais positivos no 1T25, mas banco prefere dois outros nomes
A Tenda (TEND3) reportou números operacionais “ligeiramente positivos” no 1T25, segundo o Itaú BBA. Os lançamentos foram melhores do que o esperado e as vendas ficaram em linha com o esperado pelo banco, com a velocidade de vendas atingindo 26% no trimestre, contra 23% no 4T24. A empresa está sendo negociada atualmente a 4,7x P/L 2025, e o BBA nota um interesse crescente dos investidores no nome. As ações subiram 10% no acumulado do ano, após uma liquidação em fevereiro, com os resultados do 1T25, e o banco projeta uma recuperação. “Embora reconheçamos o desconto na avaliação, mantemos Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3) como nossas principais escolhas, esperando que esses nomes se beneficiem mais de potenciais revisões no programa Minha Casa Minha Vida”.
Dólar comercial renova máxima, com +1,06%, a R$ 6,060
Rehn vê argumentos mais fortes para BCE cortar juros em abril em meio à guerra comercial
Riscos negativos se materializaram desde março, o que corrobora o argumento a favor do corte das taxas de juros na reunião de abril do Banco Central Europeu, disse o membro do BCE Olli Rehn nesta quarta-feira. “Desde a reunião de março, muitos dos riscos identificados naquela ocasião já se materializaram ou estão se materializando”, disse Rehn em um discurso publicado pelo Banco da Finlândia, do qual ele é presidente. “Com base na avaliação geral da inflação e do crescimento, acredito que os argumentos a favor de novos cortes nas taxas de juros na reunião de abril foram claramente fortalecidos”, disse ele. Na semana passada, Rehn disse que o BCE deveria cortar os juros em abril se a inflação continuar a se mover em linha com sua projeção e que um afrouxamento maior manteria o aumento dos preços no caminho certo. “Eu já tinha essa opinião antes, mas a última semana reforçou essa opinião, já que a inflação parece estar se estabilizando em torno da meta e a perspectiva de crescimento enfraqueceu ainda mais como resultado da guerra comercial”, disse ele. (Reuters)
Tarifas criam choque estagflacionário no longo prazo, diz membro do BCE
As amplas tarifas de importação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, provavelmente terão um impacto estagflacionário no longo prazo, elevando a inflação enquanto o crescimento econômico é interrompido, disse o formulador de políticas do Banco Central Europeu (BCE), Klaas Knot, nesta quarta-feira. “Uma guerra comercial é um choque negativo na oferta. É um choque estagflacionário”, disse Knot em uma conferência no banco central holandês em Amsterdã. “É provável que, com o passar do tempo, o impacto se torne mais inflacionário do que deflacionário”, acrescentou Knot, apontando também para o aumento dos gastos governamentais da Alemanha e a necessidade de investir pesadamente na defesa europeia. Knot disse que a principal tarefa do BCE será avaliar em que ponto as tarifas começam a afetar a atividade econômica e as decisões de negócios, mas ele disse que a reunião de política da próxima semana seria muito cedo para apresentar novas projeções. (Reuters)
Treasuries nos EUA sobem por toda a curva, após a retaliação da China ao aumento das tarifas imposto pelos EUA
Confira os vencimentos mais observados:
- Título de 2 anos: +0,045 pp, a 3,783%
- Título de 10 anos: +0,196 pp, a 4,456%
Preços dos combustíveis no Brasil seguem acima da paridade internacional, diz Abicom
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 274 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 9 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): +4%, ou +R$ 0,13 (ontem: +4% ou +R$ 0,13)
- Gasolina A (média nacional): +5%, ou +R$ 0,14 (ontem: +4% ou +R$ 0,12)
DIs: juros futuros começam dia com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,820 | 0,055 |
DI1F27 | 14,515 | 0,125 |
DI1F28 | 14,410 | 0,165 |
DI1F29 | 14,530 | 0,205 |
DI1F31 | 14,770 | 0,180 |
DI1F32 | 14,820 | 0,140 |
DI1F33 | 14,870 | 0,160 |
DI1F34 | 14,840 | 0,160 |
DI1F35 | 14,890 | 0,190 |
Preços ao produtor no Brasil caem em fevereiro após 12 altas seguidas
Os preços ao produtor no Brasil encerraram 12 meses de alta e passaram a cair em fevereiro, registrando baixa de 0,12% em relação ao mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. O resultado levou o Índice de Preços ao Produtor (IPP) acumulado em 12 meses a uma alta de 9,41%. Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que em fevereiro 12 delas apresentaram variações negativas. As atividades industriais responsáveis pelas maiores influências no resultado do mês foram refino de petróleo e biocombustíveis (0,24 ponto percentual), alimentos (-0,21 p.p.), outros produtos químicos (0,19 p.p.) e indústrias extrativas (-0,16 p.p.). Em termos de variação, indústrias extrativas (-3,39%), outros equipamentos de transporte (-2,76%), outros produtos químicos (2,41%) e refino de petróleo e biocombustíveis (2,37%) foram os destaques em fevereiro, de acordo com o IBGE.
Dólar comercial abre em alta de 0,72%, cotado a R$ 6,039 na compra e a R$ 6,041 na venda
Bitcoin Futuro (BITFUT) inicia sessão com recuo de 0,41%, aos 462.340,00
Dólar futuro abre em alta de 0,24%, cotado aos 6.051,50 pontos
Minidólar com vencimento em maio (WDOK25) começa o dia com alta de 0,37%, cotado a 6.059,50
Mini-índice com vencimento em abril (WINJ25) abre com baixa de 0,87%, aos 122.945 pontos
Ibovespa futuro abre em queda de 0,62%, cotado aos 123.190,00 pontos
México: índice de preços ao consumidor em março sobe 0,31%, em linha com a expectativa e acima do 0,28% de fevereiro
Na base anual, a inflação ao consumidor mexicana subiu 3,80%, em linha com a expectativa e acima dos mais 3,77% de fevereiro. O núcleo avançou em março 0,43% na comparação com fevereiro, como esperado, abaixo do 0,48% no mês anterior.
Vendas no varejo do Brasil avançam 0,5% em fevereiro, diz IBGE
As vendas no varejo brasileiro avançaram 0,5% em fevereiro na comparação com o mês anterior e subiram 1,5% sobre um ano antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,50% na comparação mensal e de avanço de 1,60% sobre um ano antes.
Governo publica exoneração do ministro Juscelino Filho
Em carta aberta divulgada na terça, o ex-ministro negou as acusações da PGR e disse que provará sua inocência no Supremo Tribunal Federal.
Arena Trader XP: Day Trade ao vivo com Alex Carvalho
FMI e Argentina chegam a acordo de US$ 20 bilhões
O FMI disse que o acordo, que está sujeito à aprovação de seu conselho executivo, “se baseia no impressionante progresso inicial das autoridades na estabilização da economia”.
Estoque de crédito no Brasil avança 0,4% em fevereiro, diz BC
O estoque total de crédito no Brasil subiu 0,4% em fevereiro sobre o mês anterior, a R$6,487 trilhões, divulgou o Banco Central nesta quarta-feira. No mês, a inadimplência no segmento de recursos livres avançou a 4,5%, ante 4,4% no mês anterior. Já o spread bancário no mesmo segmento foi a 29,7 pontos percentuais, ante 28,1 pontos em janeiro.
China busca estreitar laços com vizinhos para reduzir impacto de tarifas dos EUA
O presidente chinês, Xi Jinping, e outros membros importantes do Partido Comunista se reuniram para discutir o aprofundamento dos laços de segurança e comércio com o restante da região.
Dow Jones Futuro acelera perdas após China retaliar tarifas de Trump
Os índices futuros dos EUA passaram a acelerar as perdas hoje após a China anunciar tarifas retaliatórias sobre produtos dos EUA na mais recente escalada das tensões comerciais. A China anunciou que aplicará uma taxa de 84% sobre produtos americanos a partir de quinta-feira. À meia-noite (horário dos EUA), entraram em vigor as tarifas recíprocas impostas pelo presidente Donald Trump, incluindo alíquotas de até 104% sobre produtos chineses.
- Dow Jones Futuro: -1,42%
- S&P 500 Futuro: -1,18%
- Nasdaq Futuro: -0,86%
Banco da Inglaterra alerta que Reino Unido está exposto a riscos de impacto global das tarifas de Trump
Os riscos de um impacto na economia global e de novas quedas acentuadas nos mercados financeiros aumentaram devido às tarifas de importação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Reino Unido está exposto às consequências, disse o Banco da Inglaterra. “A probabilidade de eventos adversos e a gravidade potencial de seu impacto aumentaram”, disse o Comitê de Política Financeira do banco central nesta quarta-feira. Uma grande mudança no comércio global pode prejudicar o sistema financeiro ao enfraquecer o crescimento econômico, disse o comitê em um resumo de uma reunião de dois dias que terminou na terça-feira. “Como o Reino Unido é uma economia aberta com um grande setor financeiro, os riscos globais são particularmente relevantes para a estabilidade financeira do país”, disse o comunicado do FPC. A liquidação nos mercados de títulos globais desde que Trump anunciou seus planos tarifários na semana passada se intensificou nesta quarta-feira. (Reuters)
Principal representante cambial do Japão pede cooperação global para combater questões tarifárias
O Japão cooperará com o G7 e com o Fundo Monetário Internacional para ajudar a estabilizar o mercado após os danos causados pelas tarifas dos Estados Unidos, disse o principal representante cambial do país nesta quarta-feira. “A cooperação precisa ser internacional para evitar a instabilidade do mercado”, disse Atsushi Mimura a repórteres após uma reunião trilateral de autoridades do Ministério das Finanças do Japão, da Agência de Serviços Financeiros e do Banco do Japão. “Estamos discutindo urgentemente por meio de vários canais internacionais e bilaterais, incluindo o G7, países asiáticos e organizações internacionais como o FMI, (…) e continuaremos a nos esforçar ao máximo para fazer isso”, disse ele. Mimura disse que o governo está “altamente alarmado” com o movimento do câmbio, incluindo aquele impulsionado por especuladores, observando que o mercado tem estado volátil recentemente. A reunião trilateral é normalmente realizada em épocas de turbulência no mercado, em parte como um gesto de que as autoridades estão dispostas a agir. Uma reunião semelhante foi realizada pela última vez em agosto do ano passado, quando as ações despencaram em todo o mundo. (Reuters)
Tarifas de Trump entram em vigor e causam mais perdas e alertas para o mercado
Tarifas de Trump abalaram uma ordem comercial global que persiste há décadas, aumentaram os temores de recessão e eliminaram trilhões de dólares do valor de mercado.
Ata do Fed pode mostrar escopo de debate sobre tarifas antes do “Dia da Libertação” de Trump
A preocupação das autoridades do Federal Reserve com os riscos de estagflação durante a reunião do mês passado pode ficar mais clara nesta quarta-feira com a divulgação da ata do encontro, que aconteceu antes do anúncio das tarifas do presidente Donald Trump em 2 de abril. As autoridades do banco central dos EUA reconheceram, em sua reunião de 18 e 19 de março, que a perspectiva havia mudado da confiança na desaceleração da inflação e no crescimento contínuo para um sentimento quase universal de incerteza e preocupação de que os novos impostos de importação dos EUA aumentem a inflação, mesmo quando reduzem a demanda, o crescimento e, talvez, o emprego. “A incerteza em torno das perspectivas econômicas aumentou”, no comunicado de 19 de março, que também abandonou uma referência anterior aos riscos enfrentados pela economia como “aproximadamente equilibrados” para dizer que estava “atento aos riscos de ambos os lados de seu mandato duplo”. Esse comunicado, no entanto, foi baseado nos anúncios comerciais iniciais e em outras ações que Trump havia tomado até aquele momento desde seu retorno à Casa Branca em 20 de janeiro. (Reuters)
China busca estreitar laços com vizinhos para reduzir impacto de tarifas dos EUA
O presidente chinês, Xi Jinping, e outros membros importantes do Partido Comunista se reuniram para discutir o aprofundamento dos laços de segurança e comércio com o restante da região.
Países da UE devem aprovar primeira retaliação contra tarifas dos EUA
Os países da União Europeia devem aprovar nesta quarta-feira as primeiras contramedidas do bloco contra as tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, juntando-se à China e ao Canadá na retaliação e na escalada de um conflito que pode se tornar uma guerra comercial global. A aprovação ocorrerá no dia em que as tarifas “recíprocas” de Trump sobre a UE e dezenas de países entram em vigor, incluindo tarifas de 104% sobre a China, ampliando seu ataque tarifário e estimulando vendas mais generalizadas nos mercados financeiros. O bloco de 27 nações enfrenta tarifas de importação de 25% sobre aço, alumínio e automóveis, bem como as novas tarifas mais amplas de 20% para quase todos os outros produtos, de acordo com a política de Trump de atingir os países que, segundo ele, impõem altas barreiras às importações dos EUA. A Comissão Europeia, que coordena a política comercial da UE, propôs na segunda-feira tarifas extras, em sua maioria de 25%, sobre uma série de importações dos EUA em resposta específica às tarifas norte-americanas de metais. A Comissão ainda está avaliando como responderá aos impostos sobre automóveis e outros. (Reuters)
Agenda do dia
Na manhã desta quarta-feira (9), o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa de uma audiência com representantes do Banco Morgan Stanley e investidores, entre 9h15 e 10h15. Em seguida, das 11h às 12h, reúne-se com os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego). Ambos os compromissos são fechados à imprensa. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, às 7h (horário de Brasília), da sessão de abertura da 9ª Reunião de Cúpula de Chefes de Estado da CELAC, no Banco Central de Honduras. Às 10h, ele participa de um almoço oferecido pela presidenta de Honduras aos chefes de Estado e delegações. Às 11h10, Lula parte de volta para Brasília. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem uma reunião às 9h com Wopke Hoekstra, comissário para a Ação do Clima da União Europeia. Às 10h, encontra-se com Flávio César Mendes de Oliveira, presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz).
China expressa “grave preocupação” na OMC sobre tarifas “imprudentes” de Trump
A China disse à Organização Mundial do Comércio (OMC) nesta quarta-feira que a decisão dos Estados Unidos de impor tarifas recíprocas a Pequim ameaça desestabilizar ainda mais o comércio global. “A situação se agravou perigosamente. Como um dos membros afetados, a China expressa séria preocupação e firme oposição a esse movimento imprudente”, disse a China em uma declaração à OMC nesta quarta-feira, que foi enviada à Reuters pela missão chinesa na OMC.
Com Brent em queda, Petrobras desaba após topo histórico e investidor entra em alerta
Análise técnica aponta que PETR4 perdeu força compradora e pode estender quedas.
BC do Japão mantém postura de aumento dos juros, mas sinaliza pausa por riscos tarifários dos EUA
O presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, disse que o banco central deve avaliar “sem preconceitos” se a economia está no caminho certo para atingir sua projeção, sugerindo a chance de uma pausa nos aumentos da taxa de juros conforme as tarifas dos Estados Unidos abalam os mercados. Embora ainda esteja abaixo da meta de 2% do banco central, a inflação subjacente do Japão está acelerando gradualmente à medida que os aumentos salariais continuam, disse Ueda nesta quarta-feira, acrescentando que as condições econômicas e de preços estão avançando em linha com suas previsões. “Mas precisamos prestar a devida atenção aos riscos, especialmente a recente incerteza crescente sobre os acontecimentos na política comercial de cada país”, disse Ueda em um discurso, destacando o alarme do Banco do Japão sobre os possíveis danos das tarifas dos EUA. Ueda reiterou que o banco central continuará a aumentar a taxa de juros se a economia seguir melhorando e em linha com suas projeções atuais. (Reuters)
Barris de petróleo caem 3% e minério de ferro recua 2%
Os preços do petróleo caíram para o menor nível em mais de quatro anos no início do pregão desta quarta devido às preocupações com a demanda, alimentadas por uma guerra tarifária crescente entre os EUA e a China, as duas maiores economias do mundo, e uma perspectiva de aumento da oferta. As cotações do minério de ferro na China caíram para mínima de 6 meses e meio com intensificação da guerra comercial global.
- Petróleo WTI, -3,52%, a US$ 57,48 o barril
- Petróleo Brent, -3,47%, a US$ 60,64 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -2,68%, a 689,00 iuanes (US$ 93,88)
Bolsas da Europa caem até 3% com repercussão de novas tarifas
As bolsas europeias abriram em baixa, pressionadas pelo início da vigência das tarifas específicas dos EUA, enquanto os mercados tentam sustentar o otimismo da sessão anterior. Os mercados europeus fecharam em alta na terça-feira, interrompendo uma sequência de quatro dias de perdas. A alta ocorreu após as ações da região Ásia-Pacífico terem iniciado uma recuperação global, à qual as ações americanas também se juntaram inicialmente, antes de recuarem. O desconforto com as consequências das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, e as medidas retaliatórias dos parceiros comerciais dos EUA pesaram sobre os mercados, à medida que as preocupações sobre o anúncio de mais taxas aumentaram e a incerteza persistiu.
- STOXX 600: -2,95%
- DAX (Alemanha): -2,52%
- FTSE 100 (Reino Unido): -2,60%
- CAC 40 (França): -2,55%
- FTSE MIB (Itália): -2,58%
Bolsas da Ásia fecham dia de forma mista; Japão cai 3% e China sobe 1%
Os índices acionários da China e de Hong Kong fecharam de forma mista nesta quarta-feira, depois que o país publicou um documento oficial indicando abertura para negociações após as tarifas de 104% impostas pelos Estados Unidos, e com as promessas do Estado de apoiar o mercado local. Nesta quarta-feira, a China disse que tomará medidas resolutas e eficazes para proteger seus direitos e interesses em resposta diante das taxas de 104% do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as importações chinesas. A China também divulgou um documento que apontou que Pequim está disposta a se comunicar com Washington para resolver diferenças e atritos que considera normais para as duas maiores economias do mundo.
- Shanghai SE (China), +1,31%
- Nikkei (Japão): -3,93%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +0,68%
- Kospi (Coreia do Sul): -1,74%
- ASX 200 (Austrália): -1,80%
Mais tarifas: China anuncia tarifas adicionais de 84% sobre produtos dos EUA
Ministro das Finanças chinês anunciou agora que as novas tarifas vão vigorar a partir de amanhã.
EUA: índices futuros operam mistos novos novas tarifas no radar
À meia-noite (horário dos EUA) desta quarta-feira (9), entraram em vigor as tarifas recíprocas impostas pelo presidente Donald Trump, incluindo alíquotas de até 104% sobre produtos chineses. A medida mantém vivos os temores de recessão e abala uma ordem comercial global consolidada há décadas. Os índices futuros de Nova York operam sem direção definida neste momento. O agravamento do conflito comercial — com Trump elevando as tarifas sobre produtos chineses para até 104% — gerou críticas de investidores, como Bill Ackman, e levou economistas do JPMorgan e do Goldman Sachs a revisarem para cima a probabilidade de uma recessão nos EUA. O cenário também tende a dificultar a resposta do Federal Reserve (Fed), caso as tarifas pressionem a inflação. Os mercados depositaram suas esperanças nas negociações, mas até agora parece que Washington e Pequim estão caminhando para um confronto.
- Dow Jones Futuro: -0,44%
- S&P 500 Futuro: -0,06%
- Nasdaq Futuro: +0,50%
Abertura de mercados
Com a entrada em vigor das tarifas recíprocas dos Estados Unidos, os mercados sofriam novo abalo nesta quarta-feira, com mais perdas nas ações e uma liquidação nos títulos norte-americanos que provocava temores de que fundos estrangeiros estejam fugindo de ativos dos EUA. As tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, a dezenas de países entraram em vigor nesta quarta, incluindo taxas de 104% sobre produtos chineses, aprofundando sua guerra comercial global. Essa semana trouxa aos mercados uma volatilidade similar à de épocas de crise, apagando trilhões de dólares em valor das ações e atingindo as commodities e os mercados emergentes com força. Muitos agora temem que as tarifas de Trump serão duras o suficiente para provocar uma recessão e forçar o Federal Reserve a cortar os juros e se desfazer de sua carteira de Treasuries. O dia terá ainda a divulgação às 15h da ata da última reunião do Fed, que pode deixar mais clara a preocupação das autoridades do banco central norte-americano com os riscos de “estagflação”, embora o encontro tenha acontecido antes do anúncio das tarifas em 2 de abril. Na pauta nacional, o Banco Central divulga os dados de juros e spread de fevereiro às 8h30. Às 9h, o IBGE informa o resultado das vendas no varejo e dos preços ao produtor também de fevereiro. Já o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, participa de almoço da Frente Parlamentar do Comércio sobre a reforma do Imposto de Renda, às 12h. Por sua vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de reunião da Celac em Honduras. (Reuters)
Principais índices em Nova York terminaram ontem com novas quedas amplas
Investidores em Wall Street se frustraram novamente com a guerra comercial entre EUA e China, após o governo Trump retaliar a retaliação chinesa e ampliar as tarifas para 104% contra o país asiático. Os investidores precisarão ver mais estabilidade na política comercial para que voltem às compras, disse à CNBC Robert Ruggirello, diretor de investimentos da Brave Eagle Wealth Management. “Tem que haver algum poder de permanência, algo onde as corporações possam tomar decisões de alocação de capital de longo prazo. Elas precisam ter confiança em uma política consistente”, disse.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -0,84 | 37.645,59 |
S&P 500 | -1,57 | 4.982,77 |
Nasdaq | -2,15 | 15.267,91 |
DIs: juros futuros fecharam sessão de ontem com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,765 | 0,065 |
DI1F27 | 14,390 | 0,175 |
DI1F28 | 14,245 | 0,200 |
DI1F29 | 14,325 | 0,160 |
DI1F31 | 14,590 | 0,110 |
DI1F32 | 14,680 | 0,140 |
DI1F33 | 14,710 | 0,120 |
DI1F34 | 14,680 | 0,110 |
DI1F35 | 14,700 | 0,070 |
Dólar comercial terminou ontem com alta de 1,46%
O dólar disparou pela terceira vez seguida diante do real e chegou a ultrapassar a marca dos R$ 6. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos de 0,28%, aos 102,96pontos.
- Venda: R$ 5,997
- Compra: R$ 5,997
- Mínima: R$ 5,861
- Máxima: R$ 6,005
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
MGLU3 | -13,41 | 8,78 |
CSAN3 | -5,99 | 6,59 |
CSNA3 | -5,70 | 7,77 |
BRKM5 | -5,62 | 8,90 |
VALE3 | -5,48 | 49,20 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
CPFE3 | 3,39 | 38,70 |
LWSA3 | 2,67 | 2,69 |
CXSE3 | 2,58 | 15,13 |
POMO4 | 2,56 | 6,00 |
AZZA3 | 2,19 | 24,75 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
PETR4 | 93.024 | -3,56 |
VALE3 | 85.320 | -5,48 |
ITUB4 | 45.503 | 0,03 |
MGLU3 | 39.760 | -13,41 |
BBDC4 | 39.566 | -2,75 |
Ibovespa fechou ontem com baixa de 1,32%, aos 123.931,89 pontos
- Máxima: 127.651,60
- Mínima: 123.454,24
- Diferença para a abertura: -1.656,20 pontos
- Volume: R$ 27,90 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (7): -1,31%
- Terça-feira (8): -1,32%
- Semana: -2,61%
- Abril: -4,86%
- 2T25: -4,86%
- 2025: +3,03%
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