Homem de 58 anos morre durante caminhada dentro do Parque Ceret, no Tatuapé, Zona Leste de SP
Secretaria da Segurança Pública afirmou que o homem não apresentava sinais de violência. Caso foi encaminhado para o 30º Distrito Policial do bairro e registrado como morte suspeita. Parque Ceret na Zona Leste de São Paulo Tatiana Santiago/G1 Um homem de 58 anos morreu na manhã de domingo (16) durante uma caminhada no Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador (Ceret), no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. Segundo a Prefeitura de SP, ele passou mal dentro do parque e a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada, constatando a morte no local. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp A Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana também foram acionadas e isolaram o local. A gestão municipal disse que lamenta o ocorrido. Já a administração e coordenação do Ceret afirmaram que estão dando todo o suporte necessário à família e ao trabalho das autoridades policiais. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o homem não apresentava sinais de violência. O caso foi encaminhado para o 30º Distrito Policial do bairro e registrado como morte suspeita. Onde de valor em SP Termômetro registra 38ºC no ano passado na cidade de São Paulo Eduardo Hernandes/Futura Press/Estadão Conteúdo Assim como o resto da cidade, o bairro do Tatuapé também teve um forte calor. Os termômetros na capital paulista chegaram a 34°C e sem registro de chuvas no bairro durante todo o dia. Essa nova onda de calor que atinge São Paulo e toda a região Sudeste do país vai até pelo menos 21 de fevereiro e pode elevar os termômetros ao patamar de 37°C nesta segunda-feira (17) na capital paulista. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a semana será marcada por temperaturas acima dos 33°C todos os dias. Veja a previsão do Inmet para esta semana na cidade de SP: Segunda-feira (17/2): Mínima de 21ºC / Máxima de 37ºC Terça-feira (18/2): Mínima de 20ºC / Máxima de 35ºC Quarta-feira (19/2): Mínima de 21ºC / Máxima de 33ºC Quinta-feira (20/2): Mínima de 21ºC / Máxima de 35ºC Sexta-feira (21/2): Mínima de 20ºC / Máxima de 33ºC Pela previsão da Climatempo, os termômetros podem bater 38ºC na terça. Veja abaixo a previsão para esta semana: Previsão do tempo para essa semana na capital paulista. Reprodução/g1 Segundo o (Inmet), o registro mais alto de temperatura na capital paulista foi em 2014, quando os termômetros bateram 37,8°C, no dia 16 de outubro daquele ano. Esse é o registro mais alto desde o início das medições, em 1943, na estação do Inmet no Mirante de Santana, Zona Norte. Anteriormente, a maior temperatura histórica tinha sido em 1999, quando a capital teve 37°C. Alerta da Defesa Civil Por causa desse alta acima do esperado nas temperaturas, a Defesa Civil do estado de São Paulo emitiu um alerta de altas temperaturas para todo o território paulista de domingo (16) até a próxima quarta-feira (19). Segundo o órgão, a atuação de uma massa de ar quente deve aumentar a sensação de calor e de tempo abafado em diversas regiões do estado. As máximas podem chegar a: 38°C na região de Itapeva e Vale do Ribeira; 36°C na Baixada Santista e nas regiões de São José dos Campos, Araçatuba, Marília e Presidente Prudente; 35°C no Litoral Norte e nas regiões de Bauru e Araraquara; 34°C nas regiões do Vale do Paraíba, Presidente Prudente, Barretos e Franca; 33°C nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Sorocaba. Para driblar as altas temperaturas, o cardiologista Marcelo Franken, do Hospital Albert Einstein, recomenda procurar locais com sombra, ventilados ou com ar-condicionado para refrescar o corpo. O médico também destaca a importância de reforçar a hidratação e evitar a exposição ao sol no período em que as temperaturas são mais elevadas (10h às 16h). Termômetro marca 32°C na região de Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo MARCELO OLIVEIRA/RASPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Impactos da exposição ao calor extremo O ser humano é um animal homeotérmico, ou seja, possui a capacidade de regular a temperatura do próprio corpo e mantê-la constante, numa faixa entre 35,5°C e 37,5°C. Para isso, troca calor com o ambiente, se resfriando por meio da transpiração - seu principal mecanismo - e da dilatação de vasos sanguíneos. Quanto mais quente, maior a perda de água através do suor. Portanto, em dias de calor extremo é necessário reforçar a ingestão de líquidos para manter o organismo funcionando normalmente. A desidratação, por si só, é prejudicial ao sistema cardiovascular, podendo levar à queda de pressão e piora da função renal, além de aumentar os riscos de formação de coágulos, o que pode resultar em infartos e derrames. Os “oásis” de São Paulo: locais espalhados pela capital paulista ajudam a driblar o calorão "Quando a gente atinge estado de estresse [térmico], a resposta do organismo é taquicardia, quer dizer, aumentar a frequência cardíaca para compensar a queda da pressão. Essa taquicardia pode sobrecarregar o coração", diz o cardiologist


Secretaria da Segurança Pública afirmou que o homem não apresentava sinais de violência. Caso foi encaminhado para o 30º Distrito Policial do bairro e registrado como morte suspeita. Parque Ceret na Zona Leste de São Paulo Tatiana Santiago/G1 Um homem de 58 anos morreu na manhã de domingo (16) durante uma caminhada no Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador (Ceret), no bairro do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. Segundo a Prefeitura de SP, ele passou mal dentro do parque e a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada, constatando a morte no local. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp A Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana também foram acionadas e isolaram o local. A gestão municipal disse que lamenta o ocorrido. Já a administração e coordenação do Ceret afirmaram que estão dando todo o suporte necessário à família e ao trabalho das autoridades policiais. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o homem não apresentava sinais de violência. O caso foi encaminhado para o 30º Distrito Policial do bairro e registrado como morte suspeita. Onde de valor em SP Termômetro registra 38ºC no ano passado na cidade de São Paulo Eduardo Hernandes/Futura Press/Estadão Conteúdo Assim como o resto da cidade, o bairro do Tatuapé também teve um forte calor. Os termômetros na capital paulista chegaram a 34°C e sem registro de chuvas no bairro durante todo o dia. Essa nova onda de calor que atinge São Paulo e toda a região Sudeste do país vai até pelo menos 21 de fevereiro e pode elevar os termômetros ao patamar de 37°C nesta segunda-feira (17) na capital paulista. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a semana será marcada por temperaturas acima dos 33°C todos os dias. Veja a previsão do Inmet para esta semana na cidade de SP: Segunda-feira (17/2): Mínima de 21ºC / Máxima de 37ºC Terça-feira (18/2): Mínima de 20ºC / Máxima de 35ºC Quarta-feira (19/2): Mínima de 21ºC / Máxima de 33ºC Quinta-feira (20/2): Mínima de 21ºC / Máxima de 35ºC Sexta-feira (21/2): Mínima de 20ºC / Máxima de 33ºC Pela previsão da Climatempo, os termômetros podem bater 38ºC na terça. Veja abaixo a previsão para esta semana: Previsão do tempo para essa semana na capital paulista. Reprodução/g1 Segundo o (Inmet), o registro mais alto de temperatura na capital paulista foi em 2014, quando os termômetros bateram 37,8°C, no dia 16 de outubro daquele ano. Esse é o registro mais alto desde o início das medições, em 1943, na estação do Inmet no Mirante de Santana, Zona Norte. Anteriormente, a maior temperatura histórica tinha sido em 1999, quando a capital teve 37°C. Alerta da Defesa Civil Por causa desse alta acima do esperado nas temperaturas, a Defesa Civil do estado de São Paulo emitiu um alerta de altas temperaturas para todo o território paulista de domingo (16) até a próxima quarta-feira (19). Segundo o órgão, a atuação de uma massa de ar quente deve aumentar a sensação de calor e de tempo abafado em diversas regiões do estado. As máximas podem chegar a: 38°C na região de Itapeva e Vale do Ribeira; 36°C na Baixada Santista e nas regiões de São José dos Campos, Araçatuba, Marília e Presidente Prudente; 35°C no Litoral Norte e nas regiões de Bauru e Araraquara; 34°C nas regiões do Vale do Paraíba, Presidente Prudente, Barretos e Franca; 33°C nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Sorocaba. Para driblar as altas temperaturas, o cardiologista Marcelo Franken, do Hospital Albert Einstein, recomenda procurar locais com sombra, ventilados ou com ar-condicionado para refrescar o corpo. O médico também destaca a importância de reforçar a hidratação e evitar a exposição ao sol no período em que as temperaturas são mais elevadas (10h às 16h). Termômetro marca 32°C na região de Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo MARCELO OLIVEIRA/RASPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Impactos da exposição ao calor extremo O ser humano é um animal homeotérmico, ou seja, possui a capacidade de regular a temperatura do próprio corpo e mantê-la constante, numa faixa entre 35,5°C e 37,5°C. Para isso, troca calor com o ambiente, se resfriando por meio da transpiração - seu principal mecanismo - e da dilatação de vasos sanguíneos. Quanto mais quente, maior a perda de água através do suor. Portanto, em dias de calor extremo é necessário reforçar a ingestão de líquidos para manter o organismo funcionando normalmente. A desidratação, por si só, é prejudicial ao sistema cardiovascular, podendo levar à queda de pressão e piora da função renal, além de aumentar os riscos de formação de coágulos, o que pode resultar em infartos e derrames. Os “oásis” de São Paulo: locais espalhados pela capital paulista ajudam a driblar o calorão "Quando a gente atinge estado de estresse [térmico], a resposta do organismo é taquicardia, quer dizer, aumentar a frequência cardíaca para compensar a queda da pressão. Essa taquicardia pode sobrecarregar o coração", diz o cardiologista. Segundo o especialista, os grupos mais vulneráveis são crianças de até 2 anos e idosos acima dos 80, que desidratam mais rápido e podem não perceber que estão com sede. Pessoas com comorbidades também são sensíveis a altas temperaturas. Os pacientes diabéticos são sempre grupo de risco, em qualquer situação, porque eles têm o sistema imunológico mais comprometido. Eles têm alterações no sistema nervoso autônomo, que é aquele responsável pelas autorregulações, inclusive da temperatura. Com isso, os diabéticos ficam mais vulneráveis ao calor. Além disso, o estresse leva ao aumento da glicemia, quer dizer, o aumento da glicose no sangue, e pode contribuir para a descompensação da doença. 2 litros não valem para todos: saiba calcular quanto de água beber por dia